domingo, 28 de fevereiro de 2010

DOM CASMURRO - Machado de Assis ( Resumo)

INTRODUÇÃO
Maior escritor brasileiro de todos os tempos, Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) era um mestiço de origem humílima, filho de um mulato e de um lavadeira portuguesa dos Açores. Moleque de morro, magro, franzino e doentio, o maior escritor brasileiro se fez sozinho, adquirindo a sua vasta e espantosa cultura de forma inteiramente autoditada.
Ao estudar a obra de Machado de Assis, a crítica divide-a em duas fases bem distintas cujo marco deliminatório é o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas publicado em 1881. Até essa data, a obra machadiana é marcante romântica, e nela sobressai poesia, conto e romances como Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878). Tais obras pertencem pois, à chamada primeira fase.
A partir de 1881, com a publicação das Memórias, Machado de Assis muda de tal forma que Lúcia Miguel Pereira, biógrafa e estudiosa do escritor, chega a afirmar que "tal obra não poderia ter saído de tal homem", pois, "Machado de Assis liberou o demônio interior e começa uma nova aventura": a análise de caracteres, numa verdadeira dissecação da alma humana. É a Segunda fase, fase perpassada dos ingredientes do estilo realista.
Além de contos, poesia, teatro e crítica, integram essa fase os romances seguintes, entre os quais está o nosso Dom Casmurro (1900): Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908), seu último livro, pois morre nesse mesmo ano.
Toda essa obra está ligada ao estilo realista, embora seja correto reconhecer que um escritor da categoria ao estilo realista, embora seja correto reconhecer que um escritor da categoria de Machado de Assis não pode ficar preso às delimitações de um estilo de época.
Conforme observa Helen Caldwell, Dom Casmurro é "talvez o mais fino de todos os romances americanos de ambos os continentes" ("perhaps the finest of all American novels of either continent")
Construído em flash-back, o protagonista masculino (Dom Casmurro), já cinqüentão e solitário, tenta "atar as duas pontas da vida" (infância e velhice), contando a história de sua vida ao lado de Capitu, a qual acaba tomando conta do romance, dada a sua força e o seu mistério.
ENREDO DE DOM CASMURRO
A seguir, para que se possa acompanhar melhor a análise a que vamos proceder neste trabalho, transcrevemos aqui o enredo elaborado por Marisa Lajolo, em "Literatura comentada", da Abril Editora:
Dom Casmurro foi publicado em 1900 e é um dos romance mais conhecidos de Machado. Narra em primeira pessoa a estória de Bentinho que, por circunstância várias, vai se fechando em si mesmo e passa a ser conhecido como Dom Casmurro. Sua estória é a seguinte: Órfão de pai, criado com desvelo pela mãe (D. Glória), protegido do mundo pelo círculo doméstico e familiar (tia Justina, tio Cosme, José Dias), Bentinho é destinado à vida sacerdotal, em cumprimento a uma antiga promessa de sua mãe.
A vida do seminário, no entanto, não o atrai, já o namoro com Capitu, filha dos vizinhos. Apesar de comprometido pela promessa, também D. Glóri a sofre com a idéia de separar-se do filho único, interno no seminário. Por expediente de José Dias, o agregado da família, Bentinho abandona o seminário e, em seu lugar, ordena-se um escravo.
Correm os anos e com eles o amor de Bentinho e Capitu. Entre o namoro e o casamento, Bentinho se forma em Direito e estreita a sua amizade com um ex-colega de seminário, Escobar, que acaba se casando com Sancha, amiga de Capitu.
Do casamento de Bentinho e Capitu nasce Ezequiel. Escobar morre e, durante seu enterro, Bentinho julga estranha a forma qual Capitu contempla o cadáver. A partir daí, os ciúmes vão aumentando e precipita-se a crise. Á medida que cresce, Ezequiel se torna cada vez mais parecido com Escobar. Bentinho muito ciumento chega a planejar o assassinato da esposa e do filho, seguido pelo seu suicídio, mas não tem coragem. A tragédia dilui-se na separação do casal.
Capitu viaja com o filho para a Europa, onde morre anos depois. Ezequiel, já mocó, volta ao Brasil para visitar o pai, que apenas constata a semelhança entre e antigo colega de seminário. Ezequiel volta a viajar e morre no estrangeiro. Bentinho, cada vez mais fechado em usas dúvidas, passa a ser chamado de casmurro pelos amigos e vizinhos e põe-se a escrever de sua vida (o romance).
ORGANIZAÇÃO / ESTRUTURA
1) Dom Casmurro é narrado em primeira pessoa pelo protagonista masculino que dá nome ao romance, já velho e solitário, desiludido e amargurado pela casmurrice, conforme lhe está no apelido. A visão, pois, que temos dos fatos é perpassada da sua ótica subjetiva e unilateral: "tudo que sabemos do seu passado, de seus amores, de Capitu, só o conhecemos do seu ângulo" - observa o Prof. Delson Gonçalves Ferreira em estudo sobre Dom Casmurro. Em conseqüência disso, paira dúvida sobre o adultério de Capitu - dúvida que não se tem dissipado ao longo dos anos.
2) O romance , como já observamos, é construído a partir de um flash-back, por um cinqüentão solitário e casmurro, "à la recherche de temps perdu" ("à procura do tempo perdido"), o qual procura "atar as duas pontas da vida" ( infância e velhice). Perpassa. Pois, o romance uma atmosfera memorialista, dando a impressão de autobiografia, a qual, com o se sabe, não tem nada a ver com Machado de Assis.
3) O título do livro ("Dom Casmurro") reflete uma das características mais marcantes do protagonista masculino no crepúsculo da existência: a visão amarga e doída de quem foi traído e machucado pela vida, e, em conseqüência disso vai-se isolando e ensimesmando. "Não consultes dicionários, Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo" (Cap. I).
4) O romance se compõe de 148 capítulos curtos, com títulos bem precisos, que refletem o seu conteúdo. A narrativa vai lenta até o capítulo XCVII, a partir do qual se acelera, como declara o próprio narrador, ao dar-se conta da sua lentidão: "Agora não há mais que levá-la a grandes pernadas, capítulo sobre capítulo, pouca emenda, pouca reflexão, tudo em resumo. Já esta página vale por meses, outras valerão por anos, e assim chegares ao final" (Cap. XCVII).
5) Assim, pois, até o capítulo XCVII, quando o narrador sai do seminário, "com pouco mais de dezessete anos", focaliza-se, em câmera lenta, a infância e a adolescência, dada necessidade do narrador traçar o perfil dos protagonistas da estória (Bentinho e Capitu), revelando, desde as entranhas, o caráter e as tendências de cada um: afinal, o adulto sempre se assenta no pilar da infância, como insinua Dom Casmurro, no final da narrativa, ao referir-se a Capitu: "Se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca" (Cap. CXLVIII).
6) Quanto ao lugar em que decorre a ação, trata-se do Rio de Janeiro da época do Império: há inúmeras referências a lugares, ruas, bairros, praças, teatros, salões de baile que evocam essa cidade imperial. Por outro lado, há também ligeiras referências a São Paulo, onde foi estudar Direito o ex-seminarista Bentinho, e também à Europa onde morre Capitu, e mesmo aos lugares sagrados, onde morre Ezequiel (Jerusalém).
7) Cronologicamente falando, a narrativa decorre durante o segundo Império, detendo-se mais o autor na inicia pela razão exposta no item 5. Contudo, construído sob a forma de flash-back; “o que domina no livro não é esse tempo cronológico; é o psicológico, que se passa dentro das personagens, dentro da própria vida”, observa o Prof. Delson Gonçalves. Debruçado sobre a reconstrução da longínqua inicia de outrora, o solitário e magoado Dom Casmurro vai reconstituindo o “tempo perdido” de sua existência, filtrando os fatos sob sua ótica de cinqüentão amargurado, revivendo a vida subjacente, que jaz nas suas entranhas.
Fote: mundovestibular.com.br

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Gota d'água de Chico Buarque e Paulo Pontes.


A Obra literária Gota d’agua, de Chico Buarque e Paulo Pontes, modifica a tragédia grega Medéia, de Eurípides, contextualizando-a com o Rio de Janeiro da década de 1970. transformando a protagonista na sofrida Joana e Jasão em um sambista, autor da canção que intitula a peça. Elementos presentes na cultura brasileira, como o samba e a macumba, são acrescentados ao mito, além da focalização no contexto brasileiro, no sofrimento de um povo pobre, morador de um conjunto habitacional e explorado por Creonte, dono das casas.
Em Gota d’água Joana abandona seu marido para juntar-se a Jasão, que faz sucesso no rádio com a música “Gota d’água”.
"Já lhe dei meu corpo, minha alegria
Já estanquei meu sangue quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta pro desfecho da festa
Por favor
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota dágua."

Então Jasão casa-se com Joana e com ela tem dois filhos, porém, ele apaixona-se por Alma, filha de Creonte e abandona o lar para casar com sua amada. Ao ser abandonada Joana pode apenas contar com a ajuda de seu casal de amigos e confidentes Corina e Egeu, a quem confia seus filhos.
Indignado com os juros abusivos cobrados por Creonte, Egeu lidera o “coro dos descontentes” incentivando seus vizinhos a protestarem contra o explorador.
Joana tentou reconquistar Jasão, porém não obteve sucesso e com isso decidiu largar tudo e ir embora para recomeçar sua vida junto com seu dois filhos. Para poder se organizar Joana pede ao pai das crianças que fique com elas por umas duas ou três semanas, ele por sua vez pede ajuda ao seu futuro sogro, Creonte, por estar sem dinheiro.
Joana então manda os filhos irem até a festa de casamento de Jasão e Alma levando um presente para esta última em sinal de que não havia mais ressentimento, porém ao entregarem o embrulho para Alma, Creonte, seu pai, não permitiu que abrisse julgando ser feitiço pelo fato de Joana ser macumbeira.
Com os seus planos de matar seus inimigos fracassados, Joana decide acabar com a sua vida. Abraça seus filhos, abre o embrulho com o bolo envenenado, dá ás crianças e depois come do mesmo.
No final Egeu leva o corpo de Joana no colo, Corina carrega as crianças e ambos põem os corpos na frente de Jasão e Creonte.
Crítica ao livro "Gota D'água"
O livro "Gota D'água" critica o capitalismo mostrando a realidade social da baixa classe brasileira, onde Creonte, personagem explorador do conjunto habitacional, cobrava juros abusivos dos moradores, caracterizando assim o capitalismo.
A partir da leitura do livro, podemos concluir que vivemos em uma sociedade onde a obtenção de lucros é o objetivo principal, o que faz com que as pessoas não pensem no bem estar do próximo.
Gota d'água
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque (1975)
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...(2x)
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água....
Fonte:www.mundovestibular.com,br

O CORTIÇO - Aluísio de Azevedo ( Resumo)


A Obra
O Cortiço (1890), expressão máxima do Naturalismo Brasileiro, apresenta como personagem principal João Romão, português que pode ser encarado como metáfora do capitalismo selvagem, pois tem como principal objetivo na vida enriquecer a qualquer custo. Ambicioso ao extremo, não mede esforços, sacrificando até a si mesmo. Veste-se mal. Dorme no mesmo balcão em que trabalha. Das verduras de sua horta, come as piores: o resto vende.
Mas sua ascensão não se vai basear apenas na autoflagelação. Explora descaradamente o próximo. O vinho que vende aos seus clientes é diluído em água (fica aqui nas entrelinhas a idéia de que o brasileiro está destinado a ser explorado pelo estrangeiro). Mas o mais sintomático de seu caráter está na sua relação com Bertoleza.
Era essa uma escrava que ganhava a vida vendendo peixe frito diante da venda de João Romão. Os dois tornam-se amantes. O protagonista aproveita as economias dela e, mentindo que havia comprado a sua carta de alforria, investe em seus próprios negócios, construindo três casinhas, imediatamente alugadas.
Com o tempo, de três chegam a 99 casinhas (na realidade, o progresso é devido não só ao tempo. Há também o dinheiro dos aluguéis que vai sendo investindo, numa postura claramente capitalista, e também o furto que João Romão e sua amante vão realizando do material de construção dos vizinhos), tornando-se o Cortiço São Romão (a maneira como Aluísio Azevedo descreve a origem e o estágio atual desse fervilhar tem claro gosto naturalista.
No primeiro aspecto, as condições do meio – água à vontade – permitiram que a moradia coletiva se desenvolvesse. Existe, nesse tópico, uma forte influência dos avanços que a Biologia estava tendo na época.
Quanto ao segundo aspecto, a maneira como são descritos os moradores em sua agitação, semelhantes a larvas minhocando num monte de esterco, é de uma escatologia tradicional a essa escola literária, rebaixadora ou mesmo aniquiladora da nobreza humana, ao comparar degradantemente suas personagens a animais, num processo conhecido como zoormorfismo). Aqui está a salvação do romance.
Aluísio Azevedo tem deficiências no trato de personagens, tornando-as psicologicamente pobres, o que pode ser desculpável, pois o Naturalismo tem uma predileção por tipos. Essa característica vem a calhar a um autor que se notabilizara como caricaturista.
De fato, os moradores do cortiço vão formar uma galeria de tipos extremamente rica, colorida, autorizando-nos a dizer que essa coletividade é que se torna a melhor personagem da obra. A moradia coletiva comporta-se como um só personagem, um ser vivo.
Nesse lugar, encontramos inúmeras figuras, cada uma representando um mergulho nas diferentes taras (o enfoque das patologias sexuais, apresentando o homem com um prisioneiro dos instintos carnais – bem longe da imagem idealizada de racionalidade e nobreza – é uma das predileções do Naturalismo) e facetas da decadência humana.
Há vários exemplos, como Neném, adolescente negra de libido explosiva que acaba perdendo a virgindade nas mãos de um empregado de João Romão. Cai na vida. Existe também Albino, de tendências homossexuais, ou então Machona, de pulso firme, tanto denotativa quanto conotativamente.
Botelho, homem corroído pelas hemorróidas (a menção a esse detalhe, degradante, é típica do Naturalismo) e pelo pior tipo de materialismo – o alimentado pela cobiça de quem não tem nada.
Pombinha, moça afilhada da prostituta Léonie, que é responsável também por sua iniciação sexual. A menina é noiva de João da Costa. Seu casamento seria a garantia de saída daquela moradia pobre. Mas sua mãe tinha escrúpulos que adiavam o casamento: enquanto a filha não se tornasse mulher – ou seja, tivesse sua primeira menstruação – não podia casar-se.
No entanto, a menarca estava por demais atrasada, o que se transformava num drama acompanhado pelos moradores do cortiço, que a tratavam como a flor mais preciosa (é também típica do Naturalismo essa força que os aspectos biológicos exercem sobre o caráter da personagem. Enquanto não tem sua primeira menstruação, é menina pura.
Tanto que, uma das poucas alfabetizadas e dotadas de tempo ocioso, dedica-se a ler e a escrever as cartas dos diversos moradores do cortiço, entrando em contato com a podridão das paixões humanas. Mas isso não macula sua inocência até o momento em que, mulher – ou seja, já capaz de menstruar e, portanto, cumprir seu papel biológico de reprodução –, adquire maturidade para entender o que se passa entre aquela multidão de machos e de fêmeas.
Com nojo de tudo o que via, desencanta-se). No fim, vira lésbica e cai na vida, principalmente por influência de sua iniciadora, Léonie (outra leitura interessante que se pode fazer em O Cortiço é captar o destino a que é submetida a mulher. Ou se torna objeto do homem, ou sabe seduzir, de objeto tornando-se sujeito, ou despreza-o totalmente. Qualquer uma dessas posições é, na óptica da obra, degradante).
Mas a mais famosa personagem é a mulata Rita Baiana. Flagramo-la voltando de uma temporada com seu mais novo namorado, Firmo. Ela representa a explosão de sensualidade de um tipo brasileiro (nesse ponto, há uma famosa característica do Naturalismo: o Determinismo. O comportamento humano, de acordo com essa doutrina filosófica, estaria condicionado a fatores de raça, meio e momento. Assim, Rita Baiana, como mulata e brasileira (raça e meio), seria sensual. Uma leitura mais rigorosa hoje entenderia essa doutrina como uma pseudociência a disfarçar um preconceito).
Como é adorada pelos homens, mulheres e crianças do cortiço, seu retorno é marcado por imensa festa. É nesse momento que acaba encantando o coração de Jerônimo, português recém-chegado à moradia, que viera para trabalhar na pedreira de João Romão.
Sua paixão faz com que se abrasileire imediatamente. Perde o vigor típico de sua raça para o trabalho. Passa até a gostar de nossa bebida e comida (mais uma vez, o meio influenciando a personalidade. Mais uma vez, o Determinismo, mesclado a visões preconceituosas).
Sua paixão vai esbarrar nos brios de Firmo, que chega a se desentender com o português. Num golpe de capoeira, rasga a barriga do estrangeiro com uma navalha.
Situação crítica, passa a morar num outro cortiço na mesma rua, apelidado de Cabeça de Gato (havia quem dissesse que esse segundo cortiço pertencia a alguém da nobreza, talvez até ao Conde d’Eu, marido da Princesa Isabel, o que revelaria a existência de gente que se beneficiava com o processo desorganizado de urbanização no Brasil, gerador de sub-moradias como os cortiços), o que acirra a rivalidade entre as duas moradias.
A situação piora quando Jerônimo manda matar a pauladas o seu rival. Enquanto foge com Rita Baiana (abandonando descaradamente sua esposa), as duas moradias mergulham num conflito. O Cortiço São Romão sofre a invasão dos moradores do Cabeça de Gato, que só é interrompida por causa de um incêndio que eclode.
Facilmente João Romão, rico, refaz o seu cortiço. Aliás, está com outros planos: quer subir o nível de seus moradores. É um reflexo de seu desejo: quer aceitação social. Para tanto, além de ativar uma vida social, sonha em se casar com a filha de seu vizinho, Zulmira.
Esse nobre morador era também português, há mais tempo estabelecido no Brasil. Seu nome: Miranda (assim como na relação entre Léonie e Pombinha, no caso Miranda e João Romão há uma demonstração do Determinismo. Personagens submetidas às mesmas influências acabam tendo o mesmo destino).
Havia-se mudado para a periferia na vã esperança de que, longe do Centro, sua esposa iria deixar de traí-lo. Inútil. Estela (esse era o nome dela) era obcecada por sexo, fazendo-o indiscriminadamente com os empregados e até com gente mais jovem, como Henriquinho, moleque que fora hospedado pelo marido.
Fazia-o até com o marido, mesmo brigados. De noite, os dois entregavam-se aos instintos; de dia, nem se falavam (a maneira como Miranda se utiliza de sua esposa é de uma escatologia de claro gosto naturalista: usa a mulher como alguém que recorre a uma escarradeira).
Miranda enxergava João Romão como inimigo provavelmente porque, além de estar com inveja de seu enriquecimento volumoso, sentia-se incomodado com aquela gentalha agitada grudada nos fundos de sua casa. No entanto, entra em acordo de interesses com seu agora ex-inimigo. Miranda tem a nobreza de que João Romão necessita. João Romão tem o dinheiro de que Miranda necessita. Nada mais conveniente do que a união de famílias.
O problema era Bertoleza. Sem o mínimo escrúpulo, João Romão denuncia aos herdeiros do antigo dono dela o paradeiro dessa escrava fugida. Só que ele não contava que ela, quando da visão dos soldados, fosse rasgar sua própria barriga com a mesma faca com que tratava peixe, estrebuchando como uma anta até morrer (essa cena final, dotada de inúmeros traços degradantes, é um dos primores do estilo naturalista. Vale a pena ser lida).
Ironicamente, assim que essa espantosa cena se desenrola, pára diante da casa de João Romão uma carruagem. Dela descem pessoas que vinham entregar uma homenagem ao protagonista, por ter-se mostrado um homem preocupado com a situação do negro e a causa abolicionista.
Um final irônico, bem ao sabor de Eça de Queirós, seu grande mestre (há quem enxergue nessa filiação queirosiana uma explicação para os lusitanismos tão comuns nos textos de Aluísio Azevedo. Na realidade, a justificativa para esse fato é outra.
Em primeiro lugar, esse autor naturalista é filho de portugueses, o que já faria compreensível o emprego de expressões típicas da variante européia de nossa língua. Além disso, o escritor é nascido e criado em São Luís do Maranhão, cidade que, na época, ainda mantinha fortíssimos vínculos com Portugal, influenciando até em sua linguagem).
Fonte:www.mundovestibular.com.br

Chapeuzinho Vermelho (Irmãos Grimm)


Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de olhos negros e louros cabelos cacheados, tão graciosa quanto valiosa.
Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma curta capa com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos louros e os olhos negros da menina.
Daquele dia em diante, a menina não quis mais saber de vestir outra roupa, senão aquela e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de “Chapeuzinho Vermelho”.
Além da mãe, Chapeuzinho Vermelho não tinha outros parentes, a não ser uma avó bem velhinha, que nem conseguia mais sair de casa. Morava numa casinha, no interior da mata.
De vez em quando ia lá visitá-la com sua mãe, e sempre levavam alguns mantimentos.
Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais a avó gostava muito mas, quando acabou de assar os quitutes, estava tão cansada que não tinha mais ânimo para andar pela floresta e levá-las para a velhinha.
Então, chamou a filha:
— Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó, ela gostará muito. Disseram-me que há alguns dias ela não passa bem e, com certeza, não tem vontade de cozinhar.
— Vou agora mesmo, mamãe.
— Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar do caminho certo. Há muitos perigos na floresta!
— Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe. A mãe arrumou as broas em um cesto e colocou também um pote de geléia e um tablete de manteiga. A vovó gostava de comer as broinhas com manteiga fresquinha e geléia.
Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto e foi embora. A mata era cerrada e escura. No meio das árvores somente se ouvia o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, o ruído dos machados dos lenhadores.
A menina ia por uma trilha quando, de repente, apareceu-lhe na frente um lobo enorme, de pêlo escuro e olhos brilhantes.
Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela devia ser macia e saborosa. Queria mesmo devorá-la num bocado só. Mas não teve coragem, temendo os cortadores de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima. Por isso, decidiu usar de astúcia.
— Bom dia, linda menina — disse com voz doce.
— Bom dia — respondeu Chapeuzinho Vermelho.
— Qual é seu nome?
— Chapeuzinho Vermelho
. — Um nome bem certinho para você. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, onde está indo assim tão só?
— Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.
— Muito bem! E onde mora sua avó?
— Mais além, no interior da mata.
— Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.
— Numa casinha com as venezianas verdes, logo29 após o velho engenho de açúcar.
O lobo teve uma idéia e propôs:
— Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer uma aposta, para ver quem chega primeiro. Eu irei por aquele atalho lá abaixo, e você poderá seguir por este. Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta.
— Um, dois, três, e já! — gritou o lobo.
Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera para ele o trajeto mais breve, e não demorou muito para alcançar a casinha da vovó.
Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas.
— Quem é? — perguntou a avó.
O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder:
— Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa, um vidro de geléia e manteiga fresca.
A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu:
— Puxe a tranca, e a porta se abrirá.
O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo e devorou a pobre vovozinha, antes que ela pudesse gritar.
Em seguida, fechou a porta. Enfiou-se embaixo das cobertas e ficou à espera de Chapeuzinho Vermelho. A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do lobo e da aposta sobre quem chegaria primeiro. Ia andando devagar pelo atalho, parando aqui e acolá: ora era atraída por uma árvore carregada de pitangas, ora ficava observando o vôo de uma borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para colher um maço de flores do campo, encantou-se a observar uma procissão de formigas e correu atrás de uma joaninha.
Finalmente, chegou à casa da vovó e bateu de leve na porta.
— Quem está aí? — perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.
Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca, mas pensou que fosse porque a vovó ainda estava gripada.
— É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas, um pote de geléia e manteiga bem fresquinha!
Mas aí o lobo se lembrou de afinar a voz cavernosa antes de responder:
— Puxe o trinco, e a porta se abrirá.
— Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta.
O lobo estava escondido, embaixo das cobertas, só deixando aparecer a touca que a vovó usava para dormir.
Coloque as broinhas, a geléia e a manteiga no armário, minha querida netinha, e venha aqui até a minha cama. Tenho muito frio, e você me ajudará a me aquecer um pouquinho.
Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo das cobertas. Mas estranhou o aspecto da avó. Antes de tudo, estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi reparando:
— Oh, vovozinha, que braços longos você tem!
— São para abraçá-la melhor, minha querida menina!
— Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem!
— São para enxergar também no escuro, minha menina!
— Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem!
— São para ouvir tudo, queridinha!
— Oh, vovozinha, que boca enorme você tem!
— É para engolir você melhor!!!
Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento só, comeu a pobre Chapeuzinho Vermelho.

— Agora estou realmente satisfeito — resmungou o lobo. Estou até com vontade de tirar uma soneca, antes de retomar meu caminho.
Voltou a se enfiar embaixo das cobertas, bem quentinho. Fechou os olhos e, depois de alguns minutos, já roncava. E como roncava! Uma britadeira teria feito menos barulho.
Algumas horas mais tarde, um caçador passou em frente à casa da vovó, ouviu o barulho e pensou: “Olha só como a velhinha ronca! Estará passando mal!? Vou dar uma espiada.”
Abriu a porta, chegou perto da cama e… quem ele viu?
O lobo, que dormia como uma pedra, com uma enorme barriga parecendo um grande balão!
O caçador ficou bem satisfeito. Há muito tempo estava procurando esse lobo, que já matara muitas ovelhas e cabritinhos.
— Afinal você está aqui, velho malandro! Sua carreira terminou. Já vai ver!
Enfiou os cartuchos na espingarda e estava pronto para31 atirar, mas então lhe pareceu que a barriga do lobo estava se mexendo e pensou: “Aposto que este danado comeu a vovó, sem nem ter o trabalho de mastigá-la! Se foi isso, talvez eu ainda possa ajudar!”.
Guardou a espingarda, pegou a tesoura e, bem devagar, bem de leve, começou a cortar a barriga do lobo ainda adormecido.
Na primeira tesourada, apareceu um pedaço de pano vermelho, na segunda, uma cabecinha loura, na terceira, Chapeuzinho Vermelho pulou fora.
— Obrigada, senhor caçador, agradeço muito por ter me libertado. Estava tão apertado lá dentro, e tão escuro… Faça outro pequeno corte, por favor, assim poderá libertar minha avó, que o lobo comeu antes de mim.
O caçador recomeçou seu trabalho com a tesoura, e da barriga do lobo saiu também a vovó, um pouco estonteada, meio sufocada, mas viva.
— E agora? — perguntou o caçador. — Temos de castigar esse bicho como ele merece!
Chapeuzinho Vermelho foi correndo até a beira do córrego e apanhou uma grande quantidade de pedras redondas e lisas. Entregou-as ao caçador que arrumou tudo bem direitinho, dentro da barriga do lobo, antes de costurar os cortes que havia feito.
Em seguida, os três saíram da casa, se esconderam entre as árvores e aguardaram.
Mais tarde, o lobo acordou com um peso estranho no estômago. Teria sido indigesta a vovó? Pulou da cama e foi beber água no córrego, mas as pedras pesavam tanto que, quando se abaixou, ele caiu na água e ficou preso no fundo do córrego.
O caçador foi embora contente e a vovó comeu com gosto as broinhas. Chapeuzinho Vermelho prometeu a si mesma nunca mais esquecer os conselhos da mamãe: “Não pare para conversar com ninguém, e vá em frente pelo seu — caminho”.
Fonte
Alfabetização : livro do aluno / Ana Rosa Abreu ... [et al.] Brasília : FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000. 3 v. : 128 p. n. 2..
Curiosidades
Para quem não sabe os Irmãos Grimm chamavam-se Jacob e Wilhelm Grimm, nasceram na Alemanha em 1785 e 1786. Eles eram estudiosos do Folclore alemão, da língua Alemã , da mitologia e Direito. Escreveram seus famosos contos graças a uma extensa pesquisa dos contos que faziam parte do folclore do povo alemão. Eles adaptaram contos do folclore alemão, até então direcionados para adultos, para as crianças. Em 1812 publicaram Contos da Criança e do Lar, contendo uma coletânea de 51 contos infantis, resultado do talento e da pesquisa de ambos. A partir de então tornaram-se conhecidos vários personagens e histórias. A nossa imaginação agradece aos Irmãos Grimm !!!
Aquelas famosas músicas, que nós já ouvimos muitas e muitas vezes, tanto da Chapeuzinho Vermelho como de outras histórias infantis foram feitas pelo João de Barro (o Braguinha).
Pela Estrada (Braguinha)
Pela estrada a fora, eu vou bem sozinha
Levar esses doces para a vovozinha
Ela mora longe, o caminho é deserto
E o lobo mau passeia aqui por perto
Mas à tardinha, ao sol poente
Junto à mamãezinha dormirei contente
Lobo Mau (Braguinha)
Eu sou o lobo mau,
Lobo mau, lobo mau
Eu pego as criancinhas
Pra fazer mingau!
Hoje estou contente,
Vai haver festança
Tenho um bom petisco
Para encher a minha pança
Fonte:www.mundovestibular.combr

Resumo de Iracema - José de Alencar


PERSONAGENS:
Iracema: cabelos negros e longos, era a virgem dos lábios de mel;
Martim Soares Moreno: guerreiro branco que representa o colonizador europeu, era amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos Tabajaras. Os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo;
Moacir: filho de Iracema representa no livro o primeiro brasileiro;
Araquém: o feiticeiro da tribo Tabajara e pai de Iracema;
Caubi: irmão de Iracema;
Poti: índio Pitiguara, que se considerava irmão de Martim;
Batuirité: avô de Poti;
Jacaúna: irmão de Poti;
Irapuã: chefe dos Tabajaras; apaixonado por Iracema.
Obra escrita em terceira pessoa, onde existe um narrador-observador, isto é, um narrador que caracteriza os personagens a partir do que pode observar de seus sentimentos e comportamento.
Durante uma caçada, Martim se perdeu dos companheiros pitiguaras e se pôs a caminhar sem rumo durante três dias. No interior das matas pertencentes à tribo dos tabajaras, Iracema se deparou com Martim. Surpresa e amedrontada, a índia feriu o branco no rosto com uma flechada. Ele não reagiu. Arrependida, a moça correu até Martim e ofereceu-lhe hospitalidade, quebrando com ele a flecha da paz.
Martim foi recebido na cabana de Araquém, que ali morava com a filha. Ao cair da noite, Araquém havia deixado seu hóspede sozinho, para que ele fosse servido pelas mais belas índias da tribo. O jovem branco estranhou que entre elas não estivesse Iracema, a qual lhe explicou que não poderia servi-lo porque era quem conhecia o segredo da bebida oferecida ao pajé e devia prepará-la.
Naquela noite, os tabajaras recepcionavam festivamente seu grande chefe Irapuã, vindo para comandar a luta contra os inimigos pitiguaras. Aproveitando-se da escuridão, Martim resolveu ir-se embora. Ao penetrar na mata, surgiu-lhe à frente o vulto de Iracema. Visivelmente magoada, ela o seguira e lhe perguntou se alguém lhe fizera mal, para ele fugir assim. Percebendo sua ingratidão, Martim se desculpou. Iracema pediu-lhe que esperasse, para partir, a volta, no dia seguinte, de Caubi, que o saberia guiar pela mata. O guerreiro branco voltou com Iracema e dormiu sozinho na cabana.
Na manhã seguinte, incitados por Irapuã, os tabajaras se prepararam para a guerra contra os pitiguaras, que estavam permitindo a entrada dos brancos. Martim foi passear com Iracema. Ele estava triste; ela lhe perguntou se eram saudades da noiva, que deixara para trás. Apesar da negativa de Martim, a moça o levou para um bosque silencioso e prometeu fazê-lo ver a noiva; deu-lhe gotas de uma bebida que ela preparou. Após tomá-las, Martim adormeceu e sonhou com Iracema; inconsciente, ele pronunciou o nome da índia e a abraçou; ela se deixou abraçar e os dois se beijaram. Quando Iracema ia se afastando, apareceu Irapuã, que declarou amor à assustada moça e ameaçou matar Martim. Diante da reação contrária dela, Irapuã se foi, ainda mais apaixonado. Apaixonada, porém, estava Iracema por Martim e passou a ficar preocupada pela vida dele.
Na manhã seguinte, Martim achou Iracema triste, ao anunciar-lhe que ele poderia partir logo. Para fazê-la voltar à alegria, ele disse que ficaria e a amaria. Mas a índia lhe informou que quem se relacionasse com ela morreria, porque, por ser filha do pajé, guardava o segredo da Jurema. Ambos sofriam com a idéia da separação.
Seguindo Caubi, Martim partiu triste, acompanhado por Iracema, também triste. Com um beijo, os dois se despediram e o branco continuou sua caminhada somente com Caubi. Irapuã, à frente de cem guerreiros, cercou os caminhantes para matar Martim. Caubi se opôs e soltou o grito de guerra, ouvido na cabana por Araquém e pela filha. Esta correu e assistiu à cena; Irapuã ameaçava Martim, que se mantinha calmo. A moça quis persuadi-lo a fugir; ele não aceitou a idéia, resolveu enfrentar Irapuã, apesar de Caubi provocar o enciumado tabajara para lutar com ele. Quando Irapuã e Caubi iam começar uma luta corpo a corpo, ouviu-se o som de guerra dos pitiguaras, que vinham atacar os tabajaras. Chefiados por Irapuã, os índios correram para enfrentar o inimigo. Só Iracema e Martim não se movimentaram.
Como não encontrasse os pitiguaras – provavelmente escondidos na mata, Irapuã achou que o grito de guerra fora um estratagema usado por Iracema para afastá-lo de Martim. Então foi procurá-lo na cabana de Araquém. Protegendo seu hóspede, o velho pajé ameaçou matar Irapuã se ele levantasse a mão contra Martim. Para afastar o irado chefe, Araquém provocou o ronco da caverna que os índios acreditavam ser a voz de Tupã quando discordava do que acontecia. Na verdade, esse ronco era um efeito acústico que Araquém forjava. Mediante isso, Irapuã se afastou.
No silêncio da noite, ouviu-se na cabana de Araquém o grito semelhante ao de uma gaivota. Iracema disse ser o sinal de guerra dos pitiguaras; Martim reconheceu o som que emitia seu amigo Poti. Iracema ficou com medo porque a fama da bravura de Poti era conhecida e temida: ele estaria vindo para libertar seu amigo, destruindo os tabajaras? A moça ficou triste, mas garantiu fidelidade a Martim, mesmo à custa da morte de seus irmãos de raça. O branco tranqüilizou-a, afirmando que fugiria, para evitar o conflito. A índia foi encontrar-se com Poti para lhe dizer que Martim iria com ele, escondido, a fim de evitar um conflito das tribos inimigas. Antes de sair, ela ouviu do pai, em segredo, a recomendação de que, se os camandados de Irapuã viessem matar Martim, ela o escondesse no subterrâneo da cabana, vedado por uma grande pedra. Não era prudente Martim afastar-se às claras porque poderia ser seguido. Nisso, apareceu Caubi para alertar a irmã e Martim de que os tabajaras tencionavam matar o branco. Iracema pediu ao irmão que levantasse a pedra para ela e Martim entrassem no esconderijo e que ele ficasse de guarda.
Irapuã chegou à porta da cabana, acompanhado de seus subordinados, todos bêbados, e discutiu com Caubi. Nesse instante, reboou o trovão de Tupã. O vingativo chefe não se acalmava. Reboou mais uma vez o trovão, que os índios entenderam como sendo a ameaça de Tupã. Cercaram o chefe e o levaram de lá, amedrontados.
No interior da caverna, Iracema e Martim ouviram a voz de Poti, embora sem vê-lo. Ele lhes declarou que estava vindo sozinho para levar Martim, seu irmãop branco. Por sugestão de Iracema, ficou combinado que Martim fugiria ao encontro de Poti só na mudança da lua, ocasião em que os tabajaras estariam em festa e assim ficaria mais fácil os dois evitarem o encontro com o irado Irapuã.
À noite, na cabana, ausente Araquém, Martim, ao lado de Iracema, não conseguia dormir: desejava-a, mas ela era proibida. Então, ele lhe pediu que trouxesse vinho para apressar o sono. Dormiu e sonhou com Iracema, chamando-a; ela acorreu acordada. Ainda dormindo, sonhou que se abraçavam, sendo que Iracema o abraçou de verdade. Na manhã seguinte, Martim se afastou da moça, dizendo que só podia tê-la em sonho. Ela guardou o segredo do abraço real e foi banhar-se no rio. Mal sabia Martim que Tupã havia acabado de perder sua virgem.
No final da tarde, quando a lua apareceu, os tabajaras se reuniram em torno do pajé, levando-lhe oferendas. Iracema dirigiu-se à cabana do pai para buscar Martim e conduzi-lo até Poti que o aguardava escondido a fim de levá-lo, livrando-o de Irapuã. Iracema os acompanhou até o limite das terras tabajaras. Quando Martim insistiu em que ela retornasse para a tribo, ela lhe revelou que não poderia fazer isso, porque já era sua esposa. Surpreso, Martim ficou sabendo que tinha sido realidade o que sonhara. Ao escurecer, interromperam a caminhada e Martim passou a noite na rede com Iracema. Ao raiar da manhã, Poti, preocupado, os chamou, alertando que os tabajaras já estavam na sua perseguição, informação que ele colheu escutando as entranhas da terra. Envergonhado, Martim pediu que Poti levasse Iracema e o deixasse só, pois ele merecia morrer. O amigo disse que não o largaria. Iracema apenas sorriu e continuou com eles.
Irapuã e seus comandados chegaram ao local onde estavam os fugitivos. Acorreram também os pitiguaras, sob a chefia de Jacaúna. Travou-se o inevitável combate. Jacaúna atacou Irapuã; Caubi, agora com ódio do raptor de sua irmã, atacou Martim, mas, a pedido de Iracema, o branco simplesmente se defendeu, pois ela disse que, se Caubi tivesse que morrer, isso aconteceria pelas mãos dela. Então, Martim deixou Caubi por conta de Poti, que já havia matado vários tabajaras, e enfrentou Irapuã, afastando Jacaúna. A espada de Martim espatifou-se no choque com o tacape. Quando Irapuã avançou contra o banco desarmado, Iracema arrojou-se contra o chefe tabajara e o impediu de prosseguir a luta. Nesse instante, soou o canto de vitória: Jacaúna e Poti haviam vencido. Os tabajaras fugiram, levando Irapuã com eles. Iracema chorou vendo seus irmãos de raça mortos.
Poti retornou à sua taba, às margens do rio, feliz por ter salvo seu irmão branco. Iracema estava triste por ficar hospedada na trigo inimiga de seu povo. Ciente disso, Martim resolveu procurar um lugar afastado para morarem. Puseram-se a caminho o casal e Poti, que fez questão de acompanhá-los. Acharam um local apropriado. Martim pensava em trazer seus soldados para se aliarem aos pitiguaras contra os tabajaras.
Na nova rotina diária, Poti e Martim caçavam, Iracema colhia frutas, passeava pelos campos, arrumava a cabana, sempre na expectativa da volta de Martim. Grávida, ela aguardava a hora do parto e já não sentia mais contrariedade por ter saído de sua nação. Com festas, Martim foi introduzido na tribo pitiguara adotando o nome de Coatiabo.
Com o passar do tempo, Coatiabo começou a entrar em depressão. Iracema não o fascinava tanto. Ele vivia mais afastado, tomado pelas lembranças do passado anterior à vida na selva. Ficava olhando as embarcações passando a longe no mar, sem dar muita atenção à índia.
Certo dia, chegou até à região dos três um índio que, a mando de Jacaúna, convocou Poti para a guerra: uns brancos haviam se aliado a Irapuã para combater os pitiguaras. Martim fez questão de ir com o amigo.
Os dois guerreiros partiram sem se despedir de Iracema. Ao caminharem ainda no território de sua nação, à beira de um lago, Poti fincou no chão uma flecha de Martim e atravessou nela um goiamum que ele acabara de abater, sabendo que a índia, ao ver a seta daquele jeito, entenderia o sinal de que o esposo havia partido. Martim entrelaçou nela uma flor de maracujá. De fato, quando Iracema foi se banhar no dia seguinte, viu a flecha, entendeu seu significado e chorou. Voltou triste para a cabana. Todos os dias ela retornava e tinha confirmação de que Martim estava longe. Seus dias passaram a ser muito tristes. Numa dessas manhãs, ouviu o som da jandaia que a acompanhava quando morava entre os seus. Comoveu-se, arrependeu-se de havê-la deixado para trás e de novo a tornou sua amiga de todas as horas.
Os dois guerreiros retornaram da batalha, vitoriosos. Graças à participação de Martim, que atuou eficazmente, os pitiguaras venceram, pois, sem a cooperação da raça branca, haveria o empate das forças indígenas adversárias.
De novo em sua cabana, Martim e Iracema se amaram como no início de seu relacionamento. Aos poucos, porém, ele voltou a se isolar triste, olhando para os horizontes infinitos do mar, com saudade de sua gente. Iracema se afastava, também triste. Martim sabia que, se voltasse para sua terra, ela o acompanharia; então, ele estaria tirando dela um pedaço de sua vida, que era a convivência com seus parentes e amigos nas selvas.
Martim negava que estivesse com saudade da namorada branca que deixara em sua terra, mas a tristeza de Iracema crescia porque ela não acreditava na negativa dele; então, a desconsolada índia prometia que sairia da sua vida tão logo nascesse o filho.
Um dia, apareceu no mar, ao longe, um navio dos guerreiros brancos que vinham aliar-se aos tupinambás para lutarem contra os pitiguaras. Poti e Martim armaram uma estratégia de defesa. Esconderam seus guerreiros e atacaram os inimigos de surpresa. A vitória foi retumbante.
Enquanto Martim estava combatendo, Iracema teve sozinha o filho, a quem chamou de Moacir, filho da dor. Certa manhã, ao acordar, ela viu à sua frente o irmão Caubi, que, saudoso, vinha visitá-la, trazendo paz. Admirou a criança, porém surpreendeu-se com a tristeza da irmã, que pediu a ele que voltasse para junto de Araquém, velho e sozinho.
De tanto chorar, Iracema perdeu o leite para alimentar o filho. Foi à mata e deu de mamar a alguns cachorrinhos; eles lhe sugaram o peito e dele arrancaram o leite copioso para voltar a amamentar. A criança estava se nutrindo, mas a mãe perdera o apetite e as forças, por causa da tristeza.
No caminho de volta, findo o combate, Martim, ao lado de Poti, vinha apreensivo: como estaria Iracema? E o filho? Lá estava ela, à porta da cabana, no limite extremo da debilidade. Ela só teve forças para erguer o filho e apresentá-lo ao pai. Em seguida, desfaleceu e não mais se levantou da rede. Suas últimas palavras foram o pedido ao marido de que a enterrasse ao pé do coqueiro de que ela gostava tanto. O sofrimento de Martim foi enorme, principalmente porque seu grande amor pela esposa retornara revigorado pela paternidade. O lugar onde se enterrou Iracema veio a se chamar Ceará.
Martim retornou para sua terra, levando o filho. Quatro anos depois, eles voltaram para o Ceará, onde Martim implantou a fé cristã. Poti se tornou cristão e continuou fiel amigo de Martim. Os dois ajudaram o comandante Jerônimo de Albuquerque a vencer os tupinambás e a expulsar o branco tapuia. De vez em quando, Martim revia o local onde fora tão feliz e se doía de saudade. A jandaia permanecia cantando no coqueiro, ao pé do qual Iracema fora enterrada. Mas a ave não repetia mais o nome de Iracema. "Tudo passa sobre a terra."
Fonte:http://www.mundovestibular.com.br

domingo, 14 de fevereiro de 2010

PLANO DE ENSINO DE GEOGRAFIA DE RONDÔNIA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE RONDÔNIA
REPRESENTAÇÃO DE ENSINO SEDUC - REN
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ANGELINA DOS ANSOS
Ano Letivo de 2010
3º ANO A, D e C DO ENSINO MÉDIO
PROFESSOR: NIVAUDO ALVES DOS SANTOS
Objetivo Geral
Compreender processos referentes a produção e organização do espaço natural e sócio-econômico do Estado de Rondônia, procurando oferecer orientação teórica capaz de levar à reflexão sobre os principais problemas concernentes a espacialidade e territorialidade dos fenômenos que compõe a realidade, entender as intervenções humanas na natureza e as relações sistêmicas dos ambientes naturais.
Objetivos Específicos
- Estudar e analisar os aspectos físicos, socioeconômicos e ecológicos do estado de Rondônia,
- Produzir conhecimento capaz de auxiliar a compreensão e a espacialização de elementos e processos naturais e humanos.
- Contribuir para o desenvolvimento em termos de conservação ecológica, crescimento econômico e melhoria da qualidade de vida das populações.
- Interagir com as modernas abordagens e princípios do desenvolvimento sustentável.
1º BIMESTRE
Demografia do Estado de RO
Representação espacial:
Localização do Estado
Área, limites e pontos extremos
Amazônia legal e horário oficial
Evolução política Administrativa
A criação do Estado de Rondônia
2º BIMESTRE
População:
Migrações
Urbanização
População ribeirinha e indígena
3º BIMESTRE
Aspectos Físicos:
Vegetação
Relevo
Hidrografia
Clima
Solos
4º BIMESTRE
Homem x Meio Ambiente x Atividade econômica
Desmatamento Zoneamento
Desenvolvimento Sustentável
Unidades de Conservação
Questão Fundiária
Colonização recente
Educação Ambiental
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem dar-se-á de forma contínua e cumulativa e, somativa, compreendendo a verificação da aprendizagem e o controle de freqüência.
A verificação contínua da aprendizagem ocorrerá por meio dos exercícios, trabalhos e outras atividades e instrumentos utilizados pelo professor de cada disciplina durante ou após cada unidade estudada.
A avaliação somativa ocorrerá por meio de provas, trabalhos, exercícios ou outros instrumentos e técnicas aplicáveis após 50% dos conteúdos em cada componente curricular.
BIBLIOGRAFIA UTIIZADA:
LIMA, Flavio Rodrigues & Veloso. Odenildo Gomes. O Espaço da Sociedade Rondoniense – Noções do Meio Natural ao Meio Geográfico. Porto Velho, Rondônia, 2002
OLIVEIRA, Ovídeo Amélio de. Geografia de Rondônia - Espaço & Produção. Dinâmica Editora e Distribuidora LTDA. 3ª ed. 2005.
RONDONIA, Governo do Estado de, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental Atlas Geoambiental de Rondônia SEDAM,Coord. Fernandes, Luiz Claudio e Guimarães, Siane Cristina, Porto V lho, Rondônia, 2002.

PLANO DE ENSINO DE HISTORIA DE RONDONIA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE RONDÔNIA
REPRESENTAÇÃO DE ENSINO SEDUC - REN
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ANGELINA DOS ANSOS
Ano Letivo de 2010
3º ANO A, B e C DO ENSINO MÉDIO
PROFESSOR: NIVAUDO ALVES DOS SANTOS
Objetivo Geral
Discutir a importância da História regional (Rondônia) na construção coletiva de uma nova proposta de sociedade humana no mundo amazônico, a partir da conscientização de que o uso do conhecimento histórico pode intervir positivamente no processo de construção da realidade social de cada indivíduo, e de nossa sociedade rondoniense como um todo. Refletir sobre a construção da historiografia do Estado de Rondônia, além de promover o embate com a realidade e o consequente desdobramento de nossa história regional.
Objetivos específicos
- Explicar a realidade histórica das fontes, dos fatos e dos fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais do Estado de Rondônia;
- Reconhecer que tudo é histórico, logo relativo pode ser mudado;
- Certificar-se do domínio do conteúdo aplicado em cada aula;
- Salientar que o discente tem que aprender que se faz necessário a
prática da leitura para podermos aprender história;
- Mostrar sobre a importância da história regional em concursos públicos e nos vestibulares.
CONTEÚDOS
1º BIMESTRE
História & Desenvolvimento de Rondônia
Rios Madeira, Mamoré e Guaporé
Borracha (látex)
Tratado de Petrópolis
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
Território Federal do Guaporé
Território Federal de Rondônia
Construção da BR 364
História, Povoamento de Rondônia
2º BIMESTRE
História, Colonização em Rondônia
Núcleos Urbanos em Rondônia
Criação do Estado de Rondônia
Instalação do Estado
Poder Legislativo
Poder Executivo
Poder Judiciário
Órgãos Essenciais à Justiça
Eleições estaduais em Rondônia
3º BIMESTRE
Constituição do Estado de Rondônia – 1983 e 1989
Governadores de Rondônia
Pavimentação da BR 364
Rodovias estaduais
Cassiterita em Rondônia
Ouro - Rondônia
Extração de Madeiras
Zoneamento Sócio-Econômico Ecológico
Unidades de Conservação
4º BIMESTRE
População ribeirinha
Malária, Doenças Tropicais em Rondônia
Aspectos Culturais de Rondônia
Desenvolvimento do Ensino
Estado de Rondônia, 28 anos
Comissão Rondon - Linhas Telegráficas
Municípios de Rondônia
Cidades de Rondônia
Usinas Hidrelétricas no Rio Madeira
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem dar-se-á de forma contínua e cumulativa e, somativa, compreendendo a verificação da aprendizagem e o controle de freqüência.
A verificação contínua da aprendizagem ocorrerá por meio dos exercícios, trabalhos e outras atividades e instrumentos utilizados pelo professor de cada disciplina durante ou após cada unidade estudada.
A avaliação somativa ocorrerá por meio de provas, trabalhos, exercícios ou outros instrumentos e técnicas aplicáveis após 50% dos conteúdos em cada componente curricular.
BIBLIOGRAFIA UTIIZADA:
OLIVEIRA, Ovídeo Amélio de. História Desenvolvimento e Colonização do Estado de Rondônia. 4ª ed. Dinâmica Editora. Porto Velho, 2001
TEIXEIRA, Marco Antonio Domingues & FONSECA, Dante Ribeiro da. História Regional (Rondônia). 4ª ed. Editora Rondoniana.

PLANO DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE RONDÔNIA
REPRESENTAÇÃO DE ENSINO SEDUC - REN
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ANGELINA DOS ANSOS
Ano Letivo de 2010
1º ANO D e E DO ENSINO MÉDIO
PROFESSOR: NIVAUDO ALVES DOS SANTOS
OBJETIVOS
Objetivos gerais
1. Interpretar, analisar e criticar textos literários e não-literários.
2. Desenvolver no aluno o gosto pela leitura, como também a fluência e desinibição no ato de falar e escrever.
3. Reconhecer e comparar estéticas literárias e/ou autores entre si, buscando semelhanças e diferenças bem como relacionar o aprendizado com a realidade em que vivemos.
4. Perceber a visão de mundo do homem subjacente às obras literárias.
5. Estimular no aluno o interesse pelas artes em geral e fazê-lo perceber a ação humana através do tempo.
6. Redigir com grau crescente de clareza e correção, segundo o padrão culto da língua.
7. Reconhecer as diferentes modalidades lingüísticas, possibilitando o trânsito do aluno por elas.
8. Reconhecer no ensino da gramática um auxiliar para o trabalho redacional e para análise interpretativa de
textos.
9. Empregar e explicar mecanismos lingüísticos da comunicação escrita que propiciam a correção, a clareza, a elegância e a concisão verbal.
10.Valorizar a organização, a honradez e a sinceridade.
Objetivos específicos
1. Estabelecer relações, ampliar a percepção e a análise.
2. Identificar, em textos orais e escritos, os atos da comunicação, níveis e figuras de estilo.
3. Compreender a origem e a evolução da Língua e da Literatura Portuguesa.
4. Entender os recursos presentes nas produções medievais, relacionando-os às outras artes e à atualidade.
5. Identificar características literárias, estilos, autores, visão de mundo.
6. Relacionar a produção literária medieval ao contexto histórico e artístico.
7. Identificar características literárias, autores e obras.
8. Analisar e interpretar textos das épocas estudadas, comparando-os, relacionando-os à realidade.
9. Reconhecer características medievais e clássicas na Lírica de Camões.
10.Identificar estrutura e episódios do poema épico Os Lusíadas.
11. Confrontar Quinhentismo Português e Brasileiro.
12 .Relacionar o Classicismo ao contexto histórico e artístico da época.
13. Perceber a contribuição lingüística, principalmente na área científica, ocorrida na Era Clássica.
14. Analisar e interpretar textos do Barroco e do Arcadismo.
15. Compreender o início da sátira no Brasil e a intertextualidade do Neoclassicismo no aspecto estrutural de suas composições.
16. Relacionar o Barroco e o Arcadismo ao contesto histórico e artístico.
17. Redigir com clareza, coesão, correção e coerência.
1º BIMESTRE
CONTEÚDOS CONCEITUAIS E PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Conteúdos
Revisão de conteúdos essenciais do Ensino fundamental
Figuras de linguagem ou de estilo
O que é literatura?
Os gêneros literários
A narração
O texto teatral escrito
Ortografia, acentuação gráfica,
o acordo ortográfico
Sons e letras
Divisão silábica
A descrição
A produção literária medieval
O Trovadorismo: Cantigas líricas e satíricas.
A fábula e o apólogo
O poema
Procedimentos didático-pedagogicos
Exercícios gerais
Exercícios de reconhecimento em textos literários e trechos de músicas.
Estudo e interpretação de textos.
Representação de uma cena rápida elaborada por grupos
Aulas expositivas e exercícios de fixação.
Exercícios do livro didático
Produção de textos.
Aulas dialogadas, estudo e interpretação de textos.
Produção de texto
Produção de texto
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa - Gota d’água, Medeia 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
2º BIMESTRE
CONTEÚDOS CONCEITUAIS E PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Conteúdos
A Era Medieval: o tetro de Gil
Vicente, a poesia palaciana, as
novelas de cavalaria.
.Estrutura e formação de palavras.
O relato pessoal
O Classicismo Português
Camões lírico e épico
Texto e discurso: intertexto e
interdiscurso.
A biografia
Introdução à semântica
Ortografia e acentuação gráfica: o acordo ortográfico
O Quinhentismo Brasileiro
Procedimentos didático-pedagogicos
Aulas dialogadas e expositivas, leitura e interpretação de textos
Exercícios do livro didáticos e suplementares
Produção de texto (redação)
Leitura e entendimento de textos, identificação das características do Classicismo e a distinção entre lírica e épica de Camões.
Exercícios do livro didático
Produção de texto (redação)
Exercícios de fixação
Aulas expositivas e exercícios
Aulas dialogadas, estudo de textos.
Exibição de filme de temática medieval ou renascentista
Havendo a exibição do filme, realizar debates, comentários, fazer relações aos conteúdos literários estudados até então.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa - Rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda, O Velho da horta 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
3 BIMESTRE
CONTEÚDOS CONCEITUAIS E PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Conteúdos
O Barroco Português
A parenética do Padre Antônio
Vieira
O artigo de opinião
O seminário
O acordo ortográfico
O Barroco Brasileiro: Gregório
de Matos Guerra
Procedimentos didático-pedagogicos
Aulas dialogadas
Estudo de textos para levantamento das características do Barroco e do orador Vieira.
Produção de textos
Entendimento de textos
Exercícios gerais
Leitura de poemas para reconhecimento das características do Barroco e da produção lírica do poeta, nos aspectos amoroso, satírico e religioso.
Retomada de itens gramaticais necessários para a elaboração de textos.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa - Auto da barca do inferno, Poemas líricos camonianos, Trechos do poema épico Os Lusíadas 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
4º BIMESTRE
CONTEÚDOS CONCEITUAIS E PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Conteúdos
O Arcadismo Português:
Bocage.
O Arcadismo Brasileiro: a épica e a lírica
Comparação entre Barroco e
Arcadismo, Relações com os outros períodos literários estudados no ano letivo.
Procedimentos didático-pedagogicos
Leitura e interpretação de poemas de Bocage.
Leitura de poemas de Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e do épicos, para compreensão dos aspectos literários e histórico.
Produção de texto
Exercícios de leitura, análise comparativa destacando semelhanças, oposições e a importância de cada um dos movimentos literários estudados no ano letivo
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trechos Odisséia, Ilíada, O Noviço 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR EM RELAÇÃO À PROPOSTA DE TRABALHO APRESENTADA
Este componente curricular entende a avaliação como um processo contínuo e como uma forma de intervir, positivamente, no processo de ensino e de aprendizagem.
Os alunos serão avaliados por meio de produção textual (oral e escrita) semanalmente, exercícios de linguagem em sala de aula e extraclasse, exercícios de pesquisas, atividades individuais e/ou em grupo, com ou sem consulta. Uma avaliação escrita em sala de aula após cada bimestre e ao final da execução do projeto de ensino e pesquisa a apresentação de um relatório resumido do projeto de investigação realizado. bimestralmente como atividade extraclasse, os alunos farão a leitura de um livro de obra clássica da Literatura Brasileira.
Na produção de texto além do objetivo de desenvolver a habilidade escrita dos alunos, buscará fazer dela um instrumento de uso social, ao mesmo tempo em que lhes desperta a criatividade.
Será oferecido aos alunos após a avaliação bimestral aula de revisão, com o objetivo de reforçar os conteúdos programáticos estudados e orientar a execução das tarefas de casa, constando de:
a) Correção detalhada da avaliação bimestral e re-escritura das questões discursivas,
observando as normas de redação e da norma culta da linguagem.
b) Retomada dos pontos em que houver maior incidência de erros na prova e dos objetivos essenciais do conteúdo.
Ainda de forma continua os alunos serão orientados quanto:
Como estudar, fazer resumos, esquemas, como resolver exercícios, localizar características literárias nos textos, analisar textos poéticos e em prosa, esclarecimentos de dúvidas no decorrer das aulas, resolução de exercícios.
LIVRO ADOTADO
CEREJA, Willian Roberto & Magalhães, Thereza Cochar. Português/Linguagens. Vol.1, 6ª. Ed. Revista e ampliada, São Paulo, Editora Atual, 2008.
BIBLIOGRAFIA DE APOIO
1. BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo. Cultrix
2, MOISÉS, Massaud.A Literatura Portuguesa. São Paulo. Cultrix
3. FARACO & MOURA. Gramática. São Paulo. Edit. Ática
4. PLATÃO & FIORIN.Para entender o texto – Literatura e Redação. São Paulo. Edit. Ática
5. Gramáticas de diversos autores
6. Livros de Literatura do Ensino Médio

PLANO DE ENSINO - 9º ANO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE RONDÔNIA
REPRESENTAÇÃO DE ENSINO SEDUC - REN
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ANGELINA DOS ANSOS

PLANO DE ENSINO - 9º ANO
Curso: Ensino Fundamental Horário: Matutino
Disciplina: Língua Portuguesa Ano: 2010
Horas/aula semanais: 04
Carga horária total:160 horas/aula Série: 9º ano D
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
"Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva."
Objetivos gerais:
Propiciar ao aluno que desenvolva a capacidade de dominar a Língua Portuguesa em diferentes contextos e situações do cotidiano, na forma oral e escrita, dando ênfase à importância da interdisciplinaridade.
1º Bimestre:
Gramática.
- Morfossintaxe
- Orações subordinadas (revisão)
- O processo de subordinação: outras formas de estabelecer coesão.
- As orações subordinadas substantivas desenvolvidas e reduzidas.
- As orações subordinadas adverbiais desenvolvidas e reduzidas
- Conjunção coordenativa
- Orações coodenadas
- Alguns casos de locuções prepositivas
- Alguns casos de conjunções conjuntivas
- Apóstrofo
- Grafia de nomes próprios
Interpretação de texto, tipologias textuais, leitura e produção textual.
A construção do humor
- Crônica de humor (I)
- Crônica de humor (II)
A construção da verossimilhança
- Conto de mistério
- História de ficção científica
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: O CORTIÇO, DE ALUÍSIO AZEVEDO
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa – O Cortiço 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
2º Bimestre
Gramática.
- Pontuação nas orações subordinadas e coordenadas
- As orações subordinadas adjetivas
- Colocação pronominal
- O pronome relativo e sua função sintática
- Concordância nominal
- Emprego de porque, porquê, por que, por quê.
- O fonema /S/ : se ou sse, isse, ou ice
Interpretação de texto, tipologias textuais, leitura e produção textual.
Diferentes modos de descrição
- Relato de viagem - observador em movimento
- Relato de viagem – cenário em movimento
Elementos do debate
- Debate (I)
- Debate (II)
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: Projeto Analisando Heróis
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa – Projeto Analisando Heróis 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
3º Bimestre
Gramática.
- Estudo da regência nominal e verbal
- Regência verbal
- Regência nominal
- Crase (I)
- Crase (I)
- Emprego de artigos definidos e indefinidos
- Emprego dos pronomes demonstrativos
Interpretação de texto, tipologias textuais, leitura e produção textual.
Estruturas do texto expositivo
- Texto expositivo
O texto argumentativo
- Artigo de opinião (I)
- Artigo de opinião (II)
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: VENHA VER O PÔR-DO-SOL E OUTROS CONTOS, DE LYGIA FAGUNDES TELLES
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa – Venha ver o pôr-do-sol 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
4º Bimestre
Gramática.
- Figuras de linguagem (I)
- Figuras de linguagem (II)
- Estrutura das palavras
- processos de formação das palavras
- Ortoépia
- Prosódia
- Emprego do hífen
- Poema visual
Interpretação de texto, tipologias textuais, leitura e produção textual.
O espaço e a forma no poema
- Anúncio usando recursos poéticos
Os recursos da linguagem publicitária
- Anúncio publicitário (I)
- Anúncio publicitário (II)
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: CAPIÃES DE AREIA. JORGE AMADO
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa – Capitães de areia 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR EM RELAÇÃO À PROPOSTA DE TRABALHO APRESENTADA
Este componente curricular entende a avaliação como um processo contínuo e como uma forma de intervir, positivamente, no processo de ensino e de aprendizagem.
Os alunos serão avaliados por meio de produção textual (oral e escrita) semanalmente, exercícios de linguagem em sala de aula e extraclasse, exercícios de pesquisas, atividades individuais e/ou em grupo, com ou sem consulta. Uma avaliação escrita em sala de aula após cada bimestre e ao final da execução do projeto de ensino e pesquisa a apresentação de um relatório resumido do projeto de investigação realizado. bimestralmente como atividade extraclasse, os alunos farão a leitura de um livro de obra clássica da Literatura Brasileira.
Na produção de texto além do objetivo de desenvolver a habilidade escrita dos alunos, buscará fazer dela um instrumento de uso social, ao mesmo tempo em que lhes desperta a criatividade.
Será oferecido aos alunos após a avaliação bimestral aula de revisão, com o objetivo de reforçar os conteúdos programáticos estudados e orientar a execução das tarefas de casa, constando de:
a) Correção detalhada da avaliação bimestral e re-escritura das questões discursivas, observando as normas de redação e da norma culta da linguagem.
b) Retomada dos pontos em que houver maior incidência de erros na prova e dos objetivos essenciais do conteúdo.
Ainda de forma continua os alunos serão orientados quanto:
Como estudar, fazer resumos, esquemas, como resolver exercícios, localizar características literárias nos textos, analisar textos poéticos e em prosa, esclarecimentos de dúvidas no decorrer das aulas, resolução de exercícios.
LIVRO ADOTADO
Projeto Araribá: português/ obra coletiva concebida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável Áurea Regina Kanashiro. – 1.ed – São Paulo: Moderna, 2006.Obra em 4 v. para alunos da 5ª a 8ª séries.
BIBLIOGRAFIA DE APOIO
1. FARACO & MOURA. Gramática. São Paulo. Edit. Ática
2. Gramáticas de diversos autores
3. Livros de Literatura do Ensino Fundamental

PLANO DE ENSINO - 8º ANO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE RONDÔNIA
REPRESENTAÇÃO DE ENSINO SEDUC - REN
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ANGELINA DOS ANSOS

PLANO DE ENSINO - 8º ANO
Curso: Ensino Fundamental Horário: Matutino
Disciplina: Língua Portuguesa Ano: 2010
Horas/aula semanais: 04
Carga horária total:160 horas/aula Série: 8º ano
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
1º BIMESTRE
OBJETIVOS
Levar o aluno ao reconhecimento e diferenciação das classes gramaticais e da função sintática dos termos, além de ampliar o olhar crítico sobre os diversos temas abordados na sociedade.
CONTEÚDOS
- Sujeito (tipos de sujeito)
- Oração sem sujeito
- Predicado (verbal, nominal, verbo-nominal)
- Transitividade verbal
- Objeto direto e indireto
- Adjunto adnominal
- Complemento nominal
- Diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal
- Adjunto adverbial
- Reforma ortográfica: Alfabeto, vogais átonas, paroxítona, monossílabos, proparoxítona, oxítona
- Interpretações textuais
- Elementos da textualidade: Coesão, coerência e incoerência
UTILIZAÇÃO DA SALA DE VÍDEO, LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA, ATIVIDADE ONLINE, PESQUISAS
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: IRACEMA. JOSE DE ALENCAR
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Trabalho de pesquisa - Iracema 2,0
b) Atividade para casa 2,0
c) Produção em sala de aula 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
2º BIMESTRE
Objetivos:
Proporcionar a compreensão do funcionamento lexical e desenvolver a percepção da variação sintática que um termo pode apresentar.
CONTEÚDOS
- Grafia de algumas palavras e expressões*
- O emprego de H, E e I
- Vozes verbais
- O agente da passiva
- Mudança de voz verbal
- Aposto e vocativo
- Emprego de ç/c; ss/s
- Reforma ortográfica: trema, hífen.
- Conjunção prepositiva e locução conjuntiva
- Elementos da textualidade: Redundância, prolixidade, ambigüidade
UTILIZAÇÃO DA SALA DE VÍDEO, LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA, ATIVIDADE ONLINE, PESQUISAS
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: PROJETO ROMEU E JULIETA: COMPREENSÃO DE NÓS MESMOS.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa – Projeto Romeu e Julieta: Compreensão de Nós Mesmos 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
3º BIMESTRE
Objetivos:
Levar ao conhecimento sobre a variação semântica de termos e expressões a partir de mudanças estruturais e desenvolver a capacidade de compreensão textual a partir dos variados gêneros.
CONTEÚDOS
- Pontuação (vírgula, dois-pontos, reticências, ponto-e-vírgula, aspas, parênteses, travessão)
- Oração e frase
- Classificação de período
- Orações coordenadas
- Orações subordinadas substantivas
- Conjunção integrante
- Subordinadas substantivas reduzidas
- O emprego da vírgula no período composto por coordenação e por subordinação
- Reforma Ortográfica: divisão silábica, revisão sobre a Reforma.
- Interpretação de textos
- Elementos da textualidade: ambigüidade, incoerência
UTILIZAÇÃO DA SALA DE VÍDEO, LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA, ATIVIDADE ONLINE, PESQUISAS
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: VIAGENS NA MINHA CASA.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa – Viagens na minha terra 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
4º BIMESTRE
Objetivo:
Propiciar a capacidade de diferenciação sintático/semântica de termos, bem como de orações, pertinente à série posterior, além de desenvolver o poder argumentativo e perceptivo sobre variados temas.
CONTEÚDOS
- Orações subordinadas adverbiais
- Diferenciação e reconhecimento das conjunções coordenativas, integrantes e pertencentes às adverbiais
- Oração subordinada adverbial reduzida
- Pronomes relativos
- Orações subordinadas adjetivas
- Orações subordinadas adjetivas reduzidas
- Emprego de O/U; U, L, O
- Morfossintaxe
- Interpretação de textos
- Reforma ortográfica*
- Reconhecimento dos elementos da textualidade
UTILIZAÇÃO DA SALA DE VÍDEO, LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA, ATIVIDADE ONLINE, PESQUISAS
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: Seminários dos Ratos Ligya Fagundes Telles
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Produção em sala de aula 2,0
b) Trabalho de pesquisa – Seminários dos Ratos 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR EM RELAÇÃO À PROPOSTA DE TRABALHO APRESENTADA
Este componente curricular entende a avaliação como um processo contínuo e como uma forma de intervir, positivamente, no processo de ensino e de aprendizagem.
Os alunos serão avaliados por meio de produção textual (oral e escrita) semanalmente, exercícios de linguagem em sala de aula e extraclasse, exercícios de pesquisas, atividades individuais e/ou em grupo, com ou sem consulta. Uma avaliação escrita em sala de aula após cada bimestre e ao final da execução do projeto de ensino e pesquisa a apresentação de um relatório resumido do projeto de investigação realizado. bimestralmente como atividade extraclasse, os alunos farão a leitura de um livro de obra clássica da Literatura Brasileira.
Na produção de texto além do objetivo de desenvolver a habilidade escrita dos alunos, buscará fazer dela um instrumento de uso social, ao mesmo tempo em que lhes desperta a criatividade.
Será oferecido aos alunos após a avaliação bimestral aula de revisão, com o objetivo de reforçar os conteúdos programáticos estudados e orientar a execução das tarefas de casa, constando de:
a) Correção detalhada da avaliação bimestral e re-escritura das questões discursivas, observando as normas de redação e da norma culta da linguagem.
b) Retomada dos pontos em que houver maior incidência de erros na prova e dos objetivos essenciais do conteúdo.
Ainda de forma continua os alunos serão orientados quanto:
Como estudar, fazer resumos, esquemas, como resolver exercícios, localizar características literárias nos textos, analisar textos poéticos e em prosa, esclarecimentos de dúvidas no decorrer das aulas, resolução de exercícios.
LIVRO ADOTADO
Projeto Araribá: português/ obra coletiva concebida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável Áurea Regina Kanashiro. – 1.ed – São Paulo: Moderna, 2006.Obra em 4 v. para alunos da 5ª a 8ª séries.
BIBLIOGRAFIA DE APOIO
1. FARACO & MOURA. Gramática. São Paulo. Edit. Ática
2. Gramáticas de diversos autores
3. Livros de Literatura do Ensino Fundamental

PLANO DE ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE RONDÔNIA
REPRESENTAÇÃO DE ENSINO SEDUC - REN
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ANGELINA DOS ANSOS

7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
Objetivos gerais:
Propiciar ao aluno que desenvolva a capacidade de dominar a Língua Portuguesa em diferentes contextos e situações do cotidiano, na foram oral e escrita, dando ênfase à importância da interdisciplinaridade.
Objetivos Específicos
- desenvolver competência e habilidade para a prática da leitura, da reflexão e da produção de texto, objetivando-se que os alunos possam assimilar informação e utilizá-la em contextos variados.
- utilizar como forma correta de expressar seus sentimentos, anseios, críticas corretamente.
- Distinguir a língua padrão da língua coloquial
- Desenvolver o gosto pela leitura
Estratégias
- exercícios de fixação
- exercícios de revisão
- leitura
- pesquisa em grupo e individual
- aula dialógica
1º bimestre.
Gramática
- Revisão:
- Determinantes do substantivo
- Flexões especiais do substantivo
- Revisão
- Tempos e modos verbais
- Advérbio
- Revisão
- Pronomes possessivos, demonstrativos e de tratamento
- Pronomes indefinidos, relativos e interrogativos.
- Revisão
- Acentuação das palavras proparoxítonas
- Acentuação das palavras oxítona
- Acentuação das palavras paroxítonas.
Interpretação de texto, tipologia textual, leitura e produção de texto - redação.
A personagem no texto narrativo.
- Tira HQs ( Revisão)
- Mito ( reescritura)
O tempo no texto narrativo.
- História de Aventuras ( narrativa)
- Notícia.
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: CHAPEUZINHO VERMELHO
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Trabalho de pesquisa – Chapeuzinho vermelho 2,0
b) Produção em sala de aula 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
2º bimestre
Gramática
- Verbo I
- Verbo II
- Verbo III
- Elementos de ligação – preposição.
- Acentuação dos monossílabos tônicos
- Acentuação do i e u nos ditongos abertos e hiatos
Interpretação de texto, tipologia textual, leitura e produção de texto - redação.
Descrição de personagem e de cenário.
- Apresentação de personagem
- Descrição de personagem
- História de Aventura.
A entrevista
- Entrevista
-Perfil.
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: – Projeto Em que Lugar do Mundo Está Cinderela?
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Trabalho de pesquisa – Projeto Em que Lugar do Mundo Está Cinderela? 2,0
b) Produção em sala de aula 2,0
c) Atividade para casa 2,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
3º bimestre
Gramática
- Elementos de ligação – conjunção
- Mudanças de Classe Gramatical
- Da morfologia para a sintaxe
- Sujeito e predicado
-Concordância verbal I
- Emprego do x e do ch
- Emprego do e ou i, e e ou ei .
Interpretação de texto, tipologia textual, leitura e produção de texto - redação.
Estrutura do texto expositivo
- Texto didático
- Artigo expositivo
Componentes básicos da argumentação
- Coluna
- Carta argumentativa.
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: “A CARTA DE CAMINHA”
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
a) Trabalho de pesquisa – “A carta de Caminha” 2,0
b) Produção em sala de aula 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
4º bimestre
Gramática
- Tipos de sujeito
- Concordância verbal II
- Verbos de ligação
- Predicativo
- Transitividade verbal: objeto direto e indireto
- Adjunto adnominal
- Adjunto adverbial
- Emprego do o ou u, e do u , l ou o.
- Emprego do j ou g .
Interpretação de texto, tipologia textual, leitura e produção de texto - redação.
A imagem na poesia
- Poema I
- Poema II
Os apelos da publicidade
- Anúncio publicitário I
- Anúncio publicitário II
PARADIDÁTICO DO BIMESTRE: CONTOS DE LYGIA FAGUNDES TELLES
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÕES PARCIAIS (5,0 PONTOS)
O que e como será avaliado Valor
Leitura Extraclasse
a) Trabalho de pesquisa - Contos de Lygia Fagundes Telles 2,0
b) Produção Em sala de aula 2,0
c) Atividade para casa 1,0
AVALIAÇÃO BIMESTRAL (5,0 pontos)
O que e como será avaliado Valor
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR EM RELAÇÃO À PROPOSTA DE TRABALHO APRESENTADA
Este componente curricular entende a avaliação como um processo contínuo e como uma forma de intervir, positivamente, no processo de ensino e de aprendizagem.
Os alunos serão avaliados por meio de produção textual (oral e escrita) semanalmente, exercícios de linguagem em sala de aula e extraclasse, exercícios de pesquisas, atividades individuais e/ou em grupo, com ou sem consulta. Uma avaliação escrita em sala de aula após cada bimestre e ao final da execução do projeto de ensino e pesquisa a apresentação de um relatório resumido do projeto de investigação realizado. bimestralmente como atividade extraclasse, os alunos farão a leitura de um livro de obra clássica da Literatura Brasileira.
Na produção de texto além do objetivo de desenvolver a habilidade escrita dos alunos, buscará fazer dela um instrumento de uso social, ao mesmo tempo em que lhes desperta a criatividade.
Será oferecido aos alunos após a avaliação bimestral aula de revisão, com o objetivo de reforçar os conteúdos programáticos estudados e orientar a execução das tarefas de casa, constando de:
a) Correção detalhada da avaliação bimestral e re-escritura das questões discursivas, observando as normas de redação e da norma culta da linguagem.
b) Retomada dos pontos em que houver maior incidência de erros na prova e dos objetivos essenciais do conteúdo.
Ainda de forma continua os alunos serão orientados quanto:
Como estudar, fazer resumos, esquemas, como resolver exercícios, localizar características literárias nos textos, analisar textos poéticos e em prosa, esclarecimentos de dúvidas no decorrer das aulas, resolução de exercícios.
LIVRO ADOTADO
Projeto Araribá: português/ obra coletiva concebida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável Áurea Regina Kanashiro. – 1.ed – São Paulo: Moderna, 2006.Obra em 4 v. para alunos da 5ª a 8ª séries.
BIBLIOGRAFIA DE APOIO
1. FARACO & MOURA. Gramática. São Paulo. Edit. Ática
2. Gramáticas de diversos autores
3. Livros de Literatura do Ensino Fundamental
4. TERRA, Ernani - Português de olho no mundo do trabalho: volume único/ Ernani Terra, José De Nicola - São paulo - Scipione, 2004 - ( Coleção de olho no mundo do trabalho).

História do Carnaval

O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência européia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas da forma semelhante à de hoje.
A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.

O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, o qual foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.
Embora de origem européia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo: Rei momo, pierrô, colombina, etc.
Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram. Mas se tornaram mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, se fantasiavam e em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos.
O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”.
Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciam os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada.
A região nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.

Rio de Janeiro
A folia carnavalesca carioca começa antes dos dias oficiais do carnaval. Já no mês de setembro começam os ensaios nas quadras das diversas escolas de samba da cidade.
No mês de dezembro a cidade já se agita com os denominados “ensaios de rua” e a mais nova criação “ensaios técnicos”, que levam milhares de pessoas ao Sambódromo todo final de semana. Os desfiles oficiais são realizados durante a data oficial do carnaval.
Pernambuco
Milhares de pessoas saem pelas ruas de Olinda e Recife, a maioria fantasiada e ao som do frevo (ritmo marcante do Estado).
O carnaval de Pernambuco conta com dezenas de bonecos gigantes, os foliões são extremamente animados. Uma das grandes atrações é o bloco carnavalesco “Galo da Madrugada”.
Bahia
O carnaval baiano é, sem dúvida, um dos mais calorosos e animados do Brasil e do mundo. Em especial na cidade de Salvador, onde se localiza os três principais circuitos carnavalescos: Dodô, Osmar e Batatinha.
Por esses circuitos passam mais de 150 blocos organizados, cerca de 2 milhões de pessoas durante os dias de festa. Normalmente esses blocos se apresentam com os trios elétricos e com cantores famosos.
São Paulo
O carnaval paulista é similar ao carnaval carioca. Acontece um grande desfile das escolas de samba da cidade. O desfile ocorre em uma passarela projetada por Oscar Niemeyer.
Há o desfile do Grupo Especial e do Grupo de Acesso, que acontecem na sexta-feira e no sábado, para não haver concorrência com o desfile do Rio de Janeiro.
Fonte: Brasil Escola

Lírica de Camões

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Luís de Camões

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.
Carlos Drummond de Andrade

domingo, 7 de fevereiro de 2010

EXEMPLO DE AMOR EXTREMO.

PROFESSOR,
A você foi conferido a mais importante das tarefas
EDUCAR!
Educar é abrir novos horizontes,
E quantos espinhos:
Incompreensão, rebeldia, desgaste...
Sim educar é muito mais difícil!
Mas ao primeiro sinal de êxito,
nossas forças se renovam.
Multiplicamos nos pequenos rostos que nos cercam.
Às vezes pensamos que ninguém percebe
a grandiosidade de nosso trabalho!
Há muitos que nos observam
e sentem o quanto nos somos importantes
no contexto humano do desenvolvimento.
Num trabalho paciente e incessante,
formamos o caráter,
a estrutura do ser humano.
Nossa missão é divina.
O nosso trabalho é nobre.
De nós nasce a razão e o progresso,
de nos nasce a união e
a harmonia de um povo.
A NÓS o sucesso!!!
PROFESSORES,
Feliz retorno as aulas!!!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

EXEMPLO DE AMOR EXTREMO.

PROFESSOR,
A você foi conferido a mais importante das tarefas
EDUCAR!
Educar é abrir novos horizontes,
E quantos espinhos:
Incompreensão, rebeldia, desgaste...
Sim educar é muito mais difícil!
Mas ao primeiro sinal de êxito,
nossas forças se renovam.
Multiplicamos nos pequenos rostos que nos cercam.
Às vezes pensamos que ninguém percebe
a grandiosidade de nosso trabalho!
Há muitos que nos observam
e sentem o quanto nos somos importantes
no contexto humano do desenvolvimento.
Num trabalho paciente e incessante,
formamos o caráter,
a estrutura do ser humano.
Nossa missão é divina.
O nosso trabalho é nobre.
De nós nasce a razão e o progresso,
de nos nasce a união e
a harmonia de um povo.
A NÓS o sucesso!!!
PROFESSORES,
Feliz retorno as aulas!!!

JOIA PRECIOSA

Atravessando o deserto, um viajante viu um árabe montado ao pé de uma palmeira. A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objetos.
Aproximou-se dele, e disse:
- Pareceis muito preocupado. Posso ajudar-vos em alguma coisa?
- Ah! respondeu o árabe com tristeza, estou muito aflito
porque acabo de perder a mais preciosa de todas as jóias.
- Que jóia era essa? - perguntou o viajante.
- Era uma jóia como jamais haverá outra! - respondeu o seu interlocutor. Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais agrupavam-se sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que jóia igual jamais poderá reproduzir-se.
sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que jóia igual jamais poderá reproduzir-se.
- Por minha fé, - disse o viajante -, a vossa jóia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra igual?
Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu:
- A jóia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrar.

ESCOLAS

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.