6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
JUSTIFICATIVA:
Considerando o processo de ensino-aprendizagem deparamos com uma grande defasagem em relação à leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais, tomando como uma das causas o número escasso no acervo bibliotecário da escola.
Entender a leitura, ter leitores que sentem prazer nessa prática, mediar textos e leitores são desafios da escola nos tempos atuais. Segundo Magda Becker Soares “a leitura é interação verbal entre indivíduos, indivíduos socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e os outros; entre os dois: enunciação e diálogo”. Diante da proposta de formar leitores sabemos que o livro didático e o livro literário não são materiais suficientes para o desenvolvimento das habilidades de um leitor dinâmico e criativo. Portanto cabe a escola oportunizar o acesso aos textos que circulem em nossa sociedade, de grupos letrados, com diferentes construções discursivas para que os alunos se apropriem desses modelos, a fim de ampliar suas possibilidades comunicativas.
OBJETIVO GERAL:
Conscientizar comunidade/escola para a importância da leitura no desenvolvimento do ser humano, articulando ações que promovam o acesso aos livros e adquirindo-os para a biblioteca, bem como associar leitura à alfabetização letrada.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
- Reconhecer a importância da leitura para ampliação dos conhecimentos e também como fonte de prazer.
- Incentivar o gosto pela leitura através do contato com livros, leitura compartilhadas, contação de histórias.
- Desenvolver o senso de observação, imaginação e criatividade.
- Ampliar o repertório pessoal.
- Apropriar-se de diferentes tipos de textos que circulam socialmente.
- Propiciar capacitação docente a fim de se tornarem leitores assíduos.
- Integrar a comunidade, família e escola nas práticas de leitura.
Organizar um espaço aconchegante para leitura na biblioteca.
CONTEÚDOS CURRICULARES:
Língua Portuguesa
Literatura
Artes
METODOLOGIA
O Projeto de Leitura: “O mundo mágico da Leitura” será desenvolvido com os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, da Escola Estadual Angelina Dos Anjos. O período de execução do projeto será de abril a junho de 2010.
Com o objetivo de conscientizar a comunidade para a necessidade da leitura, principalmente no período escolar, serão confeccionados e distribuídos panfletos, visitas as entidades públicas locais para expandir a idéia do aluno leitor
Os trabalhos serão desenvolvidos a partir da seleção de obras literárias tendo como principais autores: Monteiro Lobato, Mauricio de Souza, Ana Maria Machado, Esopo, La Fontaine e outros textos do contexto social como: jornais, revistas, bulas, gibis, receitas, bilhetes.
Entre as ações do Projeto, contamos com a participação de pais e pessoas da comunidade para o trabalho de “Contação” de Histórias na sala de aula.
Durante o período de preparação, os professores desenvolverão com seus alunos as atividades de sala relacionadas à escolha do tema seguindo de apresentação de palco e exposições dos trabalhos.
1º Tema: O Mundo Encantado das Fábulas - Reescrevendo estórias: A cigarra e a formiga
ATIVIDADE 1
O professor apresentará aos estudantes a fábula A CIGARRA E A FORMIGA:
Após a leitura do texto, os alunos devem ser divididos em pequenos grupos. Nestes grupos os estudantes devem indicar uma relação de palavras que caracterizam as personagens Cigarra e Formiga. “A Cigarra e a Formiga" que pode ser utilizado para promover uma discussão sobre valores morais com os alunos. Vale a pena comentar que este é um texto antigo e amplamente conhecido.
Neste momento, o professor deve registrar todos os apontamentos dos alunos. Observando os comentários dos estudantes
ATIVIDADE 2.
Em sala de aula os alunos devem elaborar, em pequenos grupos, a própria versão para a fábula. A criatividade deve partir de cada grupo e o professor deve orientar os alunos para que não façam cópias, pois a atividade consiste em reescrever a fábula, ou seja, com a ótica de um novo olhar.
ATIVIDADE 3.
Essa atividade se constituirá da tarefa de transposição da estória criada em cada grupo por uma história.
ATIVIDADE 4.
Apresentação do musical – A cigarra e a Formiga.
ATIVIDADE 5.
Aprofundando os estudos sobre as fábulas, os alunos do 6º ano criaram suas próprias fábulas assim tituladas: “Confie, desconfiando”; “Quem vê cara não vê coração”; “Descuido traz conseqüências”;”Bom em pele de mal”; “Trabalhe para ter sustento”;”O fraco pode ajudar o forte”; “Os mentirosos podem falar a verdade que ninguém acredita”; “ A inveja mata”; “Amor com amor se paga”; “Dizer é fácil, fazer é que são elas”; “Ajuda que o céu te ajudará”.
Serão apresentadas três fábulas criadas pelos alunos.
2º Tema: Chapeuzinho Vermelho
ATIVIDADE 1.
Leitura da primeira versão da história Irmãos Grimm
Um recurso que pode ser destacado da primeira versão lida são as descrições das personagens e cenários.
ATIVIDADE 2.
Leitura da segunda versão da história Charles Perrault
Quando a leitura estiver concluída, o professor propõe a comparação entre as duas versões, retomando as características destacadas na análise registrada anteriormente. Nesse momento, o professor pode também registrar as conclusões das crianças a respeito das características das duas versões, relendo trechos e chamando a atenção para as semelhanças e diferenças na trama e no texto.
ATIVIDADE 3.
Leitura da terceira versão da história
Nesta última etapa da seqüência o professor encaminha a leitura de uma terceira versão do conto. Assim que o grupo se familiarizar com a nova versão, deve ser incentivado a conversar sobre ela. É quase certo que estabelecerão, espontaneamente, relações comparativas com as duas outras versões já trabalhadas, identificando semelhanças e diferenças.
Peça Teatral: A escolha dos envolvidos no projeto – (Adaptação feita por alunos e professores)
ARTICULAÇOES ENTRE AS AÇÕES:
Motivar para a leitura criando um circuito de leitura onde o professor reserva tempo para contar histórias;
Leitura de textos informativos;
Leitura de poesias;
Leitura de textos recreativos;
Confecção de cartazes e convites;
Envolvimento dos pais e familiares, trazendo para dentro da sala de aula experiências de leituras, de contação de histórias, de causos relatados pelos pais ou pessoas da comunidade.
Leitura compartilhada de textos literários variados; leitura pessoal de gibis; jornais; revistas (roda de leitura); pesquisas em dicionários: enciclopédias; livros-textos; etc..
Leitura compartilhada com os filhos em casa;
Dramatizações;
Músicas;
Paródias;
Produção de textos,
Varal de Poesias;
Envolvimento da equipe escolar para a realização do projeto contribuindo para o bom êxito do mesmo;
Registro através de fotos, vídeos dos momentos de preparação e execução do projeto.
Montagem no dia da culminância de stands com os temas apresentados e exposição dos trabalhos realizados em classe.
RECURSOS UTILIZADOS:
Humanos: Diretor, Supervisoras, professores, funcionários, alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental, pais e pessoas da comunidade;
Materiais: material de apoio pedagógico, material xerografado e mimeografado, carro,diversos tipos de papéis, fotos, tintas, murais, aparelho de som, cds, vídeos, fitas, livros, revistas, jornais, stands, palco.
RESULTADOS ESPERADOS:
Acesso garantido a leitura diversificada em toda comunidade escolar.
Prática de leitura que formem leitores expressivos: dinâmicos e criativos.
Ampliação das possibilidades comunicativas.
Professores e demais funcionários leitores e usuários da biblioteca.
Melhor desempenho dos alunos em todas as disciplinas a partir do trabalho com a leitura, interpretação e produção de diversos gêneros textuais.
Alunos com maior motivação e interesse pela leitura como fonte de prazer, informação e conhecimento;
Consciência da leitura como caminho para formação pessoal e social do ser humano;
Interação família e escola e a prática de leitura.
AVALIAÇÃO:
A avaliação se dará de forma coletiva em todos os momentos em que os alunos estiverem participando das discussões propostas e individualmente por meio da produção das atividades escritas e quando solicitada a exposição individual de posicionamento, visto que, avaliar o momento é enxergar as expectativas futuras.
quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
PROJETO Romeu e Julieta: Compreensão de Nós Mesmos.
9º ANO “D” DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
Habilidades como Pré-requisito
• Pesquisa Básica
• Internet
• Habilidades em Computação
Resumo
Os estudantes pesquisam o conhecimento histórico de Romeu e Julieta, assim como a época de Shakespeare para entender melhor a obra. Depois de ler a obra os estudantes aplicam os temas e assuntos à obra da vida moderna e procuram soluções para problemas antigos como a comunicação com os pais, combater o ódio crimes / violência e prevenção do suicídio. Os estudantes trabalham em equipes para criar planos e produtos para atingir os assuntos escolhidos por eles e causar impacto positivo em suas comunidades. Cada equipe pesquisa as necessidades atuais e recursos da comunidade e determina o caminho a seguir.
Problematização
Questão Essencial
Como a literatura nos ajuda a entender melhor a nós mesmos?
Questões da Unidade
Por que Shakespeare ainda se manifesta para o público do século XXI?
Questões do Conteúdo
Quais são os detalhes importantes que devemos saber sobre a época de Shakespeare para poder entender suas obras?
Quem são os personagens em Romeu e Julieta e como eles participam das mortes na obra?
O que é imaginação e quais são alguns exemplos de como Shakespeare usa a imaginação em Romeu e Julieta para apresentar uma mensagem atrativa e poderosa?
Quais são os temas e assuntos em Romeu e Julieta que são relevantes hoje em dia?
Procedimentos
Comecar uma discussão sobre porque as pessoas gostam de uma boa história. De que maneira escrever sobre personagens ajuda a “dar-lhes vida” fora das páginas? Com que tipo de personagens os estudantes podem se identificar? O que as histórias fazem por nós? As histórias são simplesmente uma maneira de escape em meio da fantasia? Depois introduza e discutir a Questão Essencial que será usada durante todo o ano: Como a literatura nos ajuda a entender melhor a nós mesmos? Explique como as unidades que serão estudadas durante este ano ajudarão a turma a responder a Questão Essencial.
Momento 1
Antes de começar a unidade oficialmente, as equipes classificam as ofensas sociais em uma lista. Os estudantes devem considerar as seguintes ofensas sociais sem saber que elas têm alguma relação com Romeu e Julieta. Eles farão a classificação em ordem de gravidade, e a número 1 será a mais grave
. Enganar alguém intencionalmente
• Mentir para os pais
• Matar alguém por revanche
• Aconselhar a alguém para se casar por dinheiro
• Odiar a alguém por associação (gangue, etnia, família, etc...)
• Vender drogas
• Matar alguém por equivoco enquanto estiver lutando
• Cometer suicídio
• Penetrar em uma festa
• Casar-se contra a vontade dos pais
• Provocar briga
• Xingar alguém
Depois que os estudantes fizerem a classificação e tentarem chegar a um consenso sobre a ordem dela, discutir quais assuntos eles pensam que são problemas graves hoje em dia. Depois da discussão, revelar que todas essas ofensas sociais aconteceram em Romeu e Julieta. Apresentar a Questão da Unidade: Por que Shakespeare ainda se manifesta para o público do século XXI? Além de incluir elementos da trama paralelos a situações do dia-a-dia, pergunte aos estudantes se eles acham que Shakespeare ainda tem algum impacto no que ouvimos, vemos e pensamos hoje em dia. Como tarefa, pedir aos estudantes para trazer exemplos de onde eles percebem a influência de Shakespeare em seus mundos hoje em dia (como filmes, TV, revistas ou outras histórias).
Momento 2
Mostrar a apresentação de medição das necessidades do estudante para determinar o que os estudantes já sabem sobre Shakespeare e Romeu e Julieta e para ajudá-los a avaliar seu conhecimento prévio. Continuar a discussão sobre onde os estudantes percebem a influência de Shakespeare no mundo de hoje. Explicar como, nesta unidade, eles trabalharão para responder a Questão Essencial e as da Unidade, e como aprenderão a apreciar —ou pelo menos entender— a obra mais famosa de Shakespeare, Romeu e Julieta.
Explicar brevemente que os estudantes vão trabalhar em um projeto no qual aplicarão os temas e os assuntos da obra para enfocar um problema de hoje e procurar soluções reais.
Apresentar informação de conhecimento sobre Shakespeare, sua época e o teatro Elisabetano para que os estudantes possam entender melhor a obra de Shakespeare.
Introduzir o diário de respostas da leitura aos estudantes. Esses diários dão aos estudantes um lugar para documentar a leitura, registrar pensamentos e respostas a perguntas importantes e citar exemplos de termos literários. Alguns estudantes poderão querer guardar seus diários de respostas como blog. Os estudantes também poderão escolher a opção de fazer um blog de acordo com o ponto de vista de um dos personagens. Veja o Juliet’s Blog para ter um exemplo. Revise a avaliação do blog com os estudantes para ajudá-los a guiar seus trabalhos.
Momento 3
Criar e distribuir o documento Linguagem de Shakespeare para ajudar a explicar como os estudantes discutirão a obra e sua aplicação na vida de cada um.
Designar partes da obra para ler em voz alta para ajudar os estudantes a pegarem o ritmo da linguagem e entender alguns dos trocadilhos e linguagem arcaica. Ler o Ato I, cena i. Os estudantes deverão completar o Ato I, cena i para o dia 5.
Discuta os seguintes termos literários para a Semana 1:
Prólogo— Um discurso de abertura que apresenta uma obra e dá ao público a base da trama da obra.
Trocadilho—O uso (geralmente) humorístico de uma palavra ou frase que sugere dois ou mais significados ao mesmo tempo.
Os estudantes devem procurar e registrar exemplos de trocadilhos discutidos na Semana 1 em seus diários de respostas da leitura.
Momento 4
Ler e discuta Ato I, cenas ii e iii.
Momento 5
Discutir os seguintes termos literários para a Semana 2, e chame a atenção para os termos que vão aparecendo na leitura:
Presságio — O uso de pistas para sugerir o que poderá acontecer na trama mais adiante.
Imaginação — Uma imagem descrita com palavras e que a recria na mente do leitor ou dos membros do público.
Monólogo — Um discurso feito por um personagem sozinho no cenário para permitir que as pessoas saibam o que ele ou ela está pensando ou sentindo.
Os estudantes registram os exemplos e entendimentos dos termos literários discutidos na Semana 2 em seus diários de respostas da leitura. Recolha os diários semanalmente para avaliar o entendimento dos estudantes sobre os termos. Use esta informação para guiar e redirecionar o ensino quando for necessário.
Deixar alguma leitura como tarefa, mas continue a ler cenas importantes ou difíceis na sala de aula para discutir. Peça aos estudantes para registrar pensamentos ou perguntas em seus diários.
Identificar e discutir as metáforas referentes a Julieta no monólogo de Romeu. Faça perguntas como as seguintes para ajudar os estudantes a entenderem a importância da imaginação no trabalho de Shakespeare:
1 . Como as metáforas ajudam a imaginar um quadro dos estados de espírito de Julieta e Romeu?
2.Como esta imaginação afeta a maneira em que julgamos as verdadeiras intenções ou inclinações de Romeu?
3.Como o uso da imaginação contribui para o ânimo da cena?
4.Como a imaginação afeta a maneira em que nós reagimos à cena?
5.Considerando como Romeu fala sobre Julieta, o que isso sugere sobre o personagem de Romeu e enfoque principal?
Discutir impressões sobre os personagens principais. Além de sua linguagem “floreada”, as ações dos personagens principais parecem verdadeiras em algum nível?
Completar a leitura do Ato II, cena iii. Se quiser faça um teste sobre o Ato I.
Momento 6
Discutir os seguintes termos literários e chamar a atenção para os termos quando apareçam na leitura:
Clímax — O ponto alto no qual a trama se estabelece.
Ironia Dramática — As palavras ou atos de um personagem numa obra que pode conter um significado imperceptível para ele mesmo , mas entendido pelo público. Geralmente os interesses do personagem estão envolvidos de uma maneira que ele não pode entender.
Reversão — O ponto decisivo onde as forças do conflito se unem e a situação ou começa a melhorar (comédia) ou fica pior (tragédia).
Os estudantes registram os exemplos e entendimentos dos termos literários discutidos na Semana 3 em seus diários de respostas da leitura. Recolha os diários diariamente para avaliar o entendimento dos estudantes sobre os termos. Use esta informação para guiar e redirecionar o ensino quando for necessário.
Continue a ler partes em voz alta na sala de aula e deixe tarefa para fazer em casa.
Discutir medida, verso pentâmero e outros mecanismos poéticos usados em várias partes da obra. Introduza o verso pentâmero com a leitura do Dr. Seuss – Ovos Verdes e Presunto. Faça sons de acordo com as batidas das falas para entender melhor o verso pentâmero. Explique como Shakespeare usa os ritmos que já existem na linguagem para criar modelos de uma linha de poesia. Faça sons de acordo com as batidas das falas para o exemplo, "Mas suave, qual luz que abre caminho por uma janela longínqua?” Discuta e ilustre como Shakespeare escreveu a maioria de suas obras em versos brancos, que é um padrão métrico composto de linhas de verso pentâmero sem rima.
Interprete a cena de luta no Ato III, cena i. Discuta a crescente violência entre as famílias e as semelhanças com situações do dia-a-dia.
Discuta a cena explosiva entre Julieta e seu pai, no âmbito do que se esperava das crianças, especialmente meninas, naquela época. Discuta o que mudou e o que não mudou nas relações entre pais e adolescentes.
Completar o Ato III, cena v. Se quiser faça um teste sobre o Ato II.
Momento 7
Leitura em voz alta na sala de aula e deixe tarefa para fazer em casa.
Discutir o impacto da “primeira” morte de Julieta e o envolvimento de Friar.
Perguntar aos estudantes o que significa destino. Faça a pergunta: Você acredita no destino? Discuta a idéia de destino, como era entendido na época de Shakespeare. Pergunte em que parte da obra o destino intervém. Discuta uma citação de outra obra que mostre uma visão diferente de destino que admite que o que acontece conosco pode ter mais a ver com nossos próprios fracassos do que com o destino:
Uma imperfeição, querido Brutus, não está em nossas estrelas, Mas em nós mesmos, uma vez que somos inferiores.
Júlio César
Os estudantes registram seus pensamentos sobre esta pergunta em seus diários de respostas da leitura. Os estudantes discutem suas opiniões sobre o destino em pequenos grupos e dão exemplos de destino em suas próprias vidas ou entre outros exemplos literários ou filmes.
Termine a obra.
Terminando o Projeto
Preparando os projetos finais, os estudantes devem classificar a mesma lista de ofensas sociais como fizeram no começo da unidade, mas como exceção, desta vez a lista identificará os elementos da obra que correspondem à primeira lista (se desejar, use o Visual Ranking ):
• Friar Laurence enganando a todo mundo com a “morte” de Julieta
• Julieta mentindo para seus pais
• Romeu matando Tybalt
• Enfermeira aconselhando Julieta a se casar com Paris
• Contenda entre Capuletos e Montechios
• Farmacêutico vendendo veneno
• Tybalt matando Mercutio
• Romeu e Julieta matando-se
• Romeu penetrando na festa dos Capuletos
• Romeu e Julieta casando-se contra a vontade dos pais
• Tybalt lutando com Romeu
• Lorde Capuleto xingando Julieta
Depois que as equipes dos estudantes classificarem e tentarem entrar em consenso sobre a ordem da lista, faça que comparem suas listas de antes e depois. Discuta situações do dia-a-dia que eles vêem que são parecidas aos problemas da lista.
Discutir o final do projeto detalhadamente para que os estudantes apliquem os temas e assuntos da obra a vida moderna e trabalhem em soluções para velhos problemas. Diga aos estudantes que eles apresentarão suas descobertas e soluções a um público apropriado e criarão produtos apropriados para complementar sua mensagem, como uma apresentação de multimídia, folheto, diário, propaganda.
Exemplos incluem:
• Os estudantes pesquisam os recursos da comunidade contra suicídio de adolescentes e criam um panfleto de sinais de advertência, onde procurar ajuda, etc…Então eles criam e apresentam suas descobertas para um público em particular—colegas, pais ou outros membros da comunidade. Os panfletos são distribuídos para os atendentes, mas também para escritórios de conselheiros e centros de estudantes.
• Os estudantes pesquisam em sites da Internet, entrevistam especialistas e lêem livros para encontrar maneiras para os pais se comunicarem melhor com seus adolescentes. Eles criam uma apresentação e um ato cômico para ser apresentado aos pais numa reunião de pais, uma festa ou outro tipo de reunião.
• Os estudantes pesquisam em sites da Internet e livros para encontrar maneiras de prevenir a violência em suas comunidades. Formam grupo e criam Comunidades para serem apresentado a seus colegas, pais e membros da comunidade em uma reunião da comunidade.
Alguns exemplos para escolher:
• Comunicando melhor com os pais—para um público adolescente
• Comunicando melhor com os adolescentes— para um público de pais
• Lidando com a pressão dos colegas
• Manejando os hormônios da raiva dos adolescentes—“como dizer não” ou “Namorando no novo milênio
• Tomando boas decisões
• Combatendo os crimes de ódio
• Erradicar intimidações
• Lidando com a raiva
• Prevenindo a violência na escola
• Prevenindo a violência na comunidade
Divida em grupos. Distribua o plano de ação e discuta as opções para apresentar-se em público. Use exemplos de planos de ação para a prevenção de suicídio e de violência. Explique que este documento é um documento de trabalho que vai ajudar durante a criação de idéias, planejamento e implementação de etapas do plano para fazer a diferença na escola, na comunidade ou até mesmo no mundo.
Durante a fase de pesquisa, os estudantes usam o formulário de pesquisa para ajudá-los a controlar seus recursos enquanto eles pesquisam as necessidades atuais da comunidade e determinar o curso da ação. Questão da Unidade: Porque Shakespeare ainda se manifesta para o público do século XXI?
Depois que todas as equipes tenham feito a apresentação para seus respectivos públicos, faça uma sessão da turma—ou uma reunião à noite com a presença de pais e funcionários da escola—para os estudantes discutirem suas experiências, o que apresentaram e como a mensagem deles foi recebida. Termine a discussão do projeto permitindo aos estudantes refletirem sobre a Questão Essencial: Como a literatura nos ajuda a entender melhor a nós mesmos?
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
Habilidades como Pré-requisito
• Pesquisa Básica
• Internet
• Habilidades em Computação
Resumo
Os estudantes pesquisam o conhecimento histórico de Romeu e Julieta, assim como a época de Shakespeare para entender melhor a obra. Depois de ler a obra os estudantes aplicam os temas e assuntos à obra da vida moderna e procuram soluções para problemas antigos como a comunicação com os pais, combater o ódio crimes / violência e prevenção do suicídio. Os estudantes trabalham em equipes para criar planos e produtos para atingir os assuntos escolhidos por eles e causar impacto positivo em suas comunidades. Cada equipe pesquisa as necessidades atuais e recursos da comunidade e determina o caminho a seguir.
Problematização
Questão Essencial
Como a literatura nos ajuda a entender melhor a nós mesmos?
Questões da Unidade
Por que Shakespeare ainda se manifesta para o público do século XXI?
Questões do Conteúdo
Quais são os detalhes importantes que devemos saber sobre a época de Shakespeare para poder entender suas obras?
Quem são os personagens em Romeu e Julieta e como eles participam das mortes na obra?
O que é imaginação e quais são alguns exemplos de como Shakespeare usa a imaginação em Romeu e Julieta para apresentar uma mensagem atrativa e poderosa?
Quais são os temas e assuntos em Romeu e Julieta que são relevantes hoje em dia?
Procedimentos
Comecar uma discussão sobre porque as pessoas gostam de uma boa história. De que maneira escrever sobre personagens ajuda a “dar-lhes vida” fora das páginas? Com que tipo de personagens os estudantes podem se identificar? O que as histórias fazem por nós? As histórias são simplesmente uma maneira de escape em meio da fantasia? Depois introduza e discutir a Questão Essencial que será usada durante todo o ano: Como a literatura nos ajuda a entender melhor a nós mesmos? Explique como as unidades que serão estudadas durante este ano ajudarão a turma a responder a Questão Essencial.
Momento 1
Antes de começar a unidade oficialmente, as equipes classificam as ofensas sociais em uma lista. Os estudantes devem considerar as seguintes ofensas sociais sem saber que elas têm alguma relação com Romeu e Julieta. Eles farão a classificação em ordem de gravidade, e a número 1 será a mais grave
. Enganar alguém intencionalmente
• Mentir para os pais
• Matar alguém por revanche
• Aconselhar a alguém para se casar por dinheiro
• Odiar a alguém por associação (gangue, etnia, família, etc...)
• Vender drogas
• Matar alguém por equivoco enquanto estiver lutando
• Cometer suicídio
• Penetrar em uma festa
• Casar-se contra a vontade dos pais
• Provocar briga
• Xingar alguém
Depois que os estudantes fizerem a classificação e tentarem chegar a um consenso sobre a ordem dela, discutir quais assuntos eles pensam que são problemas graves hoje em dia. Depois da discussão, revelar que todas essas ofensas sociais aconteceram em Romeu e Julieta. Apresentar a Questão da Unidade: Por que Shakespeare ainda se manifesta para o público do século XXI? Além de incluir elementos da trama paralelos a situações do dia-a-dia, pergunte aos estudantes se eles acham que Shakespeare ainda tem algum impacto no que ouvimos, vemos e pensamos hoje em dia. Como tarefa, pedir aos estudantes para trazer exemplos de onde eles percebem a influência de Shakespeare em seus mundos hoje em dia (como filmes, TV, revistas ou outras histórias).
Momento 2
Mostrar a apresentação de medição das necessidades do estudante para determinar o que os estudantes já sabem sobre Shakespeare e Romeu e Julieta e para ajudá-los a avaliar seu conhecimento prévio. Continuar a discussão sobre onde os estudantes percebem a influência de Shakespeare no mundo de hoje. Explicar como, nesta unidade, eles trabalharão para responder a Questão Essencial e as da Unidade, e como aprenderão a apreciar —ou pelo menos entender— a obra mais famosa de Shakespeare, Romeu e Julieta.
Explicar brevemente que os estudantes vão trabalhar em um projeto no qual aplicarão os temas e os assuntos da obra para enfocar um problema de hoje e procurar soluções reais.
Apresentar informação de conhecimento sobre Shakespeare, sua época e o teatro Elisabetano para que os estudantes possam entender melhor a obra de Shakespeare.
Introduzir o diário de respostas da leitura aos estudantes. Esses diários dão aos estudantes um lugar para documentar a leitura, registrar pensamentos e respostas a perguntas importantes e citar exemplos de termos literários. Alguns estudantes poderão querer guardar seus diários de respostas como blog. Os estudantes também poderão escolher a opção de fazer um blog de acordo com o ponto de vista de um dos personagens. Veja o Juliet’s Blog para ter um exemplo. Revise a avaliação do blog com os estudantes para ajudá-los a guiar seus trabalhos.
Momento 3
Criar e distribuir o documento Linguagem de Shakespeare para ajudar a explicar como os estudantes discutirão a obra e sua aplicação na vida de cada um.
Designar partes da obra para ler em voz alta para ajudar os estudantes a pegarem o ritmo da linguagem e entender alguns dos trocadilhos e linguagem arcaica. Ler o Ato I, cena i. Os estudantes deverão completar o Ato I, cena i para o dia 5.
Discuta os seguintes termos literários para a Semana 1:
Prólogo— Um discurso de abertura que apresenta uma obra e dá ao público a base da trama da obra.
Trocadilho—O uso (geralmente) humorístico de uma palavra ou frase que sugere dois ou mais significados ao mesmo tempo.
Os estudantes devem procurar e registrar exemplos de trocadilhos discutidos na Semana 1 em seus diários de respostas da leitura.
Momento 4
Ler e discuta Ato I, cenas ii e iii.
Momento 5
Discutir os seguintes termos literários para a Semana 2, e chame a atenção para os termos que vão aparecendo na leitura:
Presságio — O uso de pistas para sugerir o que poderá acontecer na trama mais adiante.
Imaginação — Uma imagem descrita com palavras e que a recria na mente do leitor ou dos membros do público.
Monólogo — Um discurso feito por um personagem sozinho no cenário para permitir que as pessoas saibam o que ele ou ela está pensando ou sentindo.
Os estudantes registram os exemplos e entendimentos dos termos literários discutidos na Semana 2 em seus diários de respostas da leitura. Recolha os diários semanalmente para avaliar o entendimento dos estudantes sobre os termos. Use esta informação para guiar e redirecionar o ensino quando for necessário.
Deixar alguma leitura como tarefa, mas continue a ler cenas importantes ou difíceis na sala de aula para discutir. Peça aos estudantes para registrar pensamentos ou perguntas em seus diários.
Identificar e discutir as metáforas referentes a Julieta no monólogo de Romeu. Faça perguntas como as seguintes para ajudar os estudantes a entenderem a importância da imaginação no trabalho de Shakespeare:
1 . Como as metáforas ajudam a imaginar um quadro dos estados de espírito de Julieta e Romeu?
2.Como esta imaginação afeta a maneira em que julgamos as verdadeiras intenções ou inclinações de Romeu?
3.Como o uso da imaginação contribui para o ânimo da cena?
4.Como a imaginação afeta a maneira em que nós reagimos à cena?
5.Considerando como Romeu fala sobre Julieta, o que isso sugere sobre o personagem de Romeu e enfoque principal?
Discutir impressões sobre os personagens principais. Além de sua linguagem “floreada”, as ações dos personagens principais parecem verdadeiras em algum nível?
Completar a leitura do Ato II, cena iii. Se quiser faça um teste sobre o Ato I.
Momento 6
Discutir os seguintes termos literários e chamar a atenção para os termos quando apareçam na leitura:
Clímax — O ponto alto no qual a trama se estabelece.
Ironia Dramática — As palavras ou atos de um personagem numa obra que pode conter um significado imperceptível para ele mesmo , mas entendido pelo público. Geralmente os interesses do personagem estão envolvidos de uma maneira que ele não pode entender.
Reversão — O ponto decisivo onde as forças do conflito se unem e a situação ou começa a melhorar (comédia) ou fica pior (tragédia).
Os estudantes registram os exemplos e entendimentos dos termos literários discutidos na Semana 3 em seus diários de respostas da leitura. Recolha os diários diariamente para avaliar o entendimento dos estudantes sobre os termos. Use esta informação para guiar e redirecionar o ensino quando for necessário.
Continue a ler partes em voz alta na sala de aula e deixe tarefa para fazer em casa.
Discutir medida, verso pentâmero e outros mecanismos poéticos usados em várias partes da obra. Introduza o verso pentâmero com a leitura do Dr. Seuss – Ovos Verdes e Presunto. Faça sons de acordo com as batidas das falas para entender melhor o verso pentâmero. Explique como Shakespeare usa os ritmos que já existem na linguagem para criar modelos de uma linha de poesia. Faça sons de acordo com as batidas das falas para o exemplo, "Mas suave, qual luz que abre caminho por uma janela longínqua?” Discuta e ilustre como Shakespeare escreveu a maioria de suas obras em versos brancos, que é um padrão métrico composto de linhas de verso pentâmero sem rima.
Interprete a cena de luta no Ato III, cena i. Discuta a crescente violência entre as famílias e as semelhanças com situações do dia-a-dia.
Discuta a cena explosiva entre Julieta e seu pai, no âmbito do que se esperava das crianças, especialmente meninas, naquela época. Discuta o que mudou e o que não mudou nas relações entre pais e adolescentes.
Completar o Ato III, cena v. Se quiser faça um teste sobre o Ato II.
Momento 7
Leitura em voz alta na sala de aula e deixe tarefa para fazer em casa.
Discutir o impacto da “primeira” morte de Julieta e o envolvimento de Friar.
Perguntar aos estudantes o que significa destino. Faça a pergunta: Você acredita no destino? Discuta a idéia de destino, como era entendido na época de Shakespeare. Pergunte em que parte da obra o destino intervém. Discuta uma citação de outra obra que mostre uma visão diferente de destino que admite que o que acontece conosco pode ter mais a ver com nossos próprios fracassos do que com o destino:
Uma imperfeição, querido Brutus, não está em nossas estrelas, Mas em nós mesmos, uma vez que somos inferiores.
Júlio César
Os estudantes registram seus pensamentos sobre esta pergunta em seus diários de respostas da leitura. Os estudantes discutem suas opiniões sobre o destino em pequenos grupos e dão exemplos de destino em suas próprias vidas ou entre outros exemplos literários ou filmes.
Termine a obra.
Terminando o Projeto
Preparando os projetos finais, os estudantes devem classificar a mesma lista de ofensas sociais como fizeram no começo da unidade, mas como exceção, desta vez a lista identificará os elementos da obra que correspondem à primeira lista (se desejar, use o Visual Ranking ):
• Friar Laurence enganando a todo mundo com a “morte” de Julieta
• Julieta mentindo para seus pais
• Romeu matando Tybalt
• Enfermeira aconselhando Julieta a se casar com Paris
• Contenda entre Capuletos e Montechios
• Farmacêutico vendendo veneno
• Tybalt matando Mercutio
• Romeu e Julieta matando-se
• Romeu penetrando na festa dos Capuletos
• Romeu e Julieta casando-se contra a vontade dos pais
• Tybalt lutando com Romeu
• Lorde Capuleto xingando Julieta
Depois que as equipes dos estudantes classificarem e tentarem entrar em consenso sobre a ordem da lista, faça que comparem suas listas de antes e depois. Discuta situações do dia-a-dia que eles vêem que são parecidas aos problemas da lista.
Discutir o final do projeto detalhadamente para que os estudantes apliquem os temas e assuntos da obra a vida moderna e trabalhem em soluções para velhos problemas. Diga aos estudantes que eles apresentarão suas descobertas e soluções a um público apropriado e criarão produtos apropriados para complementar sua mensagem, como uma apresentação de multimídia, folheto, diário, propaganda.
Exemplos incluem:
• Os estudantes pesquisam os recursos da comunidade contra suicídio de adolescentes e criam um panfleto de sinais de advertência, onde procurar ajuda, etc…Então eles criam e apresentam suas descobertas para um público em particular—colegas, pais ou outros membros da comunidade. Os panfletos são distribuídos para os atendentes, mas também para escritórios de conselheiros e centros de estudantes.
• Os estudantes pesquisam em sites da Internet, entrevistam especialistas e lêem livros para encontrar maneiras para os pais se comunicarem melhor com seus adolescentes. Eles criam uma apresentação e um ato cômico para ser apresentado aos pais numa reunião de pais, uma festa ou outro tipo de reunião.
• Os estudantes pesquisam em sites da Internet e livros para encontrar maneiras de prevenir a violência em suas comunidades. Formam grupo e criam Comunidades para serem apresentado a seus colegas, pais e membros da comunidade em uma reunião da comunidade.
Alguns exemplos para escolher:
• Comunicando melhor com os pais—para um público adolescente
• Comunicando melhor com os adolescentes— para um público de pais
• Lidando com a pressão dos colegas
• Manejando os hormônios da raiva dos adolescentes—“como dizer não” ou “Namorando no novo milênio
• Tomando boas decisões
• Combatendo os crimes de ódio
• Erradicar intimidações
• Lidando com a raiva
• Prevenindo a violência na escola
• Prevenindo a violência na comunidade
Divida em grupos. Distribua o plano de ação e discuta as opções para apresentar-se em público. Use exemplos de planos de ação para a prevenção de suicídio e de violência. Explique que este documento é um documento de trabalho que vai ajudar durante a criação de idéias, planejamento e implementação de etapas do plano para fazer a diferença na escola, na comunidade ou até mesmo no mundo.
Durante a fase de pesquisa, os estudantes usam o formulário de pesquisa para ajudá-los a controlar seus recursos enquanto eles pesquisam as necessidades atuais da comunidade e determinar o curso da ação. Questão da Unidade: Porque Shakespeare ainda se manifesta para o público do século XXI?
Depois que todas as equipes tenham feito a apresentação para seus respectivos públicos, faça uma sessão da turma—ou uma reunião à noite com a presença de pais e funcionários da escola—para os estudantes discutirem suas experiências, o que apresentaram e como a mensagem deles foi recebida. Termine a discussão do projeto permitindo aos estudantes refletirem sobre a Questão Essencial: Como a literatura nos ajuda a entender melhor a nós mesmos?
PROJETO Analisando Heróis
1º ANO D e E DO ENSINO MÉDIO
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
Habilidades como Pré-requisito
• Manejo do teclado
• Processamento de texto
• Arquivo
• Uso básico da Internet
• Citação de fontes eletrônicas
Resumo
A mitologia Grega é referida no dia-a-dia de nossas vidas. Nós usamos tênis Nike*, compramos cachecóis Midas* e elogiamos as pessoas por fazerem as façanhas de Hércules. Mas quem eram essas pessoas com poderes especiais? Os estudantes lêem histórias sobre os heróis da mitologia Grega e comparam as características dos heróis Gregos com os heróis modernos. Os estudantes exploram a questão: O que é um herói? E consideram como a definição pode mudar no tempo e na cultura. Então escolhem um herói contemporâneo e escrevem um mito baseado nele. Os mitos são escritos em livros digitais que podem ser compartilhados com estudantes mais jovens ou lidos para cidadãos mais velhos como um projeto de serviço de leitura. Isto poderia ser feito como uma unidade integrada à civilização Grega.
Problematização
Questão Essencial
O que é um herói?
Questões da Unidade
Que significados têm os mitos Gregos para nós hoje em dia?
Como você escreve sobre um mito?
Questões de Conteúdo
De que maneira os antigos Gregos foram heróis e quais eram suas histórias?
Quais são as qualidades de um herói Grego?
Quem são os heróis modernos?
Procedimentos
Primeiro momento: Heróis na História e Mitos
Este momento será introduzido com a Questão Essencial: O que é um herói? Os estudantes registram suas próprias idéias num diário. Depois será feita uma discussão com toda a turma sobre a questão pedindo aos estudantes que dêem exemplos de heróis nas vidas deles. Será usado um quadro de papel para registrar todas as definições. Comece por criar uma lista de heróis contemporâneos. Será explicado aos alunos que eles estarão aprendendo sobre heróis clássicos e contemporâneos e reexaminando suas definições enquanto lêem sobre heróis do passado e do presente.
Começar com uma discussão sobre mitos Gregos. Fazer a apresentação para medir os conhecimentos prévios dos estudantes sobre mitos. Dar tempo para que escrevam lembretes e discutam na apresentação. Depois que virem a apresentação explicar que para os Gregos os mitos são narrativas tradicionais que são passadas adiante para transmitir crenças comuns sobre fenômenos naturais, a criação do mundo, eventos históricos, lições de moral, práticas religiosas e comportamento adequado. Pergunte aos estudantes se eles têm histórias familiares que passaram de uma a outra geração. Peça aos estudantes para descrever o propósito de suas histórias.
Selecionar alguns mitos Gregos sobre heróis. Ter certeza de que as histórias selecionadas são apropriadas para a idade e o nível de aprendizagem. Elas poderiam incluir stories* sobre Hércules, Teseu, Perseu, Atalanta, Jason, Bellerophon e Odysseus. Dividir as histórias entre grupos pequenos. Decidir se os grupos vão ler mais de uma história. Se for feito durante vários dias, cada grupo poderia ler algumas histórias. Ensine os estudantes a criarem quadros que mostrem o nome do personagem e suas características heróicas. Os estudantes escolhem seus papéis no grupo: quem faz anotações (faz o quadro do personagem), o contador de histórias (resume a história para o resto da turma) e o apresentador (apresenta o quadro à turma). Os membros do grupo deverão dividir-se para ler partes da história ou cada estudante pode ler a história individualmente e depois fazer uma discussão com a turma sobre a história.
Depois que cada grupo ler a história, pedir a cada um para resumi-la e então peça ao apresentador para explicar quem é o herói da história e o que o faz um herói. Faça uma lista num quadro de papel com o nome do herói e suas características.
Depois, ver a definição original de herói dada pela turma. Consultando a lista das características dos heróis Gregos, discutir o que as histórias revelam sobre a cultura Grega e discuta se os Gregos teriam uma opinião diferente da nossa sobre um herói. Os estudantes escrevem sua própria definição sobre um herói em seus diários. Compartilham suas definições em duplas e, com toda a turma, chegam a um consenso sobre a definição de um herói Grego. Registrar a definição no quadro de papel, que deve ficar à vista de todos durante a unidade.
Segundo Momento
Heróis do Passado e do Presente
Fazer a Questão da Unidade: Que significados têm os mitos Gregos para nós hoje em dia? Discuta como as características dos heróis Gregos são diferentes das dos heróis que admiramos hoje em dia. Adicione à lista de heróis contemporâneos.
Explicar que os heróis Gregos não são sempre o que nós consideramos hoje em dia como bons modelos. Em alguns casos suas ações podem parecer violentas e decepcionantes, mas uma olhada mais cuidadosa ao que eles fizeram revela seus motivos verdadeiros, que era o que os Gregos realmente admiravam. Por exemplo, explicar que Perseu decapitou a Medusa; porém, um de seus motivos era a lealdade a sua família. Mesmo assim, muitos heróis do passado apoderavam-se das características de força física e coragem quando enfrentavam o perigo. Os estudantes, então, registram em seus diários, seus pensamentos sobre a seguinte pergunta: Porque nossas definições de um herói mudaram com o tempo? , compartilhando suas opiniões em duplas.
Herói em Nosso Tempo
Pedir aos estudantes que compartilhem seus últimos registros em uma discussão com toda a turma, dizendo os nomes de seus heróis pessoais e explicando como as características deles concordam com a lista que a turma criou sobre os heróis Gregos. Os estudantes registram essas características em seus diários.
Solicitar aos estudantes que, em grupos de três, consultem o Questionário Heroísmo em Ação* e pesquisem pelo menos três heróis contemporâneos. A turma compara os heróis que estudaram e se necessário, alteram suas definições de um herói contemporâneo. Discuta a mudança de definição de herói através dos tempos e da cultura e a adicione ao quadro de papel. Revise a lista de heróis e discuta os diferentes tipos de heróis da lista. A lista pode incluir celebridades. Discutir a diferença entre um herói e uma celebridade e como uma celebridade poderia ser um herói.
Explicar aos estudantes que eles vão escolher um herói e escrever a história do herói como um mito. Eles deverão escolher alguém que admirem, podendo ser do presente ou do passado. Para isso, os estudantes devem considerar o seguinte:
• Qualidades que façam a pessoa ser notável
• Como as qualidades foram desenvolvidas
• O que leva as pessoas a atos heróicos
• O que faz uma pessoa ser um herói
Decidir se os estudantes serão limitados a uma cultura ou período de tempo em particular. Se não, animá-los a selecionar pessoas de diferentes áreas e culturas. Sugerir algumas das grandes figuras do século vinte, o que poderia incluir Gandhi, Martin Luther King Jr., Nelson Mandela, Madre Teresa, César Chávez, Anne Frank, Jackie Robinson, Dalai Lama, Thomas Edison e Rosa Parks. Outras figuras, talvez menos conhecidas como Rigoberta Menchu, Medgar Evers, Rachel Carson, Helen Caldecott e Jane Goodall. Diga aos estudantes que eles podem escolher alguém que faça parte de suas vidas. Ensinar os estudantes como eles podem usar os Web sites da seção de Recursos para selecionar e pesquisar sobre heróis.
Dê tempo para que os estudantes pesquisem e escolham um herói apropriado. Reúna o grupo para que gerem mais idéias.
Explicar que cada estudante deverá seguir as seguintes perguntas para fazer a pesquisa:
• Quais qualidades tornam o herói valente?
• Quais os desafios enfrentados pelo herói
• De que maneira o herói superou os desafios?
• De que maneira o heroísmo transformou a vida do herói?
Explicar que se os estudantes escolherem um herói de sua vida pessoal, deverão fazer uma entrevista para reunir as informações necessárias. Ensine os estudantes como usar a guia de heróis verdadeiros enquanto registram suas descobertas em seus diários.
Terceiro Momento
Examinando um Mito
Fazer a Questão da Unidade: Como você escreve sobre um mito? Dizer aos estudantes que para escrever seus próprios mitos eles precisam entender a estrutura de um mito. Use um dos mitos que os estudantes escolheram para toda a turma examinar, usando o texto sobre ele. Os estudantes registram o seguinte em seus diários:
• Como foi introduzido o personagem principal
• Como foi explicada a situação
• Descrição do desafio principal
• Como se enfrentou o principal desafio
• O resultado do desafio principal
Primeira Etapa: O personagem enfrenta a separação do mundo familiar.
Segunda Etapa: O personagem enfrenta iniciação e transformação. As antigas maneiras de pensar e de se comportar do personagem mudam ou são destruídas e o personagem experimenta um novo nível de consciência, habilidade e liberdade.
Terceira Etapa: Depois de enfrentar os desafios para a iniciação o personagem retorna ao seu mundo. Com o retorno, o personagem é mais capaz e confiante e é tratado como um herói pela comunidade.
Ao examinar o mito, a turma discute algumas das características comuns aos mitos. Discute, por exemplo, como deuses e deusas nos mitos parecem sobre-humanos, mas experimentam emoções humanas. Enfatize que os mitos geralmente incluem magia e revise como deuses e deusas algumas vezes aparecem disfarçados.
Como opção, outro grupo pode examinar outro mito para obter mais experiência.
Criando um Dia para o Mito Moderno
Depois que os estudantes entenderam como escrever um mito, explicar o processo para escrever seu próprio mito moderno usando o personagem que escolheram. Deve seguir o padrão da jornada do herói e incluir as características dos mitos que foram discutidas. Como recurso, diga aos estudantes que usem a internet para achar descrições de deuses e deusas Gregas para ajudar a definir as características do personagem. Explicar que o formato usado para os mitos que criaram é um livro digital que inclui gráficos e animação. Mostre exemplos. Os estudantes escolhem um público como estudantes mais novos, familiares ou cidadãos mais velhos.
Os estudantes devem usar a ficha de avaliação do projeto para orientar a criação de livros digitais. Quando os estudantes terminarem seus rascunhos sobre mitos, peça que usem a ficha de avaliação de seus escritos para revisar seus trabalhos. Devem escrever, corrigir com os colegas, e revisar os mitos antes de colocá-los no formato digital. Faça correções individuais fazendo comentários e sugestões antes que terminem os livros. O exemplo do mito pode ser usado como modelo para um exemplar.
Quando terminarem, compartilham seus mitos com o público escolhido e usem a ficha de avaliação de si mesmos para seus trabalhos.
Descobrindo Sua Jornada
Discutir como a jornada do herói está refletida em livros que lemos, nos programas de televisão que vemos e nos filmes que assistimos. Animar os estudantes que estão interessados em criar um blog sobre o papel dos heróis nas vidas dos adolescentes de hoje.
Como conclusão da atividade,os estudantes serão orinetados a pensar em suas próprias vidas e em alguma situação em que fizeram a jornada do herói. Explicar que devem considerar um desafio ou uma mudança que enfrentaram. Por exemplo, mudaram para uma outra escola, entraram para uma equipe de esportes ou conseguiram um amigo novo. Se isto for difícil, eles podem escrever sobre um amigo ou um familiar que experimentou a viagem do herói.
Cada estudante escreve uma conclusão curta sobre a jornada de seu herói em seu diário. Peça que considerem a Questão Essencial outra vez: O que é um herói? e descrevam como sua maneira de pensar mudou desde o começo da unidade. Anime os estudantes a examinar seu próprio crescimento e descobertas como resultado de sua jornada. Isto pode ser feito como dever de casa.
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
Habilidades como Pré-requisito
• Manejo do teclado
• Processamento de texto
• Arquivo
• Uso básico da Internet
• Citação de fontes eletrônicas
Resumo
A mitologia Grega é referida no dia-a-dia de nossas vidas. Nós usamos tênis Nike*, compramos cachecóis Midas* e elogiamos as pessoas por fazerem as façanhas de Hércules. Mas quem eram essas pessoas com poderes especiais? Os estudantes lêem histórias sobre os heróis da mitologia Grega e comparam as características dos heróis Gregos com os heróis modernos. Os estudantes exploram a questão: O que é um herói? E consideram como a definição pode mudar no tempo e na cultura. Então escolhem um herói contemporâneo e escrevem um mito baseado nele. Os mitos são escritos em livros digitais que podem ser compartilhados com estudantes mais jovens ou lidos para cidadãos mais velhos como um projeto de serviço de leitura. Isto poderia ser feito como uma unidade integrada à civilização Grega.
Problematização
Questão Essencial
O que é um herói?
Questões da Unidade
Que significados têm os mitos Gregos para nós hoje em dia?
Como você escreve sobre um mito?
Questões de Conteúdo
De que maneira os antigos Gregos foram heróis e quais eram suas histórias?
Quais são as qualidades de um herói Grego?
Quem são os heróis modernos?
Procedimentos
Primeiro momento: Heróis na História e Mitos
Este momento será introduzido com a Questão Essencial: O que é um herói? Os estudantes registram suas próprias idéias num diário. Depois será feita uma discussão com toda a turma sobre a questão pedindo aos estudantes que dêem exemplos de heróis nas vidas deles. Será usado um quadro de papel para registrar todas as definições. Comece por criar uma lista de heróis contemporâneos. Será explicado aos alunos que eles estarão aprendendo sobre heróis clássicos e contemporâneos e reexaminando suas definições enquanto lêem sobre heróis do passado e do presente.
Começar com uma discussão sobre mitos Gregos. Fazer a apresentação para medir os conhecimentos prévios dos estudantes sobre mitos. Dar tempo para que escrevam lembretes e discutam na apresentação. Depois que virem a apresentação explicar que para os Gregos os mitos são narrativas tradicionais que são passadas adiante para transmitir crenças comuns sobre fenômenos naturais, a criação do mundo, eventos históricos, lições de moral, práticas religiosas e comportamento adequado. Pergunte aos estudantes se eles têm histórias familiares que passaram de uma a outra geração. Peça aos estudantes para descrever o propósito de suas histórias.
Selecionar alguns mitos Gregos sobre heróis. Ter certeza de que as histórias selecionadas são apropriadas para a idade e o nível de aprendizagem. Elas poderiam incluir stories* sobre Hércules, Teseu, Perseu, Atalanta, Jason, Bellerophon e Odysseus. Dividir as histórias entre grupos pequenos. Decidir se os grupos vão ler mais de uma história. Se for feito durante vários dias, cada grupo poderia ler algumas histórias. Ensine os estudantes a criarem quadros que mostrem o nome do personagem e suas características heróicas. Os estudantes escolhem seus papéis no grupo: quem faz anotações (faz o quadro do personagem), o contador de histórias (resume a história para o resto da turma) e o apresentador (apresenta o quadro à turma). Os membros do grupo deverão dividir-se para ler partes da história ou cada estudante pode ler a história individualmente e depois fazer uma discussão com a turma sobre a história.
Depois que cada grupo ler a história, pedir a cada um para resumi-la e então peça ao apresentador para explicar quem é o herói da história e o que o faz um herói. Faça uma lista num quadro de papel com o nome do herói e suas características.
Depois, ver a definição original de herói dada pela turma. Consultando a lista das características dos heróis Gregos, discutir o que as histórias revelam sobre a cultura Grega e discuta se os Gregos teriam uma opinião diferente da nossa sobre um herói. Os estudantes escrevem sua própria definição sobre um herói em seus diários. Compartilham suas definições em duplas e, com toda a turma, chegam a um consenso sobre a definição de um herói Grego. Registrar a definição no quadro de papel, que deve ficar à vista de todos durante a unidade.
Segundo Momento
Heróis do Passado e do Presente
Fazer a Questão da Unidade: Que significados têm os mitos Gregos para nós hoje em dia? Discuta como as características dos heróis Gregos são diferentes das dos heróis que admiramos hoje em dia. Adicione à lista de heróis contemporâneos.
Explicar que os heróis Gregos não são sempre o que nós consideramos hoje em dia como bons modelos. Em alguns casos suas ações podem parecer violentas e decepcionantes, mas uma olhada mais cuidadosa ao que eles fizeram revela seus motivos verdadeiros, que era o que os Gregos realmente admiravam. Por exemplo, explicar que Perseu decapitou a Medusa; porém, um de seus motivos era a lealdade a sua família. Mesmo assim, muitos heróis do passado apoderavam-se das características de força física e coragem quando enfrentavam o perigo. Os estudantes, então, registram em seus diários, seus pensamentos sobre a seguinte pergunta: Porque nossas definições de um herói mudaram com o tempo? , compartilhando suas opiniões em duplas.
Herói em Nosso Tempo
Pedir aos estudantes que compartilhem seus últimos registros em uma discussão com toda a turma, dizendo os nomes de seus heróis pessoais e explicando como as características deles concordam com a lista que a turma criou sobre os heróis Gregos. Os estudantes registram essas características em seus diários.
Solicitar aos estudantes que, em grupos de três, consultem o Questionário Heroísmo em Ação* e pesquisem pelo menos três heróis contemporâneos. A turma compara os heróis que estudaram e se necessário, alteram suas definições de um herói contemporâneo. Discuta a mudança de definição de herói através dos tempos e da cultura e a adicione ao quadro de papel. Revise a lista de heróis e discuta os diferentes tipos de heróis da lista. A lista pode incluir celebridades. Discutir a diferença entre um herói e uma celebridade e como uma celebridade poderia ser um herói.
Explicar aos estudantes que eles vão escolher um herói e escrever a história do herói como um mito. Eles deverão escolher alguém que admirem, podendo ser do presente ou do passado. Para isso, os estudantes devem considerar o seguinte:
• Qualidades que façam a pessoa ser notável
• Como as qualidades foram desenvolvidas
• O que leva as pessoas a atos heróicos
• O que faz uma pessoa ser um herói
Decidir se os estudantes serão limitados a uma cultura ou período de tempo em particular. Se não, animá-los a selecionar pessoas de diferentes áreas e culturas. Sugerir algumas das grandes figuras do século vinte, o que poderia incluir Gandhi, Martin Luther King Jr., Nelson Mandela, Madre Teresa, César Chávez, Anne Frank, Jackie Robinson, Dalai Lama, Thomas Edison e Rosa Parks. Outras figuras, talvez menos conhecidas como Rigoberta Menchu, Medgar Evers, Rachel Carson, Helen Caldecott e Jane Goodall. Diga aos estudantes que eles podem escolher alguém que faça parte de suas vidas. Ensinar os estudantes como eles podem usar os Web sites da seção de Recursos para selecionar e pesquisar sobre heróis.
Dê tempo para que os estudantes pesquisem e escolham um herói apropriado. Reúna o grupo para que gerem mais idéias.
Explicar que cada estudante deverá seguir as seguintes perguntas para fazer a pesquisa:
• Quais qualidades tornam o herói valente?
• Quais os desafios enfrentados pelo herói
• De que maneira o herói superou os desafios?
• De que maneira o heroísmo transformou a vida do herói?
Explicar que se os estudantes escolherem um herói de sua vida pessoal, deverão fazer uma entrevista para reunir as informações necessárias. Ensine os estudantes como usar a guia de heróis verdadeiros enquanto registram suas descobertas em seus diários.
Terceiro Momento
Examinando um Mito
Fazer a Questão da Unidade: Como você escreve sobre um mito? Dizer aos estudantes que para escrever seus próprios mitos eles precisam entender a estrutura de um mito. Use um dos mitos que os estudantes escolheram para toda a turma examinar, usando o texto sobre ele. Os estudantes registram o seguinte em seus diários:
• Como foi introduzido o personagem principal
• Como foi explicada a situação
• Descrição do desafio principal
• Como se enfrentou o principal desafio
• O resultado do desafio principal
Primeira Etapa: O personagem enfrenta a separação do mundo familiar.
Segunda Etapa: O personagem enfrenta iniciação e transformação. As antigas maneiras de pensar e de se comportar do personagem mudam ou são destruídas e o personagem experimenta um novo nível de consciência, habilidade e liberdade.
Terceira Etapa: Depois de enfrentar os desafios para a iniciação o personagem retorna ao seu mundo. Com o retorno, o personagem é mais capaz e confiante e é tratado como um herói pela comunidade.
Ao examinar o mito, a turma discute algumas das características comuns aos mitos. Discute, por exemplo, como deuses e deusas nos mitos parecem sobre-humanos, mas experimentam emoções humanas. Enfatize que os mitos geralmente incluem magia e revise como deuses e deusas algumas vezes aparecem disfarçados.
Como opção, outro grupo pode examinar outro mito para obter mais experiência.
Criando um Dia para o Mito Moderno
Depois que os estudantes entenderam como escrever um mito, explicar o processo para escrever seu próprio mito moderno usando o personagem que escolheram. Deve seguir o padrão da jornada do herói e incluir as características dos mitos que foram discutidas. Como recurso, diga aos estudantes que usem a internet para achar descrições de deuses e deusas Gregas para ajudar a definir as características do personagem. Explicar que o formato usado para os mitos que criaram é um livro digital que inclui gráficos e animação. Mostre exemplos. Os estudantes escolhem um público como estudantes mais novos, familiares ou cidadãos mais velhos.
Os estudantes devem usar a ficha de avaliação do projeto para orientar a criação de livros digitais. Quando os estudantes terminarem seus rascunhos sobre mitos, peça que usem a ficha de avaliação de seus escritos para revisar seus trabalhos. Devem escrever, corrigir com os colegas, e revisar os mitos antes de colocá-los no formato digital. Faça correções individuais fazendo comentários e sugestões antes que terminem os livros. O exemplo do mito pode ser usado como modelo para um exemplar.
Quando terminarem, compartilham seus mitos com o público escolhido e usem a ficha de avaliação de si mesmos para seus trabalhos.
Descobrindo Sua Jornada
Discutir como a jornada do herói está refletida em livros que lemos, nos programas de televisão que vemos e nos filmes que assistimos. Animar os estudantes que estão interessados em criar um blog sobre o papel dos heróis nas vidas dos adolescentes de hoje.
Como conclusão da atividade,os estudantes serão orinetados a pensar em suas próprias vidas e em alguma situação em que fizeram a jornada do herói. Explicar que devem considerar um desafio ou uma mudança que enfrentaram. Por exemplo, mudaram para uma outra escola, entraram para uma equipe de esportes ou conseguiram um amigo novo. Se isto for difícil, eles podem escrever sobre um amigo ou um familiar que experimentou a viagem do herói.
Cada estudante escreve uma conclusão curta sobre a jornada de seu herói em seu diário. Peça que considerem a Questão Essencial outra vez: O que é um herói? e descrevam como sua maneira de pensar mudou desde o começo da unidade. Anime os estudantes a examinar seu próprio crescimento e descobertas como resultado de sua jornada. Isto pode ser feito como dever de casa.
PROJETO: Em que Lugar do Mundo Está Cinderela?
8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
Habilidades como Pré-requisito
• Habilidades de processamento de texto
• Proficiência em busca na Internet
• Habilidades na administração de arquivos
• Experiência básica em páginas
Resumo da Unidade
Nesta unidade os estudantes viajam através do globo para observar o impacto que a cultura tem sobre a história de Cinderela. Enquanto trabalham com as atividades da unidade os estudantes lêem e analisam várias versões deste clássico, aprendem mais sobre o gênero literário, estudam o desenvolvimento do personagem e a diferença que o ponto de vista pode fazer na hora de contar uma história.
Problematização da Unidade
Questão Essencial
Realmente há histórias que terminam em "felizes para sempre"?
Questões da Unidade
De todos os contos de fadas escritos, porque a história da Cinderela foi a que capturou os corações de tantas gerações e culturas?
Como mudaria o conto de fadas da Cinderela se um personagem diferente contasse a história?
O que aconteceria numa história atual da Cinderela?
Questões do conteúdo
Quais são os elementos de um conto de fadas?
O que é ponto de vista?
De que maneira todas as histórias da Cinderela ao redor do mundo são parecidas?
Procedimentos
Preparação
Fazer uma compilação das histórias da Cinderela de diferentes culturas. Preparar marcadores de páginas para usar durante as leituras e direcionar o pensamento e o entendimento crítico das versões de Cinderela nas diferentes culturas.
Primeiro Momento
Fazer questão Essencial: Realmente há histórias que terminam em "felizes para sempre"? Começar perguntando aos estudantes se todos sabem o básico sobre a história da Cinderela, seja por ter lido um livro, seja por ter visto um filme. Provavelmente, a maioria saberá. Os que não souberem devem acompanhar outro estudante durante a próxima atividade. Os alunos fazem duplas e contam a história um ao outro. Depois, faça com que algumas duplas se reúnam com outras e contem a história entre eles novamente. Eles verão que concordam sobre certas partes e discordam sobre outras. Esta é uma boa oportunidade para falar sobre como as histórias acontecem e são interpretadas de maneira diferente ao redor do mundo. Esclarecer que o Walt Disney não é o autor de Cinderela, mas que ele a tirou da versão de Perrault, conforme a maioria de nós conhecemos. Ler em voz alta e discutir os elementos do conto de fadas. Explicar como a fantasia e a realidade jogam papéis importantes no desenvolvimento de um conto de fadas. Introduzir o conceito do ponto de vista na hora de contar histórias.
Fazer uma Questão da Unidade: De todos os contos de fadas escritos, porque a história da Cinderela foi a que capturou os corações de tantas gerações e culturas? Diga aos estudantes que existem muitas versões de Cinderela de diferentes países e que eles terão a oportunidade de ler várias versões. Discutir os elementos de um conto de fadas com os estudantes. Ensinar como usar seus marcadores de páginas como guia para manter um registro das questões, imagens mentais, conclusões e grandes idéias.
Segundo Momento
Fazer que os estudantes sigam o mesmo processo de comparação com outras versões de Cinderela. Você pode escolher os livros de acordo com o nível de dificuldade que apresentem e dividi-los entre os estudantes de acordo com suas habilidades de leitura e interesses. Fazer com que os grupos criem uma apresentação de multimídia comparando e contrastando cada história. Distribua e revise a avaliação de apresentação para ajudar os estudantes a monitorar seus progressos enquanto trabalham nas apresentações. A avaliação de apresentação também pode ser usada para avaliar formalmente as apresentações.
Terceiro Momento
Fazer uma Questão da Unidade: Como mudaria o conto de fadas da Cinderela se um personagem diferente contasse a história? Fazer a Questão de Conteúdo: O que é ponto de vista? Discuta pontos de vista em contos de fadas. Dividir os estudantes em grupos pequenos e designar um dos personagens de Cinderela (Cinderela, Fada Madrinha, Madrasta Malvada, Meia-irmã Feia ou Príncipe) a cada um. Depois discutir o conceito de ponto de vista e como ele causa impacto na história. Dizer aos estudantes que suas tarefas serão trabalhar em equipe e escrever novamente a história da Cinderela a partir do ponto de vista do personagem designado, em forma de blog* ou história.
Fazer com que os estudantes planejem suas histórias usando gráficos organizadores, listas, períodos de tempo, seqüências de esboços ou qualquer técnica que gere idéias e que seja boa para eles. Observar as equipes enquanto trabalham fazendo questões e fazendo registros sobre o progresso deles. Depois que os estudantes gerarem suas idéias iniciais voltar ao elemento literário ‘ponto de vista’ e pergunte se eles o incluíram nas idéias de suas histórias. Dividir os estudantes em grupos pequenos para que façam comentários sobre seus blogs ou histórias. O formulário de comentários dos colegas ajuda os autores a organizar seus pensamentos e orienta os colegas para que façam comentários construtivos.
Quarto Momento
Visita a outros Web sites relacionados com Cinderela para compartilhar outra história ou outra apresentação de idéias. Peça aos estudantes para usar um personagem de uma história dos grupos para criarem pôsteres do tipo "Procurado". Um pôster pode ser sobre um personagem de má fama da história ou um herói ou heroína ou criando um pôster "Procurando Felizes Para Sempre". Os pôsteres devem refletir características e façanhas ligadas ao personagem, enfatizar que estão à procura dele ou dela e indicar qualquer recompensa pela captura do personagem. Em todos os sentidos, a informação dos pôsteres deve ser baseada em informações da história (evidência). Coloque os recursos necessários ao projeto à disposição dos estudantes enquanto eles criam seus pôsteres.
Quinto Momento
Fazer uma Questão da Unidade: O que aconteceria numa história atual da Cinderela? Faça com que os estudantes gerem uma lista inicial de respostas para a questão. Juntos leiam uma história contemporânea como As Rosas Inglesas da Madonna. Depois revise a lista do estudante para determinar se a versão moderna incluiu algumas de suas idéias. Para aprofundar, orientar os estudantes a selecionar um personagem favorito de todas as histórias que eles já leram e peça para que considerem como as características do personagem podem ser aplicadas a uma história "Cinderela Completamente Moderna" e como eles poderiam adaptar as características de seu personagem favorito a uma versão atual. Convide os estudantes para que escrevam suas próprias histórias de Cinderela. Para começar, distribuir o gráfico organizador de análise do personagem para ajudar os estudantes a observarem mais profundamente o personagem.
Demonstrar como o organizador pode ajudar no processo de criação da história. Os estudantes podem planejar suas histórias usando gráficos organizadores, listas, períodos de tempo, seqüências de esboços ou qualquer técnica que gere idéias e que seja boa para eles. Observe-os enquanto trabalham fazendo questões e fazendo registros sobre o progresso deles. Quando acabarem de esboçar suas idéias, entregar o formulário de comentários dos colegas e encaminhe cada estudante a pequenos grupos de revisão para ouvir os comentários. Assim, eles poderão polir suas histórias usando as sugestões de seus colegas.
Terminando
Concluir a unidade fazendo outra vez a Questão Essencial: Realmente há histórias que terminam em "felizes para sempre"? Orientar para que eles a respondam em seus escritos. Lembrar-lhes de citar vários exemplos e muita evidência quando responderem a questão. Depois reunir a turma e peça que compartilhem suas respostas.
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
Habilidades como Pré-requisito
• Habilidades de processamento de texto
• Proficiência em busca na Internet
• Habilidades na administração de arquivos
• Experiência básica em páginas
Resumo da Unidade
Nesta unidade os estudantes viajam através do globo para observar o impacto que a cultura tem sobre a história de Cinderela. Enquanto trabalham com as atividades da unidade os estudantes lêem e analisam várias versões deste clássico, aprendem mais sobre o gênero literário, estudam o desenvolvimento do personagem e a diferença que o ponto de vista pode fazer na hora de contar uma história.
Problematização da Unidade
Questão Essencial
Realmente há histórias que terminam em "felizes para sempre"?
Questões da Unidade
De todos os contos de fadas escritos, porque a história da Cinderela foi a que capturou os corações de tantas gerações e culturas?
Como mudaria o conto de fadas da Cinderela se um personagem diferente contasse a história?
O que aconteceria numa história atual da Cinderela?
Questões do conteúdo
Quais são os elementos de um conto de fadas?
O que é ponto de vista?
De que maneira todas as histórias da Cinderela ao redor do mundo são parecidas?
Procedimentos
Preparação
Fazer uma compilação das histórias da Cinderela de diferentes culturas. Preparar marcadores de páginas para usar durante as leituras e direcionar o pensamento e o entendimento crítico das versões de Cinderela nas diferentes culturas.
Primeiro Momento
Fazer questão Essencial: Realmente há histórias que terminam em "felizes para sempre"? Começar perguntando aos estudantes se todos sabem o básico sobre a história da Cinderela, seja por ter lido um livro, seja por ter visto um filme. Provavelmente, a maioria saberá. Os que não souberem devem acompanhar outro estudante durante a próxima atividade. Os alunos fazem duplas e contam a história um ao outro. Depois, faça com que algumas duplas se reúnam com outras e contem a história entre eles novamente. Eles verão que concordam sobre certas partes e discordam sobre outras. Esta é uma boa oportunidade para falar sobre como as histórias acontecem e são interpretadas de maneira diferente ao redor do mundo. Esclarecer que o Walt Disney não é o autor de Cinderela, mas que ele a tirou da versão de Perrault, conforme a maioria de nós conhecemos. Ler em voz alta e discutir os elementos do conto de fadas. Explicar como a fantasia e a realidade jogam papéis importantes no desenvolvimento de um conto de fadas. Introduzir o conceito do ponto de vista na hora de contar histórias.
Fazer uma Questão da Unidade: De todos os contos de fadas escritos, porque a história da Cinderela foi a que capturou os corações de tantas gerações e culturas? Diga aos estudantes que existem muitas versões de Cinderela de diferentes países e que eles terão a oportunidade de ler várias versões. Discutir os elementos de um conto de fadas com os estudantes. Ensinar como usar seus marcadores de páginas como guia para manter um registro das questões, imagens mentais, conclusões e grandes idéias.
Segundo Momento
Fazer que os estudantes sigam o mesmo processo de comparação com outras versões de Cinderela. Você pode escolher os livros de acordo com o nível de dificuldade que apresentem e dividi-los entre os estudantes de acordo com suas habilidades de leitura e interesses. Fazer com que os grupos criem uma apresentação de multimídia comparando e contrastando cada história. Distribua e revise a avaliação de apresentação para ajudar os estudantes a monitorar seus progressos enquanto trabalham nas apresentações. A avaliação de apresentação também pode ser usada para avaliar formalmente as apresentações.
Terceiro Momento
Fazer uma Questão da Unidade: Como mudaria o conto de fadas da Cinderela se um personagem diferente contasse a história? Fazer a Questão de Conteúdo: O que é ponto de vista? Discuta pontos de vista em contos de fadas. Dividir os estudantes em grupos pequenos e designar um dos personagens de Cinderela (Cinderela, Fada Madrinha, Madrasta Malvada, Meia-irmã Feia ou Príncipe) a cada um. Depois discutir o conceito de ponto de vista e como ele causa impacto na história. Dizer aos estudantes que suas tarefas serão trabalhar em equipe e escrever novamente a história da Cinderela a partir do ponto de vista do personagem designado, em forma de blog* ou história.
Fazer com que os estudantes planejem suas histórias usando gráficos organizadores, listas, períodos de tempo, seqüências de esboços ou qualquer técnica que gere idéias e que seja boa para eles. Observar as equipes enquanto trabalham fazendo questões e fazendo registros sobre o progresso deles. Depois que os estudantes gerarem suas idéias iniciais voltar ao elemento literário ‘ponto de vista’ e pergunte se eles o incluíram nas idéias de suas histórias. Dividir os estudantes em grupos pequenos para que façam comentários sobre seus blogs ou histórias. O formulário de comentários dos colegas ajuda os autores a organizar seus pensamentos e orienta os colegas para que façam comentários construtivos.
Quarto Momento
Visita a outros Web sites relacionados com Cinderela para compartilhar outra história ou outra apresentação de idéias. Peça aos estudantes para usar um personagem de uma história dos grupos para criarem pôsteres do tipo "Procurado". Um pôster pode ser sobre um personagem de má fama da história ou um herói ou heroína ou criando um pôster "Procurando Felizes Para Sempre". Os pôsteres devem refletir características e façanhas ligadas ao personagem, enfatizar que estão à procura dele ou dela e indicar qualquer recompensa pela captura do personagem. Em todos os sentidos, a informação dos pôsteres deve ser baseada em informações da história (evidência). Coloque os recursos necessários ao projeto à disposição dos estudantes enquanto eles criam seus pôsteres.
Quinto Momento
Fazer uma Questão da Unidade: O que aconteceria numa história atual da Cinderela? Faça com que os estudantes gerem uma lista inicial de respostas para a questão. Juntos leiam uma história contemporânea como As Rosas Inglesas da Madonna. Depois revise a lista do estudante para determinar se a versão moderna incluiu algumas de suas idéias. Para aprofundar, orientar os estudantes a selecionar um personagem favorito de todas as histórias que eles já leram e peça para que considerem como as características do personagem podem ser aplicadas a uma história "Cinderela Completamente Moderna" e como eles poderiam adaptar as características de seu personagem favorito a uma versão atual. Convide os estudantes para que escrevam suas próprias histórias de Cinderela. Para começar, distribuir o gráfico organizador de análise do personagem para ajudar os estudantes a observarem mais profundamente o personagem.
Demonstrar como o organizador pode ajudar no processo de criação da história. Os estudantes podem planejar suas histórias usando gráficos organizadores, listas, períodos de tempo, seqüências de esboços ou qualquer técnica que gere idéias e que seja boa para eles. Observe-os enquanto trabalham fazendo questões e fazendo registros sobre o progresso deles. Quando acabarem de esboçar suas idéias, entregar o formulário de comentários dos colegas e encaminhe cada estudante a pequenos grupos de revisão para ouvir os comentários. Assim, eles poderão polir suas histórias usando as sugestões de seus colegas.
Terminando
Concluir a unidade fazendo outra vez a Questão Essencial: Realmente há histórias que terminam em "felizes para sempre"? Orientar para que eles a respondam em seus escritos. Lembrar-lhes de citar vários exemplos e muita evidência quando responderem a questão. Depois reunir a turma e peça que compartilhem suas respostas.
segunda-feira, 22 de março de 2010
O HOMEM E O MUNDO VIRTUAL
A internet surgiu a partir do momento em que o homem se permitiu a não viver isoladamente e, de forma globalizada, poder compartilhar as suas idéias, ansiedades e angústias com outras pessoas, independente de raça, credo ou idade. A partir da internet, o homem passou a descobrir e ganhar o mundo em sua casa, em seu lugar de trabalho ou de lazer, utilizando essa ferramenta como algo útil, nunca está só, mas sim rodeados de amigos. Amigos virtuais, claro! Mas corre o risco de se entregar à vida virtual, desprezando os momentos e as coisas boas que poderia estar vivendo realmente. O real, aos poucos, vai perdendo-se a importância e, a ferramenta que tem em mãos, qual promessa é a de não fazê-lo viver isoladamente do mundo, torna-o solitário, egoísta e, muitas vezes, indefeso, capaz de resolver sérios ou simples problemas de seu cotidiano. Há muitas coisas boas que instruem, como também que poluem a sua mente. Há de se levar em conta que para interagir com a internet, o primeiro passo é conhecer bem a sua realidade, onde está o ingrediente principal para se informar e ser informado. O homem pode e deve usar a internet para tirar o mundo da escuridão, da educação errônea, mal direcionada, da ignorância.
sexta-feira, 19 de março de 2010
TRABALHO DE LINGUA PORTUGUESA
8º ANO “C” e “D”.
Professor NIVAUDO
1º Bimestre 2010
Lê atentamente o texto que se segue e responde corretamente às questões que te são colocadas.
Foi Remédio Santo
Para que a catástrofe fosse total, o tal pontapé em cheio foi reforçado por uma presença detestável, ali mesmo, na “minha” paragem de autocarro, com cara de iogurte com pedaços, uma cara cheia de altos e baixos, borbulhas que lembram a paisagem rugosa e pedregosa, árida e fria, da superfície de Marte, gigantescas crateras com 24 metros de diâmetro, resultantes do impacto de um meteorito, há 23 milhões de anos, montanhas de acne com 48 metros de altura, o ar mais imbecil da via láctea, o rapaz mais parvalhão, aborrecido, incomodo e feio da escola: o Falinhas Mansas. Estava lá, mas não devia – ele usa habitualmente a paragem do autocarro do bairro dele que, felizmente, fica a mais de dez minutos de distância, e usa por mero bom senso, já que passa à porta de casa dele e pára à porta da escola. Deve ter acordado antes do mundo nascer para estar ali àquela hora – e, mal me viu, saiu de transe ou acordou, sacudiu as borbulhas, arrastou o esqueleto, avançou dois passinhos, pôs me a mão no ombro, repelente, só não parecia uma cobra porque as cobras não têm mãos.
Notei que ao falar deixava sair pela boca um cheiro esquisito, flocos de aveia australianos, leite gordo holandês, talvez uma fatia de pão com manteiga açoriana e pasta de dentes com hortelã serrana, à mistura com uma coisa qualquer, pastilha elástica ou isso, americana ou dessas que não têm marca nem origem, mas que eu acho que são feitas numa terra chamada Formosa, ou na China, por operários que trabalham a troco de pouco salário e muito sofrimento, que usam os restos das bolas de basquete e das solas dos tênis de boa marca, que também fazem.
Dei dois passos atrás, com pavor, e ele deu três passos à frente, com descaramento e determinação e eu gritei: “este rapaz quer passar à frente. Está a furar a fila!”
Foi remédio santo, logo uma senhora gorda começou a protestar, um homem magro deu-lhe um abanão, uma mulher carregada com malas e sacos pregou um tabefe ao Falinhas Mansas, que, com falinhas mansas, explicou-se, desfazendo-se em sorrisos e saltitando ora num ora noutro pé, como se estivesse aflito para ir à casa de banho ou atrás da árvore mais próxima, sanitário público de muitos rapazes como ele:
colega de escola, quer
Sou, andamos na mesma apenas (…). Uma Argola no Umbigo, Alexandre Honrado, Ed. AMBAR
Responde corretamente às questões que te são colocadas.
1. Indica as personagens mais relevantes do texto.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Presta atenção ao primeiro parágrafo, em especial à caracterização do Falinhas Mansas.
2.1. Por que motivo foi usada a expressão “cara de iogurte com pedaços”?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.2. Que outras expressões remetem para a caracterização da cara do rapaz?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.3. Explica o sentido da expressão “o ar mais imbecil da via láctea”.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.4.Indica o nome que o adjetivo “repelente” está a qualificar.
3. Atenta agora no segundo parágrafo.
3.1. Faz o levantamento de palavras que referem países ou regiões.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Presta atenção ao terceiro parágrafo.
4.1. Explica o motivo da reação inicial da narradora.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.2. Qual te parece ser o sentimento que a narradora nutre pelo colega?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. A explicação final do Falinhas Mansas não está completa. Imagina-a e registra-a, mas tem atenção que ele vai dar uma explicação falsa.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Classifica o narrador desta história quanto à presença, apoiando-te em expressões do texto.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7. Localiza a ação no espaço. Justifica a tua resposta.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8. Tira do texto a expressão que comprova que a ação se desenrola de manhã.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9. Retira do texto um exemplo de narração e um exemplo de diálogo.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
III
1. Encontra no texto um exemplo para cada determinante:
a) determinante artigo indefinido, feminino, singular ___________
b) determinante indefinido, masculino, singular ____________
c) determinante possessivo, feminino, primeira pessoa do singular (um possuidor) ___________
2. Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas nos excertos que se seguem:
a) O Falinhas Mansas era o rapaz mais imbecil da escola.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) A narradora e aquele rapaz andavam na mesma escola.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Ele não usa a minha paragem, usa outra.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Analisa sintaticamente as frases que se seguem.
a) O Falinhas Mansas era muito tímido.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) O rapaz comprou flores à amiga.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Ambos moravam em Lisboa.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
II
Já alguma vez te sentis-te apaixonado por alguém que não repara em ti? Imagina que és o Falinhas Mansas. Como reagirias naquela situação?
Escreve um pequeno texto que dê continuidade ao encontro dos dois colegas na paragem do autocarro. Agora és tu (Falinhas Mansas) o narrador!
(Cerca de 150 palavras.)
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
BOM TRABALHO
Professor NIVAUDO
1º Bimestre 2010
Lê atentamente o texto que se segue e responde corretamente às questões que te são colocadas.
Foi Remédio Santo
Para que a catástrofe fosse total, o tal pontapé em cheio foi reforçado por uma presença detestável, ali mesmo, na “minha” paragem de autocarro, com cara de iogurte com pedaços, uma cara cheia de altos e baixos, borbulhas que lembram a paisagem rugosa e pedregosa, árida e fria, da superfície de Marte, gigantescas crateras com 24 metros de diâmetro, resultantes do impacto de um meteorito, há 23 milhões de anos, montanhas de acne com 48 metros de altura, o ar mais imbecil da via láctea, o rapaz mais parvalhão, aborrecido, incomodo e feio da escola: o Falinhas Mansas. Estava lá, mas não devia – ele usa habitualmente a paragem do autocarro do bairro dele que, felizmente, fica a mais de dez minutos de distância, e usa por mero bom senso, já que passa à porta de casa dele e pára à porta da escola. Deve ter acordado antes do mundo nascer para estar ali àquela hora – e, mal me viu, saiu de transe ou acordou, sacudiu as borbulhas, arrastou o esqueleto, avançou dois passinhos, pôs me a mão no ombro, repelente, só não parecia uma cobra porque as cobras não têm mãos.
Notei que ao falar deixava sair pela boca um cheiro esquisito, flocos de aveia australianos, leite gordo holandês, talvez uma fatia de pão com manteiga açoriana e pasta de dentes com hortelã serrana, à mistura com uma coisa qualquer, pastilha elástica ou isso, americana ou dessas que não têm marca nem origem, mas que eu acho que são feitas numa terra chamada Formosa, ou na China, por operários que trabalham a troco de pouco salário e muito sofrimento, que usam os restos das bolas de basquete e das solas dos tênis de boa marca, que também fazem.
Dei dois passos atrás, com pavor, e ele deu três passos à frente, com descaramento e determinação e eu gritei: “este rapaz quer passar à frente. Está a furar a fila!”
Foi remédio santo, logo uma senhora gorda começou a protestar, um homem magro deu-lhe um abanão, uma mulher carregada com malas e sacos pregou um tabefe ao Falinhas Mansas, que, com falinhas mansas, explicou-se, desfazendo-se em sorrisos e saltitando ora num ora noutro pé, como se estivesse aflito para ir à casa de banho ou atrás da árvore mais próxima, sanitário público de muitos rapazes como ele:
colega de escola, quer
Sou, andamos na mesma apenas (…). Uma Argola no Umbigo, Alexandre Honrado, Ed. AMBAR
Responde corretamente às questões que te são colocadas.
1. Indica as personagens mais relevantes do texto.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Presta atenção ao primeiro parágrafo, em especial à caracterização do Falinhas Mansas.
2.1. Por que motivo foi usada a expressão “cara de iogurte com pedaços”?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.2. Que outras expressões remetem para a caracterização da cara do rapaz?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.3. Explica o sentido da expressão “o ar mais imbecil da via láctea”.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.4.Indica o nome que o adjetivo “repelente” está a qualificar.
3. Atenta agora no segundo parágrafo.
3.1. Faz o levantamento de palavras que referem países ou regiões.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Presta atenção ao terceiro parágrafo.
4.1. Explica o motivo da reação inicial da narradora.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.2. Qual te parece ser o sentimento que a narradora nutre pelo colega?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. A explicação final do Falinhas Mansas não está completa. Imagina-a e registra-a, mas tem atenção que ele vai dar uma explicação falsa.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Classifica o narrador desta história quanto à presença, apoiando-te em expressões do texto.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7. Localiza a ação no espaço. Justifica a tua resposta.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8. Tira do texto a expressão que comprova que a ação se desenrola de manhã.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9. Retira do texto um exemplo de narração e um exemplo de diálogo.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
III
1. Encontra no texto um exemplo para cada determinante:
a) determinante artigo indefinido, feminino, singular ___________
b) determinante indefinido, masculino, singular ____________
c) determinante possessivo, feminino, primeira pessoa do singular (um possuidor) ___________
2. Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas nos excertos que se seguem:
a) O Falinhas Mansas era o rapaz mais imbecil da escola.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) A narradora e aquele rapaz andavam na mesma escola.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Ele não usa a minha paragem, usa outra.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Analisa sintaticamente as frases que se seguem.
a) O Falinhas Mansas era muito tímido.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) O rapaz comprou flores à amiga.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Ambos moravam em Lisboa.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
II
Já alguma vez te sentis-te apaixonado por alguém que não repara em ti? Imagina que és o Falinhas Mansas. Como reagirias naquela situação?
Escreve um pequeno texto que dê continuidade ao encontro dos dois colegas na paragem do autocarro. Agora és tu (Falinhas Mansas) o narrador!
(Cerca de 150 palavras.)
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
BOM TRABALHO
TRABALHO DE LINGUA PORTUGUESA
1 ANO “D” e “E”.
Ensino Médio
Professor NIVAUDO
1º Bimestre 2010
Funções morfossintáticas
EXERCITANDO: QUE / SE / COMO
01. Identifique a função morfológica das palavras destacas abaixo:
a) Os alunos disseram àquele professor que as inscrições foram prorrogadas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Os alunos suplicaram tanto àquele professor que as inscrições foram prorrogadas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Os alunos dirigiram-se àquele professor que prorrogou as inscrições.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) É necessário que as inscrições sejam prorrogadas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
e) Aquele engenheiro é mais sensato que o arquiteto.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
f) que professora sensata!
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
g) Que é isso, professora?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
h) Você tem um quê de mistério, professora.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
i) Você têm que me ouvir, Cristina.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
j) O jardineiro contou-se com a faca.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
k) Se não chover, irei à casa de meus pais.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
l) Professores, coordenadores e alunos abraçaram-se após a prova.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
m) Como vocês são estudiosos, meus caros alunos!
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
n) Como não houve quorum, a reunião foi cancelada.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
o) Como assegurou nosso coordenador, os alunos desta sala estão bem preparados para as provas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
p) O uso prolongado de calmantes, como Lexotan e Valium, pode ser perigoso.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
q) Como frutas regulamente.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
r) Como vai você?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
s) As paraenses são alegres como as cariocas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
t) Todos elogiam o modo como vocês estudam, meus amigos.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
02. Identifique a função sintática dos pronomes relativos abaixo:
a) Pedro, venda esse carro que só lhe causa transtornos.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Pedro, venda esse carro que você ganhou em um bingo beneficente.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Todos elogiam o modo como você estuda, Esmeralda.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) Demoliram a piscina onde nossos atletas treinavam.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
e) Este é o médico a quem entregarei os exames.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
f) Visitarem o apartamento com que eu sonho.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
g) A caixa leiloará as jóias cujo proprietário não pagou o empréstimo.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Bom trabalho
Ensino Médio
Professor NIVAUDO
1º Bimestre 2010
Funções morfossintáticas
EXERCITANDO: QUE / SE / COMO
01. Identifique a função morfológica das palavras destacas abaixo:
a) Os alunos disseram àquele professor que as inscrições foram prorrogadas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Os alunos suplicaram tanto àquele professor que as inscrições foram prorrogadas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Os alunos dirigiram-se àquele professor que prorrogou as inscrições.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) É necessário que as inscrições sejam prorrogadas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
e) Aquele engenheiro é mais sensato que o arquiteto.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
f) que professora sensata!
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
g) Que é isso, professora?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
h) Você tem um quê de mistério, professora.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
i) Você têm que me ouvir, Cristina.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
j) O jardineiro contou-se com a faca.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
k) Se não chover, irei à casa de meus pais.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
l) Professores, coordenadores e alunos abraçaram-se após a prova.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
m) Como vocês são estudiosos, meus caros alunos!
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
n) Como não houve quorum, a reunião foi cancelada.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
o) Como assegurou nosso coordenador, os alunos desta sala estão bem preparados para as provas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
p) O uso prolongado de calmantes, como Lexotan e Valium, pode ser perigoso.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
q) Como frutas regulamente.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
r) Como vai você?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
s) As paraenses são alegres como as cariocas.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
t) Todos elogiam o modo como vocês estudam, meus amigos.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
02. Identifique a função sintática dos pronomes relativos abaixo:
a) Pedro, venda esse carro que só lhe causa transtornos.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Pedro, venda esse carro que você ganhou em um bingo beneficente.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Todos elogiam o modo como você estuda, Esmeralda.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) Demoliram a piscina onde nossos atletas treinavam.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
e) Este é o médico a quem entregarei os exames.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
f) Visitarem o apartamento com que eu sonho.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
g) A caixa leiloará as jóias cujo proprietário não pagou o empréstimo.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Bom trabalho
TRABALHO DE LINGUA PORTGUESA
6º Ano
As Bruxinhas
Galatéia e Brunevildes estavam tomando sol nas seringueiras da praça.
Tinham acabado de chegar em suas vassouras mágicas. Eram duas bruxinhas
minúsculas que adoravam aventuras. Então, cansadas de só fazer o mal, lá no
castelo onde moravam, resolveram vir para a cidade. E agora, na vila,
preparavam-se para fazer as mais incríveis benfeitorias. E, ainda por cima, por encomenda.
No meio das plantas enxergaram um sapo. Galatéia fez a voz mais doce
que podia e perguntou:
- Ei, amigo sapo, que tal virar príncipe?
O sapo abriu, fechou os olhos:
- Sei não.
- Como é que não sabe? - insistiu a bruxa Galatéia, enquanto Brunevildes
apoiava, fazendo sinais com a cabeça. - Quer vida melhor que a de príncipe?
- Como é vida de príncipe? - quis saber o sapo, curioso. E Brunevildes,
paciente, explicou:
- Vida de príncipe é uma beleza! Não se faz nada o dia inteiro. Come-se
do bom e do melhor e ainda por cima desencantam-se princesas adormecidas
com um beijo!
- Vamos por partes - disse o sapo, bocejando. - Não fazer nada o dia
inteiro deve ser chato pra burro. Comer do bom e do melhor é questão de
gosto: depende muito do que se come.
- Faisão assado, javali na brasa...
- Puf! - cuspiu o sapo. - Quanta porcaria! E a terceira ainda é pior.
Imagine desencantar princesas adormecidas há séculos. Só dando um bom
banho nelas, antes...
- Ô seu sapo sem romantismo! - bufou a Galatéia. - Quer dizer que você
não quer ser príncipe?
- Pra falar a verdade, prefiro continuar sendo sapo. Caço o dia inteiro e
nem vejo o dia passar; gosto de comer moscas e não javalis na brasa;
e ainda vou me casar, no mês que vem, com uma linda sapa que nunca
dormiu tanto assim e, além do mais, é muito cheirosa...
Márcia Kupstas, Sapo de estimação,
Editora Moderna
1ª PARTE - INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Item 01. Quais são as personagens do texto?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Item 02. Os nomes das duas bruxinhas são comuns ou estranhos?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 03. Com que intenção (intuito) as bruxinhas vieram para a vila? Por quê?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Item 04. Com que meio de transporte elas vieram para a praça?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 05. O que as bruxinhas propuseram ao sapo?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 06. A primeira reação do sapo foi de certeza, ou de dúvida e indecisão diante da proposta?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 07. Que argumentos (vantagens) Brunevildes apresentou ao sapo, tentando convencê-lo de que a vida de príncipe era uma beleza?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Item 08. Qual a opinião do sapo a respeito do fato de não fazer nada durante todo o dia
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Item 09. Das vantagens propostas pelas bruxinhas, qual delas o sapo considerou a pior?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 10. Ao final da conversa, que atitude o sapo manifestou?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 11. Por que o sapo contrariou as bruxinhas?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 12. Retire do texto uma palavra que seja sinônimo de inacreditáveis, sensacionais.
__________________________________________________________________________
Item 13. Retire do texto uma frase interrogativa.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Item 14. Onde ocorre o fato narrado no texto lido?
__________________________________________________________________________
Item 15. Transcreva do texto uma frase declarativa afirmativa.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
2ª PARTE – ABORDAGEM GRAMATICAL
Item 16. Transcreva das frases abaixo:
- Seu pêlo está cheio de nós.
- Quer saber o motivo?
- Treinamento de pulgas escoteiras
a) um pronome
__________________________________________________________________________
b) um adjetivo
__________________________________________________________________________
c) um artigo
__________________________________________________________________________
d) um substantivo
__________________________________________________________________________
Item 17. Retire do diálogo abaixo:
Seus dentes estão horríveis! O que você comeu. Meu rapaz?
Sardinhas em lata.
Mas sardinhas não estragam os dentes.
Mas as latas estragam.
a) uma preposição
___________________________________________________________________________
b) um advérbio
___________________________________________________________________________
c) uma conjunção
___________________________________________________________________________
Item 18. Da frase abaixo, retire:
Ora! Tomara que seja alguém com macaco!
a)uma interjeição
___________________________________________________________________________
b) um pronome
___________________________________________________________________________
As Bruxinhas
Galatéia e Brunevildes estavam tomando sol nas seringueiras da praça.
Tinham acabado de chegar em suas vassouras mágicas. Eram duas bruxinhas
minúsculas que adoravam aventuras. Então, cansadas de só fazer o mal, lá no
castelo onde moravam, resolveram vir para a cidade. E agora, na vila,
preparavam-se para fazer as mais incríveis benfeitorias. E, ainda por cima, por encomenda.
No meio das plantas enxergaram um sapo. Galatéia fez a voz mais doce
que podia e perguntou:
- Ei, amigo sapo, que tal virar príncipe?
O sapo abriu, fechou os olhos:
- Sei não.
- Como é que não sabe? - insistiu a bruxa Galatéia, enquanto Brunevildes
apoiava, fazendo sinais com a cabeça. - Quer vida melhor que a de príncipe?
- Como é vida de príncipe? - quis saber o sapo, curioso. E Brunevildes,
paciente, explicou:
- Vida de príncipe é uma beleza! Não se faz nada o dia inteiro. Come-se
do bom e do melhor e ainda por cima desencantam-se princesas adormecidas
com um beijo!
- Vamos por partes - disse o sapo, bocejando. - Não fazer nada o dia
inteiro deve ser chato pra burro. Comer do bom e do melhor é questão de
gosto: depende muito do que se come.
- Faisão assado, javali na brasa...
- Puf! - cuspiu o sapo. - Quanta porcaria! E a terceira ainda é pior.
Imagine desencantar princesas adormecidas há séculos. Só dando um bom
banho nelas, antes...
- Ô seu sapo sem romantismo! - bufou a Galatéia. - Quer dizer que você
não quer ser príncipe?
- Pra falar a verdade, prefiro continuar sendo sapo. Caço o dia inteiro e
nem vejo o dia passar; gosto de comer moscas e não javalis na brasa;
e ainda vou me casar, no mês que vem, com uma linda sapa que nunca
dormiu tanto assim e, além do mais, é muito cheirosa...
Márcia Kupstas, Sapo de estimação,
Editora Moderna
1ª PARTE - INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Item 01. Quais são as personagens do texto?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Item 02. Os nomes das duas bruxinhas são comuns ou estranhos?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 03. Com que intenção (intuito) as bruxinhas vieram para a vila? Por quê?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Item 04. Com que meio de transporte elas vieram para a praça?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 05. O que as bruxinhas propuseram ao sapo?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 06. A primeira reação do sapo foi de certeza, ou de dúvida e indecisão diante da proposta?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 07. Que argumentos (vantagens) Brunevildes apresentou ao sapo, tentando convencê-lo de que a vida de príncipe era uma beleza?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Item 08. Qual a opinião do sapo a respeito do fato de não fazer nada durante todo o dia
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Item 09. Das vantagens propostas pelas bruxinhas, qual delas o sapo considerou a pior?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 10. Ao final da conversa, que atitude o sapo manifestou?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Item 11. Por que o sapo contrariou as bruxinhas?
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Item 12. Retire do texto uma palavra que seja sinônimo de inacreditáveis, sensacionais.
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Item 13. Retire do texto uma frase interrogativa.
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Item 14. Onde ocorre o fato narrado no texto lido?
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Item 15. Transcreva do texto uma frase declarativa afirmativa.
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2ª PARTE – ABORDAGEM GRAMATICAL
Item 16. Transcreva das frases abaixo:
- Seu pêlo está cheio de nós.
- Quer saber o motivo?
- Treinamento de pulgas escoteiras
a) um pronome
__________________________________________________________________________
b) um adjetivo
__________________________________________________________________________
c) um artigo
__________________________________________________________________________
d) um substantivo
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Item 17. Retire do diálogo abaixo:
Seus dentes estão horríveis! O que você comeu. Meu rapaz?
Sardinhas em lata.
Mas sardinhas não estragam os dentes.
Mas as latas estragam.
a) uma preposição
___________________________________________________________________________
b) um advérbio
___________________________________________________________________________
c) uma conjunção
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Item 18. Da frase abaixo, retire:
Ora! Tomara que seja alguém com macaco!
a)uma interjeição
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b) um pronome
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PLANO DE ENSINO DE LITERATURA INFANTIL
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
1. Objetivo Geral:
Levar o aluno à compreensão do conceito e o conhecimento da origem da literatura infantil, bem como seu conceito e suas funções básicas encontradas nas obras infanto-juvenis, em seus principais formatos: narrativa, quadrinhos, poesia, multimídia, dando ênfase ao reconhecimento dos diversos tipos de literatura a tal ponto que possa saber enquadrar o enredo dessas histórias nas preocupações apresentadas por seus pequenos leitores.
2. Objetivos Específicos:
1. Caracterizar e fundamentar a Literatura Infantil num processo histórico-social;
2. Analisar, sob os aspectos culturais, sociais, psicológicos e linguísticos as obras infanto-juvenis.
3. Contar histórias que motivem o educando à aquisição de conhecimentos (culturais, sociais, psicológicos e linguísticos) na fase de aprendizagem.
4. Propiciar condições para que o aluno possa desenvolver técnicas e materiais pedagógicos relativos à leitura e entendimento dos contos.
3. Conteúdo Programático
● Estudo e discussão sobre o real x imaginário.
● O que é Literatura Infantil: origem.
● A arte de contar histórias.
● O início do conto.
● Movimento e um senso de direção.
● O cenário da história.
● Jornada através dos elementos.
● Estações e clima.
● Personagens da história.
● Poder e proteção.
● O conto como um todo: A unidade do conto maravilhoso.
● Análise de um livro infantil.
● Contos tradicionais e o folclore brasileiro.
● Livros de contos de fadas (leitura e releitura)
● Vídeos para análise e discussão.
● Dramatização das histórias em diferentes cenários.
● Análise dos principais contos dos autores de Literatura Infantil.
● Compreensão e interpretação de fábulas de Esopo e La Fontaine.
● Reconto e produção das histórias com outros finais adaptados.
● Transmissão ideológica da Literatura Infantil.
4. Métodos/Técnicas/Recursos
A proposta de ensino se baseia na construção do conhecimento, em que o professor é o mediador, um orientador do processo ensino-aprendizagem; o aluno, o cidadão da aula. Sendo assim, os métodos são diversificados, procurando atender às necessidades do grupo, sem abandonar o aspecto da formação individual. Cada assunto será tratado com uma prática diferenciada, que pode ser uma aula expositiva, um debate, leituras, palestras, seminários, dinâmicas de grupos, vídeo, pesquisa, situação-problema, teatro e outros.
Pesquisa, estudo e discussão sobre o real x imaginário.
Esquema da história da literatura
Componentes de um conto infantil: movimento e senso de direção; cenário; jornada através dos elementos; estações e clima; personagens da história; poder e proteção.
O conto como um todo: a unidade do conto maravilhoso, análise de um conto dos irmãos Grimm (escolhido pelos alunos)
Peculiaridades conteudísticas da obra de Hans Christian Andersen
O conto como um todo: a unidade do conto maravilhoso, análise de um conto de Hans
Peculiaridades conteudísticas da obra de Charles Perrault
O conto como um todo: a unidade do conto maravilhoso, análise de um conto de Charles Perrault
As fábulas de Esopo
As fábulas de La Fontaine
5. Avaliação
A avaliação é contínua e será composta da seguinte forma:
Instrumentos de avaliações parciais (5,0 pontos)
O que e como será avaliado
a) Trabalho de pesquisa 2,0
b) Produção em sala de aula 2,0
c) Atividade para casa 1,0
Avaliação Bimestral (5,0 pontos)
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
6. Bibliografia
1. LAJOLO, Marisa Do Mundo da Leitura Para a Leitura do Mundo. Editora Ática. 2005, São Paulo.
2. LAJOLO, Marisa Literatura Infantil Brasileira. Editora Melhoramento. 2005, São Paulo.
Ano Letivo de 2010
Professor: Nivaudo Alves Dos Santos
1. Objetivo Geral:
Levar o aluno à compreensão do conceito e o conhecimento da origem da literatura infantil, bem como seu conceito e suas funções básicas encontradas nas obras infanto-juvenis, em seus principais formatos: narrativa, quadrinhos, poesia, multimídia, dando ênfase ao reconhecimento dos diversos tipos de literatura a tal ponto que possa saber enquadrar o enredo dessas histórias nas preocupações apresentadas por seus pequenos leitores.
2. Objetivos Específicos:
1. Caracterizar e fundamentar a Literatura Infantil num processo histórico-social;
2. Analisar, sob os aspectos culturais, sociais, psicológicos e linguísticos as obras infanto-juvenis.
3. Contar histórias que motivem o educando à aquisição de conhecimentos (culturais, sociais, psicológicos e linguísticos) na fase de aprendizagem.
4. Propiciar condições para que o aluno possa desenvolver técnicas e materiais pedagógicos relativos à leitura e entendimento dos contos.
3. Conteúdo Programático
● Estudo e discussão sobre o real x imaginário.
● O que é Literatura Infantil: origem.
● A arte de contar histórias.
● O início do conto.
● Movimento e um senso de direção.
● O cenário da história.
● Jornada através dos elementos.
● Estações e clima.
● Personagens da história.
● Poder e proteção.
● O conto como um todo: A unidade do conto maravilhoso.
● Análise de um livro infantil.
● Contos tradicionais e o folclore brasileiro.
● Livros de contos de fadas (leitura e releitura)
● Vídeos para análise e discussão.
● Dramatização das histórias em diferentes cenários.
● Análise dos principais contos dos autores de Literatura Infantil.
● Compreensão e interpretação de fábulas de Esopo e La Fontaine.
● Reconto e produção das histórias com outros finais adaptados.
● Transmissão ideológica da Literatura Infantil.
4. Métodos/Técnicas/Recursos
A proposta de ensino se baseia na construção do conhecimento, em que o professor é o mediador, um orientador do processo ensino-aprendizagem; o aluno, o cidadão da aula. Sendo assim, os métodos são diversificados, procurando atender às necessidades do grupo, sem abandonar o aspecto da formação individual. Cada assunto será tratado com uma prática diferenciada, que pode ser uma aula expositiva, um debate, leituras, palestras, seminários, dinâmicas de grupos, vídeo, pesquisa, situação-problema, teatro e outros.
Pesquisa, estudo e discussão sobre o real x imaginário.
Esquema da história da literatura
Componentes de um conto infantil: movimento e senso de direção; cenário; jornada através dos elementos; estações e clima; personagens da história; poder e proteção.
O conto como um todo: a unidade do conto maravilhoso, análise de um conto dos irmãos Grimm (escolhido pelos alunos)
Peculiaridades conteudísticas da obra de Hans Christian Andersen
O conto como um todo: a unidade do conto maravilhoso, análise de um conto de Hans
Peculiaridades conteudísticas da obra de Charles Perrault
O conto como um todo: a unidade do conto maravilhoso, análise de um conto de Charles Perrault
As fábulas de Esopo
As fábulas de La Fontaine
5. Avaliação
A avaliação é contínua e será composta da seguinte forma:
Instrumentos de avaliações parciais (5,0 pontos)
O que e como será avaliado
a) Trabalho de pesquisa 2,0
b) Produção em sala de aula 2,0
c) Atividade para casa 1,0
Avaliação Bimestral (5,0 pontos)
A avaliação bimestral escrita, individual, sem consulta, discursiva, interpretativa. O conteúdo tem caráter acumulativo. Todas as obras discutidas e estudadas serão cobradas em todas as avaliações, assim como os itens gramaticais, os movimentos literários, autores e obras do bimestre.
6. Bibliografia
1. LAJOLO, Marisa Do Mundo da Leitura Para a Leitura do Mundo. Editora Ática. 2005, São Paulo.
2. LAJOLO, Marisa Literatura Infantil Brasileira. Editora Melhoramento. 2005, São Paulo.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Chapeuzinho Vermelho
Pelo gorro que ela usava
"Chapeuzinho Vermelho" era chamada.
Com a mãe ela morava
numa casinha de branco caiada.
Visitando a avó, um dia
ela encontrou um lobo disfarçado.
Que susto, que correria!
É o que vai nesta estória contado.
Ao lado da estrada que ia para a vila, havia uma casinha muito bem cuidada. Todos que passavam admiravam a ordem e a limpeza do lugar: a casa estava sempre bem varrida, havia vasos de gerânios na janela, e um cheiro bom de comida gostosa saía pela chaminé. Naquela casinha, junto com a mãe, morava Chapeuzinho Vermelho, uma menina muito boazinha. Tinha esse nome porque usava sempre uma capinha vermelha com um capuz, que lhe ficavam muito bem, deixando-a ainda mais corada e viçosa. A avó de Chapeuzinho Vermelho, que morava sozinha do outro lado da vila, ficava muito contente quando a neta ia visitá-la. Chapezinho Vermelho gostava de brincar no jardim, ao redor da casa, onde havia sempre borboletas esvoaçando entre as flores e passarinhos cantando nos arbustos.
O gato também brincava com ela, mas, quando sentia cheiro de comida, ele entrava correndo e ficava rodeando a mãe de Chapeuzinho Vernelho, até ganhar algum bocado.
Um dia, a mãe de Chapeuzinho fez umas coisas gostosas e chamou a menina: — Filhinha, venha cá. Apronte-se para sair.
— Hum! Esse bolo deve estar uma delícia! Posso provar um perguntou Chapeuzinho Vermelho.
— Não minha filha, há outro para nós. Este eu fiz para sua avozinha, que está doente, de cama. Você vai até a casa dela, levar o bolo, estas rosquinhas e este pote de geléia — disse a mãe de Chapeuzinho, Vermelho, arrumando tudo numa cesta e cobrindo com um guardanapo.
Depois entregou a cesta à menina, dizendo:
— Tenha cuidado, minha filha. Não vá pelo caminho da floresta…
— Já sei. mamãe — interrompeu Chapeuzinho — O caminho da floresta é muito perigoso. É melhor ir pela estrada que atravessa o campo.
— Isso mesmo, minha filha. E não fale com estranhos!
— Já sei — disse a menina. — Nao devo falar com desconhecidos, principalmente com o lobo, porque ele é muito mau.
— E gosta de comer crianças!
— Nao me esquecerei — prometeu Chapeuzinho Vermelho.
Chapeuzinho Vermelho partiu contente: ia dar um belo passeio.
Havia borboletas pelo caminho, e às vezes algum coelhinho cruzava a estrada, correndo de um lado para outro.
Chapeuzinho Vermelho distraiu-se com as borboletas. Viu uma amarela, brilhante, e foi seguindo-a.
A borboleta pousou numa moita de margaridas-do-campo, tão lindas que a menina resolveu colher um buquê para levar à avó.
Havia muitas, cobrindo o chão como um tapete. Colhendo uma aqui, outra ali, Chapeuzinho foi entrando na floresta sem perceber.
Dona Coruja, acordando com aquela imensa folia
reclama — Que é iso!? Dançando! Não sabem que durmo de dia!?!
E o coelhinho diz: — Bom dia! Correm os bichos da floresta: tatu, veado, paca e cutia, recebendo a menina em festa.
— Chapeuzinho Vermelho, você não devia ir pela outra estrada? — perguntou a coruja.
— Eu? Sim… é que… estava colhendo flores para fazer um ramo para a vovozinha
A coruja tornou a falar:
— Cuidado, Chapeuzinho Vemelho! o Lobo Mau anda por aí. Se ele vê você sozinha na floresta…
A coruja nao tinha acabado de falar, e o lobo saiu de uma.
moita. Tinha o focinho tão grande, os olhos tão acesos os dentes tão agudos, que metia medo.
Assim que o viam, os coelhinhos e até as rãs e os sapos saíam correndo.
— Ora, vamos ver o que está acontecendo por aqui. Sinto cheiro de gente. Quem será? — rosnou ele.
O lobo aproximou-se um pouco mais para espiar.
— Ah, é uma menina! E se nao me engano, é Chapeuzinho Vermelho! — disse o lobo para si mesmo. — Vou chegar mais perto, bem devagar, para nao assustar a menina.
— Bom dia, Chapeuzinho, como vai? E o que leva nessa cesta? — perguntou o lobo, com a voz mais macia que pôde.
A coruja nao tinha acabado de falar, e o lobo saiu de uma.
moita. Tinha o focinho tão grande, os olhos tão acesos os dentes tão agudos, que metia medo.
Assim que o viam, os coelhinhos
e até as rãs e os sapos saíam correndo.
— Ora, vamos ver o que está acontecendo por aqui. Sinto cheiro de gente1. Quem será? — rosnou ele.
O lobo aproximou-se um pouco mais para espiar.
— Ah, é uma menina! E se nao me engano, é Chapeuzinho Vermelho! — disse o lobo para si mesmo. — Vou chegar mais perto, bem devagar, para nao assustar a menina.
— Bom dia, Chapeuzinho, como vai? E o que leva nessa cesta? — perguntou o lobo, com a voz mais macia que pôde.
— Vou à casa da vovozinha, levar-lhe um bolo, rosquinhas e geléia que a mamãe fez.
— E onde mora sua avozinha?
— A vovozinha mora perto do moinho, na última casa da vila. Mas por que você quer saber? — perguntou a menina.
— Bem… é que… Vamos fazer uma aposta? — disse o lobo, mudando de assunto.
— Que aposta? — perguntou a menina, desconfiada.
— Vamos ver quem chega lá primeiro? E sem esperar resposta, o lobo saiu correndo pela floresta.
Chapeuzinho Vermelho não imagina que o lobo tivesse um plano, que só mesmo um lobo muito mau poderia ter. Num instante o lobo tinha chegado à cada da avozinha, enquanto Chapeuzinbo Vermelho se demorava pelo caminho, colhendo flores e seguindo o vôo das borboletas.
— Preciso dar um jeito de entrar sem que a velha desconfie de nada. Vou bater à porta como se fosse Chapeuzinho Vermelho.
— Tóc, tóc, toc!
— Quem é? — perguntou a avozinha.
— Sou eu. Chapeuzinho Vermelho ! — respondeu o lobo, imitando a voz da menina.
— Que aconteceu com você Chapeuzinho? Porque está com a voz tao grossa ? — perguntou a boa velhinha
— E que… eu estou rouca! respondeu o lobo.
— Entre, querida, — disse a a avó. — A porta está aberta.
O lobo não esperou segundo convite. Entrou correndo e de um salto atirou-se sobre a pobre avozinha, e a engoliu inteira, sem mastigar. A velhinha nem teve tempo de perceber o que estava acontecendo.
Depois o lobo pôs na cabeça a touca da velhinha e enfiou-se debaixo das cobertas, fingindo que era a avó, e ficou esperando Chapeuzinho Vermelho. Dali a pouco chegou a menina, com um belo ramo de flores. Bateu à porta alegremente, e entrou, dizendo:
— Olhe, vovó, que lindas flores colhi no caminho para lhe trazer !
— Oh, obrigada! Mas o que você tem aí na cesta? — perguntou o lobo.
— Que é isso, vovozinha? Você está com a voz tão grossa!
— Oh, não é nada! E porque
estou doente! — disse o lobo.
— Trouxe-lhe um bolo, rosquinhas e geléia, que a mamãe mandou — disse Chapeuzinho Vermelho.
— Sim, querida. Ponha tudo em cima da mesa e venha sentar aqui, perto de mim.
Quando Chapeuzinho Vermelho aproximou-se da cama, achou que a avó estava muito esquisita naquele dia.
— Vovó, como seus braços estão peludos hoje! E como sao compridos! — disse a menina, assustada.
— São para abraçar você — respondeu o lobo.
— E que orelhas enormes! — tornou a dizer a menina.
— São para ouvir tudo que você diz — respondeu o lobo.
— Mas que olhos tão grandes, vovó!
— São para ver como você é bonita! — disse o lobo.
— Mas, vovó, que dentes grandes e afiados você tem!
— São para comer você! — disse o lobo. E saltou da cama sobre a menina.
Mas o lobo, com a avó dentro da barriga, estava muito pesado. Não conseguiu dar o pulo de sempre, e enroscou as pernas na colcha da cama. Chapeuzinho teve tempo de fugir e esconder-se dentro do guarda-roupa. O lobo tentou abrir pelo lado de fora, mas nao conseguiu.
— Essa não! — resmungou ele. — Eu queria comer a menina de sobremesa!
O lobo sentou na frente do guarda-roupa para esperar a menina sair de lá. Mas logo sentiu sono e resolveu deitar na cama da avó para dormir.
O lobo, quando dormia, costumava roncar alto. Estava roncando, fazendo um barulhão, quando passou por ali um caçador. Curioso, o homem abriu a janela da casa para ver o que estava acontecendo lá dentro.
Desconfiado, não acredita:
— Essa não é a Vovozinha. Lobo de touca, laço e fita? É porque engoliu a velhinha!
Vou matá-lo com um tiro certo. Faço uma boa pontaria… E era uma vez um lobo esperto, que de maldade morria!
Com um tiro certeiro, o caçador matou o lobo.
— Há muito tempo eu queria fazer isto! — exclamou. — Finalmente, chegou o dia…
Quando o caçador entrou na casa, Chapéuzinho Vermelho saiu de guarda-roupa e contou o que tinha acontecido. Mais que depressa o caçador abriu a barriga do lobo com uma enorme tesoura. A avozinha pulou para fora, vivai Só estava um pouco sufocada:
— Que susto! — exclamou a velhinha. — Estou até com falta de ar.
Chapéuzinho Vermelho abraçou a avó, dizendo:
— Agora pode ficar sossegada, vovozinha, não há mais perigo.
As duas agradeceram ao caçador por ter salvo a avozinha a
tempo. Depois o convidaram para comer, junto com elas, o bolo
e, os doces que a mãe de Chapeuzinho Vermelho mandara.
Quando os moradores da vila souberam que o lobo tinha
morrido, ficaram muito contentes.
Mas quem ficou mais feliz ainda, foram os coelhinhos, os
cervos e todos os bichinhos da floresta.
E desse dia em diante, Chapeuzinho Vermelho pode correr atrás das borboletas e colher flores, sem medo do lobo.
Passado aquele perigo
foi realizada uma grande festa.
Todo mundo agora é amigo, já não existe lobo na floresta,
ele jaz, ali, no chão.
Mas Chapeuzinho aprendeu a lição.
FIM
Fonte: mundovestibular.com.br
"Chapeuzinho Vermelho" era chamada.
Com a mãe ela morava
numa casinha de branco caiada.
Visitando a avó, um dia
ela encontrou um lobo disfarçado.
Que susto, que correria!
É o que vai nesta estória contado.
Ao lado da estrada que ia para a vila, havia uma casinha muito bem cuidada. Todos que passavam admiravam a ordem e a limpeza do lugar: a casa estava sempre bem varrida, havia vasos de gerânios na janela, e um cheiro bom de comida gostosa saía pela chaminé. Naquela casinha, junto com a mãe, morava Chapeuzinho Vermelho, uma menina muito boazinha. Tinha esse nome porque usava sempre uma capinha vermelha com um capuz, que lhe ficavam muito bem, deixando-a ainda mais corada e viçosa. A avó de Chapeuzinho Vermelho, que morava sozinha do outro lado da vila, ficava muito contente quando a neta ia visitá-la. Chapezinho Vermelho gostava de brincar no jardim, ao redor da casa, onde havia sempre borboletas esvoaçando entre as flores e passarinhos cantando nos arbustos.
O gato também brincava com ela, mas, quando sentia cheiro de comida, ele entrava correndo e ficava rodeando a mãe de Chapeuzinho Vernelho, até ganhar algum bocado.
Um dia, a mãe de Chapeuzinho fez umas coisas gostosas e chamou a menina: — Filhinha, venha cá. Apronte-se para sair.
— Hum! Esse bolo deve estar uma delícia! Posso provar um perguntou Chapeuzinho Vermelho.
— Não minha filha, há outro para nós. Este eu fiz para sua avozinha, que está doente, de cama. Você vai até a casa dela, levar o bolo, estas rosquinhas e este pote de geléia — disse a mãe de Chapeuzinho, Vermelho, arrumando tudo numa cesta e cobrindo com um guardanapo.
Depois entregou a cesta à menina, dizendo:
— Tenha cuidado, minha filha. Não vá pelo caminho da floresta…
— Já sei. mamãe — interrompeu Chapeuzinho — O caminho da floresta é muito perigoso. É melhor ir pela estrada que atravessa o campo.
— Isso mesmo, minha filha. E não fale com estranhos!
— Já sei — disse a menina. — Nao devo falar com desconhecidos, principalmente com o lobo, porque ele é muito mau.
— E gosta de comer crianças!
— Nao me esquecerei — prometeu Chapeuzinho Vermelho.
Chapeuzinho Vermelho partiu contente: ia dar um belo passeio.
Havia borboletas pelo caminho, e às vezes algum coelhinho cruzava a estrada, correndo de um lado para outro.
Chapeuzinho Vermelho distraiu-se com as borboletas. Viu uma amarela, brilhante, e foi seguindo-a.
A borboleta pousou numa moita de margaridas-do-campo, tão lindas que a menina resolveu colher um buquê para levar à avó.
Havia muitas, cobrindo o chão como um tapete. Colhendo uma aqui, outra ali, Chapeuzinho foi entrando na floresta sem perceber.
Dona Coruja, acordando com aquela imensa folia
reclama — Que é iso!? Dançando! Não sabem que durmo de dia!?!
E o coelhinho diz: — Bom dia! Correm os bichos da floresta: tatu, veado, paca e cutia, recebendo a menina em festa.
— Chapeuzinho Vermelho, você não devia ir pela outra estrada? — perguntou a coruja.
— Eu? Sim… é que… estava colhendo flores para fazer um ramo para a vovozinha
A coruja tornou a falar:
— Cuidado, Chapeuzinho Vemelho! o Lobo Mau anda por aí. Se ele vê você sozinha na floresta…
A coruja nao tinha acabado de falar, e o lobo saiu de uma.
moita. Tinha o focinho tão grande, os olhos tão acesos os dentes tão agudos, que metia medo.
Assim que o viam, os coelhinhos e até as rãs e os sapos saíam correndo.
— Ora, vamos ver o que está acontecendo por aqui. Sinto cheiro de gente. Quem será? — rosnou ele.
O lobo aproximou-se um pouco mais para espiar.
— Ah, é uma menina! E se nao me engano, é Chapeuzinho Vermelho! — disse o lobo para si mesmo. — Vou chegar mais perto, bem devagar, para nao assustar a menina.
— Bom dia, Chapeuzinho, como vai? E o que leva nessa cesta? — perguntou o lobo, com a voz mais macia que pôde.
A coruja nao tinha acabado de falar, e o lobo saiu de uma.
moita. Tinha o focinho tão grande, os olhos tão acesos os dentes tão agudos, que metia medo.
Assim que o viam, os coelhinhos
e até as rãs e os sapos saíam correndo.
— Ora, vamos ver o que está acontecendo por aqui. Sinto cheiro de gente1. Quem será? — rosnou ele.
O lobo aproximou-se um pouco mais para espiar.
— Ah, é uma menina! E se nao me engano, é Chapeuzinho Vermelho! — disse o lobo para si mesmo. — Vou chegar mais perto, bem devagar, para nao assustar a menina.
— Bom dia, Chapeuzinho, como vai? E o que leva nessa cesta? — perguntou o lobo, com a voz mais macia que pôde.
— Vou à casa da vovozinha, levar-lhe um bolo, rosquinhas e geléia que a mamãe fez.
— E onde mora sua avozinha?
— A vovozinha mora perto do moinho, na última casa da vila. Mas por que você quer saber? — perguntou a menina.
— Bem… é que… Vamos fazer uma aposta? — disse o lobo, mudando de assunto.
— Que aposta? — perguntou a menina, desconfiada.
— Vamos ver quem chega lá primeiro? E sem esperar resposta, o lobo saiu correndo pela floresta.
Chapeuzinho Vermelho não imagina que o lobo tivesse um plano, que só mesmo um lobo muito mau poderia ter. Num instante o lobo tinha chegado à cada da avozinha, enquanto Chapeuzinbo Vermelho se demorava pelo caminho, colhendo flores e seguindo o vôo das borboletas.
— Preciso dar um jeito de entrar sem que a velha desconfie de nada. Vou bater à porta como se fosse Chapeuzinho Vermelho.
— Tóc, tóc, toc!
— Quem é? — perguntou a avozinha.
— Sou eu. Chapeuzinho Vermelho ! — respondeu o lobo, imitando a voz da menina.
— Que aconteceu com você Chapeuzinho? Porque está com a voz tao grossa ? — perguntou a boa velhinha
— E que… eu estou rouca! respondeu o lobo.
— Entre, querida, — disse a a avó. — A porta está aberta.
O lobo não esperou segundo convite. Entrou correndo e de um salto atirou-se sobre a pobre avozinha, e a engoliu inteira, sem mastigar. A velhinha nem teve tempo de perceber o que estava acontecendo.
Depois o lobo pôs na cabeça a touca da velhinha e enfiou-se debaixo das cobertas, fingindo que era a avó, e ficou esperando Chapeuzinho Vermelho. Dali a pouco chegou a menina, com um belo ramo de flores. Bateu à porta alegremente, e entrou, dizendo:
— Olhe, vovó, que lindas flores colhi no caminho para lhe trazer !
— Oh, obrigada! Mas o que você tem aí na cesta? — perguntou o lobo.
— Que é isso, vovozinha? Você está com a voz tão grossa!
— Oh, não é nada! E porque
estou doente! — disse o lobo.
— Trouxe-lhe um bolo, rosquinhas e geléia, que a mamãe mandou — disse Chapeuzinho Vermelho.
— Sim, querida. Ponha tudo em cima da mesa e venha sentar aqui, perto de mim.
Quando Chapeuzinho Vermelho aproximou-se da cama, achou que a avó estava muito esquisita naquele dia.
— Vovó, como seus braços estão peludos hoje! E como sao compridos! — disse a menina, assustada.
— São para abraçar você — respondeu o lobo.
— E que orelhas enormes! — tornou a dizer a menina.
— São para ouvir tudo que você diz — respondeu o lobo.
— Mas que olhos tão grandes, vovó!
— São para ver como você é bonita! — disse o lobo.
— Mas, vovó, que dentes grandes e afiados você tem!
— São para comer você! — disse o lobo. E saltou da cama sobre a menina.
Mas o lobo, com a avó dentro da barriga, estava muito pesado. Não conseguiu dar o pulo de sempre, e enroscou as pernas na colcha da cama. Chapeuzinho teve tempo de fugir e esconder-se dentro do guarda-roupa. O lobo tentou abrir pelo lado de fora, mas nao conseguiu.
— Essa não! — resmungou ele. — Eu queria comer a menina de sobremesa!
O lobo sentou na frente do guarda-roupa para esperar a menina sair de lá. Mas logo sentiu sono e resolveu deitar na cama da avó para dormir.
O lobo, quando dormia, costumava roncar alto. Estava roncando, fazendo um barulhão, quando passou por ali um caçador. Curioso, o homem abriu a janela da casa para ver o que estava acontecendo lá dentro.
Desconfiado, não acredita:
— Essa não é a Vovozinha. Lobo de touca, laço e fita? É porque engoliu a velhinha!
Vou matá-lo com um tiro certo. Faço uma boa pontaria… E era uma vez um lobo esperto, que de maldade morria!
Com um tiro certeiro, o caçador matou o lobo.
— Há muito tempo eu queria fazer isto! — exclamou. — Finalmente, chegou o dia…
Quando o caçador entrou na casa, Chapéuzinho Vermelho saiu de guarda-roupa e contou o que tinha acontecido. Mais que depressa o caçador abriu a barriga do lobo com uma enorme tesoura. A avozinha pulou para fora, vivai Só estava um pouco sufocada:
— Que susto! — exclamou a velhinha. — Estou até com falta de ar.
Chapéuzinho Vermelho abraçou a avó, dizendo:
— Agora pode ficar sossegada, vovozinha, não há mais perigo.
As duas agradeceram ao caçador por ter salvo a avozinha a
tempo. Depois o convidaram para comer, junto com elas, o bolo
e, os doces que a mãe de Chapeuzinho Vermelho mandara.
Quando os moradores da vila souberam que o lobo tinha
morrido, ficaram muito contentes.
Mas quem ficou mais feliz ainda, foram os coelhinhos, os
cervos e todos os bichinhos da floresta.
E desse dia em diante, Chapeuzinho Vermelho pode correr atrás das borboletas e colher flores, sem medo do lobo.
Passado aquele perigo
foi realizada uma grande festa.
Todo mundo agora é amigo, já não existe lobo na floresta,
ele jaz, ali, no chão.
Mas Chapeuzinho aprendeu a lição.
FIM
Fonte: mundovestibular.com.br
Chapeuzinho vermelho
História contada por Charles Perraut onde não existe o caçador, o final não é feliz.
Era uma vez uma menina linda, muito amada pela mãe e pela avó.
A avó fez um chapéu e ela passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho.
Sua mãe pediu para que ela levasse bolo e um potinho de manteiga para sua avó que não estava passando bem.
No caminho encontrou o Sr. Lobo que queria comê-la e perguntou para onde ela ia. A menina respondeu que ia à casa da avó levar bolo e o potinho de manteiga e contou onde morava a avó.
O lobo foi pelo caminho mais curto enquanto a menina foi pelo mais longo entretendo-se com as flores que lá estavam.
O lobo chegou na casa da avó e bateu toc toc
“Quem é” perguntou a avó
“É a sua neta” disse o lobo disfarçando a voz
A velha que estava acamada pediu “Levante a aldabra que o ferrolho sobe”
Foi o que o ele fez, a porta abriu e o lobo devorou a avó.
Fechou a porta e deitou na cama da avó.
Chapeuzinho vermelho chegou na casa da vovó e bateu na porta toc, toc.
“Quem é?” perguntou o lobo.
A menina ao ouvir a voz grossa do lobo imaginou que por sua avó estar acamada sua voz estava rouca e respondeu: “Sua neta, Chapeuzinho Vermelho”.
O lobo afinando a voz disse: “Levante a aldabra que o ferrolho sobe”
A menina entrou.
O lobo pediu para que ela deitasse com ele. Chapeuzinho despiu-se, entrou na cama, achou estranha a aparência da avó e disse:
“Vovó como são grandes os seus braços”
“Para te abraçar melhor”
“Suas pernas são tão grandes”
“Para poder correr melhor”
“Suas orelhas são enormes”
“Para te ouvir melhor”
“E seus dentes são tão grandes”
“Para comer você”
E devorou a menina.
Obs: Assim termina a história, de forma trágica, com a moral de que se você confiar enganosamente, no caso o lobo e contar o que não deve tudo termina mal. Em quem e como confiamos determina as conseqüências que teremos.
Os irmãos Grimm contam a história onde o caçador salva a avó e a menina e mata o lobo.
Fonte: mundovestibular.com.br
Era uma vez uma menina linda, muito amada pela mãe e pela avó.
A avó fez um chapéu e ela passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho.
Sua mãe pediu para que ela levasse bolo e um potinho de manteiga para sua avó que não estava passando bem.
No caminho encontrou o Sr. Lobo que queria comê-la e perguntou para onde ela ia. A menina respondeu que ia à casa da avó levar bolo e o potinho de manteiga e contou onde morava a avó.
O lobo foi pelo caminho mais curto enquanto a menina foi pelo mais longo entretendo-se com as flores que lá estavam.
O lobo chegou na casa da avó e bateu toc toc
“Quem é” perguntou a avó
“É a sua neta” disse o lobo disfarçando a voz
A velha que estava acamada pediu “Levante a aldabra que o ferrolho sobe”
Foi o que o ele fez, a porta abriu e o lobo devorou a avó.
Fechou a porta e deitou na cama da avó.
Chapeuzinho vermelho chegou na casa da vovó e bateu na porta toc, toc.
“Quem é?” perguntou o lobo.
A menina ao ouvir a voz grossa do lobo imaginou que por sua avó estar acamada sua voz estava rouca e respondeu: “Sua neta, Chapeuzinho Vermelho”.
O lobo afinando a voz disse: “Levante a aldabra que o ferrolho sobe”
A menina entrou.
O lobo pediu para que ela deitasse com ele. Chapeuzinho despiu-se, entrou na cama, achou estranha a aparência da avó e disse:
“Vovó como são grandes os seus braços”
“Para te abraçar melhor”
“Suas pernas são tão grandes”
“Para poder correr melhor”
“Suas orelhas são enormes”
“Para te ouvir melhor”
“E seus dentes são tão grandes”
“Para comer você”
E devorou a menina.
Obs: Assim termina a história, de forma trágica, com a moral de que se você confiar enganosamente, no caso o lobo e contar o que não deve tudo termina mal. Em quem e como confiamos determina as conseqüências que teremos.
Os irmãos Grimm contam a história onde o caçador salva a avó e a menina e mata o lobo.
Fonte: mundovestibular.com.br
CINDERELA – A GATA BORRALHEIRA
A GATA BORRALHEIRA (Charles Perraut)
Era uma vez uma bondosa mulher que tinha uma única filha, uma menina linda e meiga, a quem amava muito. Um dia, a mu¬lher adoeceu gravemente e, embora ainda fosse jovem, sentiu que não ia durar muito tempo. Assim, chamou a filha para perto de si e, depois de abraçá-la carinhosamente, pe¬diu:
— Seja sempre meiga e bondosa para com todos, minha filha, que lá do céu estarei o tempo todo olhando por você!
Mal terminou de dizer essas palavras, a mãe da menina fechou os olhos e morreu. A pobre criança quase morreu também de tanto chorar. A mulher foi enterrada num lugar muito bonito, no quintal da casa e, desde então, a menina passou a ir todos os dias até o túmulo da mãe, onde ficava ajoelhada, re¬zando e chorando.
O tempo passou e, com a chegada do in¬verno, os dias se tornaram cinzentos, e as ár¬vores ficaram secas e tristes. Mas, quando veio a primavera, o jardim da casa voltou a se encher de flores e passarinhos.
Foi então que o pai da menina resolveu se casar de novo, escolhendo para esposa uma viúva, que tinha duas filhas. No entanto, a chegada da madrasta e das filhas naquela casa não trouxe para ela nenhuma alegria, pois as filhas da viúva eram muito invejosas e tinham mau coração. Desde o primeiro dia, trataram a nova irmã com desprezo, fazendo de tudo para aborrecê-la e humilhá-la. Além disso, passaram a tomar, um por um, os me¬lhores vestidos que a menina possuía, deixan¬do-a apenas com uma roupa velha e um par de tamancos de madeira.
A madrasta e as filhas eram também muito preguiçosas, e a menina era obrigada a trabalhar, fazendo todo o serviço da casa sozinha. E à noite, quando terminava o trabalho, morta de cansaço, a pobrezinha não tinha sequer uma cama confortável onde pu¬desse descansar, e era obrigada a dormir na cozinha, junto às cinzas do fogão. Por causa disso, as irmãs lhe deram o apelido de Gata Borralheira.
A vida de Gata Borralheira era, assim, muito triste, mais triste ainda porque o pai parecia não ver seu sofrimento e nada fazia por ela. O único refúgio da pobre menina era 0 túmulo da mãe, aonde ia sempre que podia.
Um dia, o pai precisou ir até a cidade e perguntou a cada uma das meninas o que gos¬taria que ele trouxesse de presente.
— Eu quero lindos vestidos! — disse uma das filhas da madrasta.
— Eu quero pérolas e diamantes! — disse a outra.
Gata Borralheira, entretanto, nada pe¬diu, e o pai, vendo-a calada, perguntou-lhe se não ia querer nenhum presente.
— Papai — ela respondeu —, quero ape¬nas que me traga o primeiro galho de árvore que, no caminho de volta, esbarrar em seu chapéu!
O pai partiu e, na cidade, comprou vesti¬dos bonitos e pedras preciosas, conforme as filhas da mulher haviam pedido. Quando já voltava para casa, passou embaixo de uma enorme figueira. Alguns galhos da árvore eram muito baixos e um deles derrubou seu chapéu no chão.
Quando desceu para apanhá-lo, o pai se lembrou do pedido da Gata Borralheira. Por isso, arrancou o galho da árvore e o levou para a filha.
Ao chegar em casa, entregou os presentes a cada uma das meninas, e Gata Borralheira, depois de agradecer-lhe muito, correu até o túmulo da mãe. Plantou ali o ramo da figuei¬ra, chorando tanto, que o regou com suas lá¬grimas.
Em pouco tempo o ramo começou a brotar e ficar viçoso, transformando-se numa árvore grande e bonita, ao pé da qual a menina se ajoelhava para rezar e chorar suas tristezas. Todas as vezes que isso acontecia, um pas¬sarinho branco vinha pousar num galho da figueira, e bastava que Gata Borralheira expressasse algum desejo para que ele lhe trouxesse o que ela estava pedindo. O passa¬rinho branco se tornou, assim, o único amigo da menina, que não tinha mais ninguém neste mundo em quem pudesse confiar.
O tempo passou, e, um dia, correu por toda a cidade a notícia de que o rei daria uma grande festa, que duraria três dias. Seriam realizados três grandes bailes, para os quais estavam convidadas todas as moças em ida¬de de se casar, porque dentre elas o príncipe escolheria uma para ser sua noiva.
Logo que soube da notícia, Gata Borra-lheira sentiu uma vontade enorme de ir ao baile, mas, quando disse isso às irmãs, as duas começaram a rir e uma delas falou:
— Com esse vestido sujo e esses taman¬cos de madeira, você quer ir ao baile?!
— E essas mãos grossas?! — disse a ou¬tra, morrendo de rir. — Você acha que as mãos delicadas do príncipe foram feitas para segurar as mãos de uma Gata Borralheira?
A pobre menina, humilhada, saiu de perto das duas malvadas para que elas não vissem suas lágrimas.
* * *
Logo chegou o dia do baile, e enquanto as irmãs passavam o tempo todo se arrumando, Gata Borralheira, como sempre, fazia todo o serviço da casa. À tarde, para fazê-la sofrer ainda mais, as duas a obrigaram a passar seus vestidos e a pentear-lhes os cabelos para irem à festa. Quando já estavam quase pron¬tas, as maldosas meninas lhe disseram:
— Agora você pode voltar à cozinha. Lá é o lugar certo para uma Gata Borralheira!
Muito magoada, Gata Borralheira foi procurar a madrasta para dizer-lhe que tam¬bém queria ir ao baile. Mas a mulher, ao ou¬vir o pedido, respondeu:
— Você, Gata Borralheira? Como quer ir ao baile se vive tão suja e empoeirada? Ainda por cima, você não tem nem vestidos nem sapatos adequados!
Gata Borralheira, entretanto, pediu tan¬to, insistiu tanto que a madrasta acabou di¬zendo:
— Está bem. Mas só vou levá-la ao baile se você cumprir uma tarefa: despejei um prato de lentilhas no meio das cinzas do fo¬gão. Se em duas horas você conseguir tirar as lentilhas das cinzas, separar os grãos es¬tragados e colocar os bons de volta no prato, você irá ao baile.
E saiu de perto, tendo a certeza de que dera a Gata Borralheira uma tarefa impossí¬vel de se cumprir em tão pouco tempo.
Entretanto, logo que a madrasta saiu, a menina lembrou-se de pedir ajuda ao seu ami¬go passarinho. Assim, foi até a figueira e cantou:
— Querida avezinha do céu, ajude-me a escolher: os grãos bons ponha no prato, e os maus pode comer!
O passarinho branco logo veio em seu so¬corro. Mas desta vez não veio sozinho. Assim, em um instante a cozinha estava repleta de pássaros de todos os tipos que, trabalhando rapidamente, ajudaram Gata Borralheira a realizar a tarefa, em pouquíssimo tempo. Quando estava tudo pronto, ela agradeceu a seus amigos e esperou que eles saíssem para ir correndo chamar a madrasta e entregar-lhe o prato cheio de lentilhas. Mas a malvada, furiosa ao ver que a menina tinha conseguido realizar o trabalho, disse-lhe:
— Não posso levá-la ao baile, Gata Bor¬ralheira! Você nem dançar sabe!
A menina, no entanto, continuou insistin¬do no pedido, e a madrasta, como não queria levá-la, deu-lhe outra tarefa, mais difícil ainda que a anterior: despejou desta vez dois pratos de lentilhas no meio das cinzas, dan¬do-lhe apenas uma hora para separar os grãos bons dos estragados. E, certa de que agora seria mesmo impossível que ela reali¬zasse o trabalho, saiu da cozinha toda satis¬feita.
Mesmo estando triste, Gata Borralheira nao desanimou. Voltou a pedir ajuda a seu amigo passarinho e, junto com ele, entraram pela janela da cozinha duas pombinhas bran¬cas, uma rolinha, muitos sabiás, e logo todos os pássaros do céu estavam ali para ajudá-la. Novamente, em pouquíssimo tempo o traba¬lho estava terminado, e Gata Borralheira mais uma vez agradeceu a seus amigos e es¬perou que todos eles saíssem para chamar a madrasta à cozinha. A mulher, ao ver que não tinha conseguido seu intento, empalideceu de ódio e disse:
— Sabe de uma coisa, sua Gata Borra¬lheira? Você não vai mesmo ao baile! Só ia nos fazer passar vergonha diante do rei e, além do mais, já é tarde e estamos de
saída!
Com o coração doendo de tristeza, Gata Borralheira sentou-se nas cinzas do fogão e começou a chorar. Assim que todos saíram para o baile, correu para o túmulo da mãe, ajoelhou-se e, contemplando a figueira com os olhos cheios de lágrimas, pediu:
— Minha avezinha querida,
faça-me mais este bem:
se não for pedir muito,
queria ir ao baile também!
Quase que no mesmo instante, o passari¬nho branco pousou num ramo da árvore, tra¬zendo para a menina um magnífico vestido e um par de sapatinhos muito delicados, todos bordados com ouro e prata.
Gata Borralheira, cheia de alegria, ves¬tiu-se rapidamente e foi para o baile. Estava tão linda, tão linda, que assim que entrou no salão todos se viraram para admirá-la. O pró¬prio pai e a madrasta com as filhas não pu¬deram reconhecê-la, e o príncipe, deslumbra¬do com sua beleza, veio diretamente ao seu encontro, dançando com ela a noite inteira, não permitindo que nenhum outro jovem se aproximasse.
Quando chegou a madrugada, Gata Bor¬ralheira quis retirar-se da festa. O príncipe insistiu em levá-la para casa, porque queria saber onde morava uma jovem tão encanta¬dora e quem eram os seus pais. Como não conseguiu fazê-lo desistir da idéia, a moça foi obrigada a fugir correndo pelas escadarias do palácio. Mas o príncipe decidido a desco¬brir quem era aquela jovem misteriosa, con¬tinuou a segui-la pelas ruas e viu quando Borralheira chegou em casa. Correndo pelo jardim, ela já não sabia mais onde se escon¬der, e acabou subindo no pombal, na espe¬rança de que lá não seria encontrada pelo príncipe.
Assim que o pai de Gata Borralheira che¬gou em casa, o príncipe, que tinha ficado ali esperando, contou-lhe o que havia acontecido. O velho pensou imediatamente: "Será que a moça de quem ele fala é Gata Borralheira?". E, curioso, derrubou com seu machado o pombal.
Mas, para decepção dos dois, não havia ninguém lá dentro. É que a menina, muito es¬perta, tinha saído dali sem que o príncipe a visse, e, rapidamente, tinha devolvido ao pas¬sarinho a roupa e os sapatos com que tinha ido ao baile. Assim, quando a madrasta e as filhas passaram pela cozinha, encontraram Gata Borralheira dormindo profundamente no meio das cinzas, maltrapilha como de cos¬tume.
Na noite seguinte, mais uma vez a ma¬drasta recusou-se a levá-la ao baile. Gata Borralheira esperou pacientemente que todos saíssem e foi ajoelhar-se diante do túmulo da mãe para pedir:
— Minha avezinha querida,
faça-me mais este bem:
se não for pedir muito,
queria ir ao baile também!
Novamente o passarinho branco veio em seu auxílio e atirou-lhe um vestido e um par de sapatinhos mais ricos e bonitos que os da noite anterior. E, como na outra vez, quan¬do Borralheira chegou ao baile, sua impres¬sionante beleza provocou murmúrios por todo o salão. O príncipe, que já a esperava ansiosamente, assim que a viu, correu ao seu encontro, dançando com ela durante toda a noite.
De madrugada, mais uma vez Gata Bor¬ralheira precisou fugir para que o príncipe não a acompanhasse. Sendo novamente per¬seguida até o jardim de casa, a menina se escondeu de novo, desta vez numa pereira que havia no quintal.
Mas o príncipe, cada vez mais curioso e encantado com aquela jovem misteriosa, vol¬tou a esperar que o dono da casa chegasse para contar-lhe o ocorrido. O velho, intrigado, pensou outra vez: "Mas será Gata Borralheira a moça de quem ele fala?". E, tomando de novo seu machado, derrubou imediata-mente a árvore, não encontrando ninguém ali.
Quando a madrasta e as filhas passaram pela cozinha, lá estava Gata Borralheira, com seu velho vestido, encolhida e dormindo profundamente no meio das cinzas.
* * *
Na terceira noite, mais uma vez Gata Borralheira pediu e mais uma vez o passa¬rinho branco veio em seu auxilio, trazendo–lhe agora um vestido ainda mais bonito e um par de sapatinhos delicadíssimos, bordados em ouro puro.
Ao entrar no salão do baile, todos, inclu¬sive o pai, a madrasta e as filhas, ficaram boquiabertos com sua deslumbrante beleza, e de toda parte vinham murmúrios de admi¬ração.
O príncipe, olhando-a com amor, tomou suas mãos, convidando-a para dançar. E de novo passou a noite inteira ao seu lado, não permitindo que mais ninguém se aproxi¬masse.
Mas nessa madrugada, quando Gata Bor¬ralheira fugiu, o príncipe não teve pressa em segui-la, porque, decidido a descobrir quem era a jovem por quem estava apaixonado, tinha mandado os criados do palácio espalha¬rem piche por todas as escadarias. Assim, na pressa de fugir, Gata Borralheira acabou perdendo o sapatinho do pé esquerdo, que ficou preso no piche.
O príncipe recolheu o delicado sapatinho e, no dia seguinte, quando o rei lhe perguntou se havia escolhido sua esposa, respondeu:
— Sim, meu pai. Já fiz minha escolha: eu me casarei com a moça em cujo pé servir este sapatinho.
No mesmo dia o príncipe em pessoa saiu pela cidade percorrendo todas as casas onde houvesse moças em idade de se casar, expe¬rimentando em todas elas o rico sapatinho. Mas nenhuma moça do reino parecia ter um pezinho tão pequeno a ponto de usar um cal¬çado tão delicado.
Depois de visitar muitas casas, o príncipe acabou chegando à casa de Gata Borralheira. Foi recebido pela madrasta que, certa de que a escolhida seria uma de suas filhas, pediu-lhe que esperasse um pouco e levou o sapatinho até o quarto da moça mais velha, para que ela o calçasse.
Por mais que a moça forçasse, entretan¬to, não havia jeito de fazer com que o sapato lhe servisse, pois um dedo de seu pé era gran¬de demais. Quando estava cansada de ten¬tar e já ia desistir, a mãe, trazendo um enor¬me facão da cozinha, lhe disse:
— Se o sapato lhe servir, você se tornará rainha e não precisará andar muito. Por isso, acho melhor cortar esse dedo tão grande!
A ambiciosa moça aceitou o conselho e, logo depois, mal conseguindo disfarçar a dor, apresentou-se diante do príncipe como sendo a verdadeira noiva.
Mesmo decepcionado, ele a colocou sobre o cavalo e os dois partiram, rumo ao palácio real.
Entretanto, quando passaram diante do túmulo da mãe de Gata Borralheira, duas pombinhas brancas que estavam pousadas nos galhos da figueira começaram a cantar:
— A verdadeira noiva esta não é!
Se o príncipe olhar para o sapato,
verá que há sangue no pé!
Ao ouvir isso, o príncipe olhou para o pé da moça e, vendo o sangue que escorria do ferimento, descobriu que havia sido engana¬do. Levou-a imediatamente de volta para a mãe, que se desculpou dizendo:
— Não fique zangado, meu príncipe! Deve ter havido algum engano. Na certa o sapato servirá em minha filha mais nova, que está no quarto.
Enquanto o príncipe esperava, a madras¬ta levou o sapatinho ao quarto da filha mais nova. Mas esta também tinha um pé tão gran¬de que não havia como fazer com que o calça¬do lhe servisse, a não ser cortando-lhe um pedaço do calcanhar.
E foi o que mãe e filha fizeram, pensan¬do que, como a moça seria brevemente rai¬nha, não precisaria mais andar muito, e um pedaço do pé não lhe faria falta. Lá se foi outra vez o príncipe, levando a falsa noiva sobre seu cavalo. Mas, mais uma vez, ao passarem pelo túmulo da mãe de Gata Borralheira, as pombinhas brancas começaram a cantar:
— A verdadeira noiva esta não é!
Se o príncipe olhar para o sapato,
verá que há sangue no pé!
O príncipe olhou então para o sapato da moça e, vendo o sangue que escorria do feri¬mento, descobriu que havia sido enganado outra vez. Levou-a imediatamente de volta e, muito zangado, perguntou à madrasta se não havia mais nenhuma jovem na casa. A mu¬lher respondeu que não, mas como ele insis¬tisse, acabou confessando:
— Existe aqui outra jovem, mas ela é tão feia e anda tão suja e maltrapilha que certa¬mente não é a pessoa que Vossa Majestade procura!
— Não faz mal! — respondeu o príncipe. — Tragam-na assim mesmo!
Como não podia desobedecer-lhe, a madrasta mandou chamar Gata Borralheira, que, vestida com suas roupas velhas, apare¬ceu logo em seguida. Com a maior naturali¬dade, Borralheira tirou o pesado tamanco que usava e calçou delicadamente o sapatinho, em que seu pé entrou sem o menor esforço.
Muito feliz, o príncipe, que já a havia re¬conhecido, colocou Borralheira sobre seu ca¬valo e os dois partiram, deixando a madrasta e as filhas loucas de ódio e inveja.
Ao passarem diante do túmulo da mãe da menina, lá estavam outra vez as duas pombinhas brancas, que, alegremente, começa¬ram a cantar:
— Agora está certo,
pois, de fato, esta é a noiva verdadeira,
e não há sangue no sapato!
Em seguida, as duas pombinhas voaram ao redor de Gata Borralheira e do príncipe, indo depois pousar delicadamente nos ombros da moça, acompanhando-a até o palácio.
Gata Borralheira e o príncipe se casaram m meio às festas mais bonitas que o reino já havia tido.
No dia do casamento, as duas irmãs, fingindo-se arrependidas, pediram à menina que lhes deixasse acompanhá-la e a seu noivo no Cortejo nupcial. Gata Borralheira permitiu, mas, na saída da igreja, o coração das malva¬das ia cheio de pensamentos maus, de ódio e inveja. Por isso, as duas pombinhas brancas voaram na direção das invejosas e, com o biquinho, furaram-lhes os dois olhos, deixan¬do-as cegas pelo resto da vida, como castigo por sua maldade.
Quanto a Gata Borralheira, viveu feliz com o príncipe por muitos e muitos anos.
Fonte: mundovestibular.com.br
Era uma vez uma bondosa mulher que tinha uma única filha, uma menina linda e meiga, a quem amava muito. Um dia, a mu¬lher adoeceu gravemente e, embora ainda fosse jovem, sentiu que não ia durar muito tempo. Assim, chamou a filha para perto de si e, depois de abraçá-la carinhosamente, pe¬diu:
— Seja sempre meiga e bondosa para com todos, minha filha, que lá do céu estarei o tempo todo olhando por você!
Mal terminou de dizer essas palavras, a mãe da menina fechou os olhos e morreu. A pobre criança quase morreu também de tanto chorar. A mulher foi enterrada num lugar muito bonito, no quintal da casa e, desde então, a menina passou a ir todos os dias até o túmulo da mãe, onde ficava ajoelhada, re¬zando e chorando.
O tempo passou e, com a chegada do in¬verno, os dias se tornaram cinzentos, e as ár¬vores ficaram secas e tristes. Mas, quando veio a primavera, o jardim da casa voltou a se encher de flores e passarinhos.
Foi então que o pai da menina resolveu se casar de novo, escolhendo para esposa uma viúva, que tinha duas filhas. No entanto, a chegada da madrasta e das filhas naquela casa não trouxe para ela nenhuma alegria, pois as filhas da viúva eram muito invejosas e tinham mau coração. Desde o primeiro dia, trataram a nova irmã com desprezo, fazendo de tudo para aborrecê-la e humilhá-la. Além disso, passaram a tomar, um por um, os me¬lhores vestidos que a menina possuía, deixan¬do-a apenas com uma roupa velha e um par de tamancos de madeira.
A madrasta e as filhas eram também muito preguiçosas, e a menina era obrigada a trabalhar, fazendo todo o serviço da casa sozinha. E à noite, quando terminava o trabalho, morta de cansaço, a pobrezinha não tinha sequer uma cama confortável onde pu¬desse descansar, e era obrigada a dormir na cozinha, junto às cinzas do fogão. Por causa disso, as irmãs lhe deram o apelido de Gata Borralheira.
A vida de Gata Borralheira era, assim, muito triste, mais triste ainda porque o pai parecia não ver seu sofrimento e nada fazia por ela. O único refúgio da pobre menina era 0 túmulo da mãe, aonde ia sempre que podia.
Um dia, o pai precisou ir até a cidade e perguntou a cada uma das meninas o que gos¬taria que ele trouxesse de presente.
— Eu quero lindos vestidos! — disse uma das filhas da madrasta.
— Eu quero pérolas e diamantes! — disse a outra.
Gata Borralheira, entretanto, nada pe¬diu, e o pai, vendo-a calada, perguntou-lhe se não ia querer nenhum presente.
— Papai — ela respondeu —, quero ape¬nas que me traga o primeiro galho de árvore que, no caminho de volta, esbarrar em seu chapéu!
O pai partiu e, na cidade, comprou vesti¬dos bonitos e pedras preciosas, conforme as filhas da mulher haviam pedido. Quando já voltava para casa, passou embaixo de uma enorme figueira. Alguns galhos da árvore eram muito baixos e um deles derrubou seu chapéu no chão.
Quando desceu para apanhá-lo, o pai se lembrou do pedido da Gata Borralheira. Por isso, arrancou o galho da árvore e o levou para a filha.
Ao chegar em casa, entregou os presentes a cada uma das meninas, e Gata Borralheira, depois de agradecer-lhe muito, correu até o túmulo da mãe. Plantou ali o ramo da figuei¬ra, chorando tanto, que o regou com suas lá¬grimas.
Em pouco tempo o ramo começou a brotar e ficar viçoso, transformando-se numa árvore grande e bonita, ao pé da qual a menina se ajoelhava para rezar e chorar suas tristezas. Todas as vezes que isso acontecia, um pas¬sarinho branco vinha pousar num galho da figueira, e bastava que Gata Borralheira expressasse algum desejo para que ele lhe trouxesse o que ela estava pedindo. O passa¬rinho branco se tornou, assim, o único amigo da menina, que não tinha mais ninguém neste mundo em quem pudesse confiar.
O tempo passou, e, um dia, correu por toda a cidade a notícia de que o rei daria uma grande festa, que duraria três dias. Seriam realizados três grandes bailes, para os quais estavam convidadas todas as moças em ida¬de de se casar, porque dentre elas o príncipe escolheria uma para ser sua noiva.
Logo que soube da notícia, Gata Borra-lheira sentiu uma vontade enorme de ir ao baile, mas, quando disse isso às irmãs, as duas começaram a rir e uma delas falou:
— Com esse vestido sujo e esses taman¬cos de madeira, você quer ir ao baile?!
— E essas mãos grossas?! — disse a ou¬tra, morrendo de rir. — Você acha que as mãos delicadas do príncipe foram feitas para segurar as mãos de uma Gata Borralheira?
A pobre menina, humilhada, saiu de perto das duas malvadas para que elas não vissem suas lágrimas.
* * *
Logo chegou o dia do baile, e enquanto as irmãs passavam o tempo todo se arrumando, Gata Borralheira, como sempre, fazia todo o serviço da casa. À tarde, para fazê-la sofrer ainda mais, as duas a obrigaram a passar seus vestidos e a pentear-lhes os cabelos para irem à festa. Quando já estavam quase pron¬tas, as maldosas meninas lhe disseram:
— Agora você pode voltar à cozinha. Lá é o lugar certo para uma Gata Borralheira!
Muito magoada, Gata Borralheira foi procurar a madrasta para dizer-lhe que tam¬bém queria ir ao baile. Mas a mulher, ao ou¬vir o pedido, respondeu:
— Você, Gata Borralheira? Como quer ir ao baile se vive tão suja e empoeirada? Ainda por cima, você não tem nem vestidos nem sapatos adequados!
Gata Borralheira, entretanto, pediu tan¬to, insistiu tanto que a madrasta acabou di¬zendo:
— Está bem. Mas só vou levá-la ao baile se você cumprir uma tarefa: despejei um prato de lentilhas no meio das cinzas do fo¬gão. Se em duas horas você conseguir tirar as lentilhas das cinzas, separar os grãos es¬tragados e colocar os bons de volta no prato, você irá ao baile.
E saiu de perto, tendo a certeza de que dera a Gata Borralheira uma tarefa impossí¬vel de se cumprir em tão pouco tempo.
Entretanto, logo que a madrasta saiu, a menina lembrou-se de pedir ajuda ao seu ami¬go passarinho. Assim, foi até a figueira e cantou:
— Querida avezinha do céu, ajude-me a escolher: os grãos bons ponha no prato, e os maus pode comer!
O passarinho branco logo veio em seu so¬corro. Mas desta vez não veio sozinho. Assim, em um instante a cozinha estava repleta de pássaros de todos os tipos que, trabalhando rapidamente, ajudaram Gata Borralheira a realizar a tarefa, em pouquíssimo tempo. Quando estava tudo pronto, ela agradeceu a seus amigos e esperou que eles saíssem para ir correndo chamar a madrasta e entregar-lhe o prato cheio de lentilhas. Mas a malvada, furiosa ao ver que a menina tinha conseguido realizar o trabalho, disse-lhe:
— Não posso levá-la ao baile, Gata Bor¬ralheira! Você nem dançar sabe!
A menina, no entanto, continuou insistin¬do no pedido, e a madrasta, como não queria levá-la, deu-lhe outra tarefa, mais difícil ainda que a anterior: despejou desta vez dois pratos de lentilhas no meio das cinzas, dan¬do-lhe apenas uma hora para separar os grãos bons dos estragados. E, certa de que agora seria mesmo impossível que ela reali¬zasse o trabalho, saiu da cozinha toda satis¬feita.
Mesmo estando triste, Gata Borralheira nao desanimou. Voltou a pedir ajuda a seu amigo passarinho e, junto com ele, entraram pela janela da cozinha duas pombinhas bran¬cas, uma rolinha, muitos sabiás, e logo todos os pássaros do céu estavam ali para ajudá-la. Novamente, em pouquíssimo tempo o traba¬lho estava terminado, e Gata Borralheira mais uma vez agradeceu a seus amigos e es¬perou que todos eles saíssem para chamar a madrasta à cozinha. A mulher, ao ver que não tinha conseguido seu intento, empalideceu de ódio e disse:
— Sabe de uma coisa, sua Gata Borra¬lheira? Você não vai mesmo ao baile! Só ia nos fazer passar vergonha diante do rei e, além do mais, já é tarde e estamos de
saída!
Com o coração doendo de tristeza, Gata Borralheira sentou-se nas cinzas do fogão e começou a chorar. Assim que todos saíram para o baile, correu para o túmulo da mãe, ajoelhou-se e, contemplando a figueira com os olhos cheios de lágrimas, pediu:
— Minha avezinha querida,
faça-me mais este bem:
se não for pedir muito,
queria ir ao baile também!
Quase que no mesmo instante, o passari¬nho branco pousou num ramo da árvore, tra¬zendo para a menina um magnífico vestido e um par de sapatinhos muito delicados, todos bordados com ouro e prata.
Gata Borralheira, cheia de alegria, ves¬tiu-se rapidamente e foi para o baile. Estava tão linda, tão linda, que assim que entrou no salão todos se viraram para admirá-la. O pró¬prio pai e a madrasta com as filhas não pu¬deram reconhecê-la, e o príncipe, deslumbra¬do com sua beleza, veio diretamente ao seu encontro, dançando com ela a noite inteira, não permitindo que nenhum outro jovem se aproximasse.
Quando chegou a madrugada, Gata Bor¬ralheira quis retirar-se da festa. O príncipe insistiu em levá-la para casa, porque queria saber onde morava uma jovem tão encanta¬dora e quem eram os seus pais. Como não conseguiu fazê-lo desistir da idéia, a moça foi obrigada a fugir correndo pelas escadarias do palácio. Mas o príncipe decidido a desco¬brir quem era aquela jovem misteriosa, con¬tinuou a segui-la pelas ruas e viu quando Borralheira chegou em casa. Correndo pelo jardim, ela já não sabia mais onde se escon¬der, e acabou subindo no pombal, na espe¬rança de que lá não seria encontrada pelo príncipe.
Assim que o pai de Gata Borralheira che¬gou em casa, o príncipe, que tinha ficado ali esperando, contou-lhe o que havia acontecido. O velho pensou imediatamente: "Será que a moça de quem ele fala é Gata Borralheira?". E, curioso, derrubou com seu machado o pombal.
Mas, para decepção dos dois, não havia ninguém lá dentro. É que a menina, muito es¬perta, tinha saído dali sem que o príncipe a visse, e, rapidamente, tinha devolvido ao pas¬sarinho a roupa e os sapatos com que tinha ido ao baile. Assim, quando a madrasta e as filhas passaram pela cozinha, encontraram Gata Borralheira dormindo profundamente no meio das cinzas, maltrapilha como de cos¬tume.
Na noite seguinte, mais uma vez a ma¬drasta recusou-se a levá-la ao baile. Gata Borralheira esperou pacientemente que todos saíssem e foi ajoelhar-se diante do túmulo da mãe para pedir:
— Minha avezinha querida,
faça-me mais este bem:
se não for pedir muito,
queria ir ao baile também!
Novamente o passarinho branco veio em seu auxílio e atirou-lhe um vestido e um par de sapatinhos mais ricos e bonitos que os da noite anterior. E, como na outra vez, quan¬do Borralheira chegou ao baile, sua impres¬sionante beleza provocou murmúrios por todo o salão. O príncipe, que já a esperava ansiosamente, assim que a viu, correu ao seu encontro, dançando com ela durante toda a noite.
De madrugada, mais uma vez Gata Bor¬ralheira precisou fugir para que o príncipe não a acompanhasse. Sendo novamente per¬seguida até o jardim de casa, a menina se escondeu de novo, desta vez numa pereira que havia no quintal.
Mas o príncipe, cada vez mais curioso e encantado com aquela jovem misteriosa, vol¬tou a esperar que o dono da casa chegasse para contar-lhe o ocorrido. O velho, intrigado, pensou outra vez: "Mas será Gata Borralheira a moça de quem ele fala?". E, tomando de novo seu machado, derrubou imediata-mente a árvore, não encontrando ninguém ali.
Quando a madrasta e as filhas passaram pela cozinha, lá estava Gata Borralheira, com seu velho vestido, encolhida e dormindo profundamente no meio das cinzas.
* * *
Na terceira noite, mais uma vez Gata Borralheira pediu e mais uma vez o passa¬rinho branco veio em seu auxilio, trazendo–lhe agora um vestido ainda mais bonito e um par de sapatinhos delicadíssimos, bordados em ouro puro.
Ao entrar no salão do baile, todos, inclu¬sive o pai, a madrasta e as filhas, ficaram boquiabertos com sua deslumbrante beleza, e de toda parte vinham murmúrios de admi¬ração.
O príncipe, olhando-a com amor, tomou suas mãos, convidando-a para dançar. E de novo passou a noite inteira ao seu lado, não permitindo que mais ninguém se aproxi¬masse.
Mas nessa madrugada, quando Gata Bor¬ralheira fugiu, o príncipe não teve pressa em segui-la, porque, decidido a descobrir quem era a jovem por quem estava apaixonado, tinha mandado os criados do palácio espalha¬rem piche por todas as escadarias. Assim, na pressa de fugir, Gata Borralheira acabou perdendo o sapatinho do pé esquerdo, que ficou preso no piche.
O príncipe recolheu o delicado sapatinho e, no dia seguinte, quando o rei lhe perguntou se havia escolhido sua esposa, respondeu:
— Sim, meu pai. Já fiz minha escolha: eu me casarei com a moça em cujo pé servir este sapatinho.
No mesmo dia o príncipe em pessoa saiu pela cidade percorrendo todas as casas onde houvesse moças em idade de se casar, expe¬rimentando em todas elas o rico sapatinho. Mas nenhuma moça do reino parecia ter um pezinho tão pequeno a ponto de usar um cal¬çado tão delicado.
Depois de visitar muitas casas, o príncipe acabou chegando à casa de Gata Borralheira. Foi recebido pela madrasta que, certa de que a escolhida seria uma de suas filhas, pediu-lhe que esperasse um pouco e levou o sapatinho até o quarto da moça mais velha, para que ela o calçasse.
Por mais que a moça forçasse, entretan¬to, não havia jeito de fazer com que o sapato lhe servisse, pois um dedo de seu pé era gran¬de demais. Quando estava cansada de ten¬tar e já ia desistir, a mãe, trazendo um enor¬me facão da cozinha, lhe disse:
— Se o sapato lhe servir, você se tornará rainha e não precisará andar muito. Por isso, acho melhor cortar esse dedo tão grande!
A ambiciosa moça aceitou o conselho e, logo depois, mal conseguindo disfarçar a dor, apresentou-se diante do príncipe como sendo a verdadeira noiva.
Mesmo decepcionado, ele a colocou sobre o cavalo e os dois partiram, rumo ao palácio real.
Entretanto, quando passaram diante do túmulo da mãe de Gata Borralheira, duas pombinhas brancas que estavam pousadas nos galhos da figueira começaram a cantar:
— A verdadeira noiva esta não é!
Se o príncipe olhar para o sapato,
verá que há sangue no pé!
Ao ouvir isso, o príncipe olhou para o pé da moça e, vendo o sangue que escorria do ferimento, descobriu que havia sido engana¬do. Levou-a imediatamente de volta para a mãe, que se desculpou dizendo:
— Não fique zangado, meu príncipe! Deve ter havido algum engano. Na certa o sapato servirá em minha filha mais nova, que está no quarto.
Enquanto o príncipe esperava, a madras¬ta levou o sapatinho ao quarto da filha mais nova. Mas esta também tinha um pé tão gran¬de que não havia como fazer com que o calça¬do lhe servisse, a não ser cortando-lhe um pedaço do calcanhar.
E foi o que mãe e filha fizeram, pensan¬do que, como a moça seria brevemente rai¬nha, não precisaria mais andar muito, e um pedaço do pé não lhe faria falta. Lá se foi outra vez o príncipe, levando a falsa noiva sobre seu cavalo. Mas, mais uma vez, ao passarem pelo túmulo da mãe de Gata Borralheira, as pombinhas brancas começaram a cantar:
— A verdadeira noiva esta não é!
Se o príncipe olhar para o sapato,
verá que há sangue no pé!
O príncipe olhou então para o sapato da moça e, vendo o sangue que escorria do feri¬mento, descobriu que havia sido enganado outra vez. Levou-a imediatamente de volta e, muito zangado, perguntou à madrasta se não havia mais nenhuma jovem na casa. A mu¬lher respondeu que não, mas como ele insis¬tisse, acabou confessando:
— Existe aqui outra jovem, mas ela é tão feia e anda tão suja e maltrapilha que certa¬mente não é a pessoa que Vossa Majestade procura!
— Não faz mal! — respondeu o príncipe. — Tragam-na assim mesmo!
Como não podia desobedecer-lhe, a madrasta mandou chamar Gata Borralheira, que, vestida com suas roupas velhas, apare¬ceu logo em seguida. Com a maior naturali¬dade, Borralheira tirou o pesado tamanco que usava e calçou delicadamente o sapatinho, em que seu pé entrou sem o menor esforço.
Muito feliz, o príncipe, que já a havia re¬conhecido, colocou Borralheira sobre seu ca¬valo e os dois partiram, deixando a madrasta e as filhas loucas de ódio e inveja.
Ao passarem diante do túmulo da mãe da menina, lá estavam outra vez as duas pombinhas brancas, que, alegremente, começa¬ram a cantar:
— Agora está certo,
pois, de fato, esta é a noiva verdadeira,
e não há sangue no sapato!
Em seguida, as duas pombinhas voaram ao redor de Gata Borralheira e do príncipe, indo depois pousar delicadamente nos ombros da moça, acompanhando-a até o palácio.
Gata Borralheira e o príncipe se casaram m meio às festas mais bonitas que o reino já havia tido.
No dia do casamento, as duas irmãs, fingindo-se arrependidas, pediram à menina que lhes deixasse acompanhá-la e a seu noivo no Cortejo nupcial. Gata Borralheira permitiu, mas, na saída da igreja, o coração das malva¬das ia cheio de pensamentos maus, de ódio e inveja. Por isso, as duas pombinhas brancas voaram na direção das invejosas e, com o biquinho, furaram-lhes os dois olhos, deixan¬do-as cegas pelo resto da vida, como castigo por sua maldade.
Quanto a Gata Borralheira, viveu feliz com o príncipe por muitos e muitos anos.
Fonte: mundovestibular.com.br
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