sábado, 24 de julho de 2010

QUEM PODE NOS SALVAR?

Cipó cabloco tá subindo na viola
chegou a hora do pinheiro balançar
sentir o cheiro da mata da imburana
descansar morrer de sono na sombra da barriguda de nada vale tanto esforço do meu canto pra nosso espanto tanta mata haja vão matar tal mata atlântica e a próxima amazõnica arvoredos seculares impossível replantar que triste sina teve o cedro nosso primo desde menino que eu nem gosto de falar depois de tanto sofrimento seu destino
virou tamborete, mesa, cadeira, balcão de bar quem por acaso ouviu falar da sucupira
parece até mentira que o jacarandá
antes de virar poltrona, porta, armário
mora no dicionário vida eterna milenar.
Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde, da Sombra
O ar que respira e a clorofila das matas virgens destruídas bom lembrar
que quando chegar a hora é certo que não demora. Não chame Nossa Senhora, só quem pode nos salvar, É caviúna, cerejeira, baraúna, imbuia, pau-d'arco, solva, juaceiro, jatobá, Gonçalo-alves, paraíba, itaúba, louro, ipê, paracaúba,
peroba, massaranduba, carvalho, mogno, canela, imbuzeiro, catuaba, janaúba, arueira, araribá, pau-ferro, angico, amargoso,
gameleira, andiroba, copaíba, pau-brasil, jequitibá.
( Matança Jatobá)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

QUEIMADAS

Nos últimos 35 anos, a Amazõmia Brasileira já perdeu quase 17% de sua cobertura Florestal devido às atividades humanas, em particular a crescente expansão da gropecuária e exploração ilegal de medira.

O planeta está enviando sinais cloros que não podemos mais evitar.

Corremos o risco de perder a maior floresta tropical do mundo e toda uma biodiversidade que sequer foi bem estudada.

Pela ação do fogo grandes extensões de selva podem ser devastadas em pouco tempo, provocando a fuga ou mesmo a morte da fauna local e prejuísos consideráveis às atividades econômicas humanas.

O resultado dessa prática, aparentemente econômica, mas muito onerosa no futuro, é a destruição da paisagem, a perda de grande parte das reservas florestais, o comprometimento do equilíbrio ecológico.
Exerça a sua cidadania denunciando os infratores.

LIMOEIRO

 






A Associação Esportiva Limoeiro é uma entidade sem fins lucrativos de caráter esportivo.


Foi fundada por atletas remanescentes da comunidade ribeirinha denominada Limoeiro as margens do Rio São Miguel afluente do Rio Guaporé.

Na década de 80 os moradores daquela localidade foram despejados de suas casas para a criação de uma unidade de conservação ambiental.

O Limoeiro é hoje uma das equipes mas forte do município, sendo tetra campeão municipal. Em 2007 foi a primeira equipe da cidade a conquistar a Copa Vale do Guaporé.

Suas cores oficiais são branco, verde amarelo (alvo-verde-canario). Tem como presidente o Professor Nivaudo Alves Dos Santos e como diretor Técnico-Social o Sr. Francisco Gonçalves Torres- Chiquinho, estes com muita luta vem garantindo a equipe em condição de favoritismo aos títulos que disputa. Atualmente é Campeão municipal.
HINO DO LIMOEIRO FC (em fase de aprovação)

Eia! Avante! Limoeiro formoso, o porvir que t’espera vitórias

És grande, forte, imortal. Viveras pra VENCER e VENCER!

A pé seguiremos teus passos! Povo guereiro, bravo lutador

Guardião de nossas batalhas. Pra você viver e VENCER!

No palco nobre da vida, és alegria de um povo!

No campo, rio e floresta. O seu lema é VENCER!

O Guaporé é teu reino, de riqueza ,Sereno a correr,

Doces veias profundas. Impondo o lema VENCER!
Salve minha equipe gloriosa! Aureverde limoeiro querido

O meu coração é Limoeiro, Limoeiro, limoeiro até morrer!





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UM POUCO DE MIM



"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo,

então somos companheiros". Che Guevara

Adoro o calor e todos os seus atributos..

Curto uma praia e muito sol!

homem público,

nascido as margens direita do Rio Guaporé

na comunidade quilombola Santo Antonio.

A infância vivi no alto Guaporé deliciando a liberdade de

poder fazer e comer tudo de gostoso que a natureza oferece.

Mas tudo mesmo! hoje sou um grande homem,

professor amante e defensor do ensino público.

Amo a milha família, acredito em Deus e as vezes nos homens.

Sou companheiro daqueles que acreditam na democracia planetária e

lutam por um bem comum.

Sou contra qualquer tipo de imposição e odeio a injustiça,

por não ser Divina.

Acredito ainda, que se não há guerrilha,

para que os guerreiros.

"Mas se não tiver com quem lutar luto comigo mesmo."

SUA MAJESTADE CASTANHEIRA

A castanheira ( Bertholletia excelsa), também conhecida como castanheira-do-Brasil, é a mais famosa espécie de árvore nativa da Amazônia. É encontrada em vários países da América do Sul, como Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Suriname, Guiana Francesa e Guiana, mas as maiores concentrações estão na Amazônia Brasileira. A espécie ocorre em todos os estados da Amazônia Legal ( Acre, Amapá, Amazônas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), sendo que os estados do Pará, Mato Grosso, Amazõnas, Acre e Maranhão concentram as maiores populações de castanehiras.
Árvore de grande porte, a castanheira chega a atingir até 60 metros de altura e diâmetro, na base, superior a 4 metros. A castanheira é encontrada em matas de terra firme, muitas vezes formando agrupamentos, mais ou menos extensos, conhecidos como castanhais, onde se encontram associadas a outras espécies de árvores de grande porte. Os frutos, conhecidos como ouriços, são lenhosos, esféricos, atingindo entre 10 a 15 centrímetros de diâmetro, pesando até 1,5 Kg, e contendo até 25 sementes. Diversas espécies de fauna, incluindo pássaros e mamíferos (como roedores e primatas). utilizam-se destas semsntes para seu alimento.
A castanha (semente da castanheira) é um alimento rico. Quando desidratada, possui cerca de 17% de proteína e seu teor de gordura chega a 67%. Além de ser consumida in natura, a castanha pode ser utilizada para produção de óleo que tem várias aplicações, como na gastronomia, fabricação de sabonetes, de cosméticos e até como lubrificante.
Desde o século 19, a castanheira é muito importante para a economia da região amazônica. Utilizada para a alimentação de comunidades tradicionais, povos indígenas e seus animais domésticos, a castanha chegou a ser um dos principais produtos do extrativismo regional, ocupando grande contingente de mão-deõbra - nos castanhais e nas cidades, onde o produto era beneficiado. Hoje em dia, a castanha-do-Brasil ainda é um importante produto do extrativismo regional, principal fonte de renda para inúmeras comunidades, mas a produção brasileira de castanha é exportada para os Estados Unidos e países europeus, com Alemanha, Inglaterra e Itália.
A madeira da castanheira é considerada excelente para aproveitamento industrial. Em geral, a árvore apresenta um troco reto, muito regular da base da árvore até sua copa. Sua madeira é muito resistente, de fácil processamento, e considerada bonita, podendo ser utilizada para a construção cívil e naval, assim como para a fabricação de pisos, forros,painéis decorativos, embalagens e e compensados. O corte de castanheiras nativas foi proibido por decreto federal em 1994 (Decreto 1.282, de 19 de outubro de 1994).
No entanto, ainda hoje a exploração de forma ilegal e o desmatamento desenfreado a torma espécie anaçadas.

Che Guevara

Nascido em 14 de junho de 1928 na cidade de Rosário, Guevara foi o primeiro dos cincos filhos do casal Ernesto Lynch e Celia de la Serna y Llosa. Sua mãe foi a principal responsável por sua formação porque, mesmo sendo católica, mantinha em casa um ambiente de esquerda e sempre estava cercada por mulheres politizadas. Desde pequeno, Ernestito - como era chamado - sofria ataques de asma e por essa razão, aos 12 anos, se mudou com a família para as serras de Córdoba, onde morou perto de uma favela. A discriminação para com os mais pobres era comum à classe média argentina, porém Che não se importava e fez várias amizades com os favelados. Estudou grande parte do ensino fundamental em casa com sua mãe. Na biblioteca de sua casa - que reunia cerca de 3000 livros - havia obras de Marx, Engels e Lenin, com os quais se familiarizou em sua adolescência. Em 1947, Ernesto entra na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, motivado em primeiro lugar por sua própria doença, desenvolvendo logo um especial interesse pela lepra. Em 1952, realiza uma longa jornada pela América do Sul com o melhor amigo, Alberto Granado, percorrendo 10.000 km em uma moto Norton 500, apelidada de 'La Poderosa'. Observam, se interessam por tudo, analisam a realidade com olho crítico e pensamento profundo. Os oito meses dessa viagem marcam a ruptura de Guevara com os laços nacionalistas e dela se origina um diário. Aliás, escrever diários torna-se um hábito para o argentino, cultivado até a sua morte. No Peru, trabalhou com leprosos e resolveu se tornar um especialista no tratamento da doença. Che saiu dessa viagem chocado com a pobreza e a injustiça social que encontrou ao longo do caminho e se identificou com a luta dos camponeses por uma vida melhor. Mais tarde voltou à Argentina onde completou seus estudos em medicina. Foi convocado para o exército, porém, no momento estava incompatibilizado com a ideologia peronista. Não admitia ter de defender um governo autoritário. Portanto, no dia da inspeção médica, tomou um banho gelado antes de sair de casa e na hora do exame teve um ataque de asma. Foi considerado inapto e dispensado. Já envolvido com a política, em 1953 viajou para a Bolívia e depois seguiu para Guatemala com seu novo amigo Ricardo Rojo. Foi lá que Guevara conheceu sua futura esposa, a peruana Hilda Gadea Acosta e Ñico Lopez, que, futuramente, o apresentaria a Raúl Castro no México. Na Guatemala, Arbenz Guzmán, o presidente esquerdista moderado, comandava uma ousada reforma agrária. Porém, os EUA, descontentes com tal ato que tiraria terras improdutivas de suas empresas concedendo-as aos famintos camponeses, planejou um golpe bem sucedido colocando no governo uma ditadura militar manipulada pelos yankees. Che ficou inconformado com a facilidade norte-americana de dominar o país e com a apatia dos guatemaltecos. A partir desse momento, se convenceu da necessidade de tomar a iniciativa contra o cruel imperialismo. Com o clima tenso na Guatemala e perseguido pela ditadura, Che foi para o México. Alguns relatos dizem que corria risco de vida no território guatemalteco, mas essa ida ao México já estava planejada. Lá lecionava em uma universidade e trabalhava no Hospital Geral da Cidade do México, onde reencontrou Ñico Lopez, que o levou para conhecer Raúl Castro. Raúl, que se encontrava refugiado no México após a fracassada revolução em Cuba em 1953, se tornou rapidamente amigo de Che. Depois, Raúl apresentou Che a seu irmão mais velho Fidel que, do mesmo modo, tornou-se amigo instantaneamente. Tiveram a famosa conversa de uma noite inteira onde debateram sobre política mundial e, ao final, estava acertada a participação de Che no grupo revolucionário que tentaria tomar o poder em Cuba. A partir desse momento começaram a treinar táticas de guerrilha e operações de fuga e ataque. Em 25 de novembro de 1956 os revolucionários desembarcam em Cuba e se refugiam na Sierra Maestra, de onde comandam o exército rebelde na bem-sucedida guerrilha que derrubou o governo de Fulgêncio Batista. Depois da vitória, em 1959, Che torna-se cidadão cubano e vira o segundo homem mais poderoso de Cuba. Marxista-leninista convicto, é apontado por especialistas como o responsável pela adesão de Fidel ao bloco soviético e pelo confronto do novo governo com os Estados Unidos. Guevara queria levar o comunismo a toda a América Latina e acreditava apaixonadamente na necessidade do apoio cubano aos movimentos guerrilheiros da região e também da África. Da revolução em Cuba até sua morte, amargou três mal-sucedidas expedições guerrilheiras. A primeira na Argentina, em 1964, quando seu grupo foi descoberto e a maioria morta ou capturada. A segunda, um ano depois de fugir da Argentina, no antigo Congo Belga, mais tarde Zaire e atualmente República Democrática do Congo. E por fim na Bolívia, onde acabaria executado. Sem a barba e a boina tradicionais, disfarçado de economista uruguaio, Che Guevara entrou na Bolívia em novembro de 1966. A ele se juntaram 50 guerrilheiros cubanos, bolivianos, argentinos e peruanos, numa base num deserto do Sudeste do país. Seu plano era treinar guerrilheiros de vários países para começar uma revolução continental. Guevara foi capturado em 8 de outubro de 1967. Passou a noite numa escola de La Higuera, a 50 quilômetros de Vallegrande, e, no dia seguinte, por ordem do presidente da Bolívia, general René Barrientos, foi executado com nove tiros numa escola na aldeia de La Higuera, no centro-sul da Bolívia, no dia seguinte à sua captura pelos rangers do Exército boliviano, treinados pelos Estados Unidos. Sua morte, no dia 9 de outubro de 1967, aos 39 anos, interrompeu o sonho de estender a Revolução Cubana à América Latina, mas não impediu que seus ideais continuassem a gozar de popularidade entre as esquerdas. Os boatos que cercaram a execução de Che Guevara levantaram dúvidas sobre a identidade do guerrilheiro. A confusão culminou no desaparecimento dos seus restos mortais, encontrados apenas em 1997, quando o mundo recordava os trinta anos de sua morte, sob o terreno do aeroporto de Vallegrande. O corpo estava sem as mãos, amputadas para reconhecimento poucos dias depois da morte, e contrabandeadas para Cuba. Em 17 de outubro de 1997, Che foi enterrado com pompas na cidade cubana de Santa Clara (onde liderou uma batalha decisiva para a derrubada de Batista), com a presença da família e de Fidel. Embora seus ideais sejam românticos aos olhos de um mundo globalizado, ele se transformou num ícone na história das revoluções do século XX e num exemplo de coerência política. Sua morte determinou o nascimento de um mito, até hoje símbolo de resistência para os países latino-americanos.

terça-feira, 13 de julho de 2010

PROJETO BIOGRAFIA

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Angelina dos Anjos
PROJETO BIOGRAFIAS
Projeto desenvolvido para conclusão do Programa
Gestar II formação continuada para professores do
Ensino Fundamental.
APRESENTAÇÃO
O Projeto Biografias aqui apresentado é uma atividade pedagógica que visa o desenvolvimento da competência leitora dos alunos a partir da leitura, análise e escrita do gênero narrativo biografia. A biografia é uma narrativa sobre a vida de alguém. O destaque pode ser em torno da vida profissional, pessoal, religiosa, cultural ou política. Enfim, uma biografia pode abordar aspectos que tornaram determinada pessoa singular. Trabalhar com este gênero literário com crianças e jovens possibilita que eles ampliem o contato com os livros e fortaleçam o hábito da leitura. Por outro lado, a leitura de biografias colabora para que os alunos possam conhecer realidades históricas, culturais e sociais de determinada época e lugar, de forma significativa e contextualizada.
TEMA: Biografias na sala de aula
PROBLEMÁTICA
O relato biográfico contém uma variedade de temas muito grande, já que aborda momentos diversos e relevantes da vida de uma pessoa. Por exemplo, o texto pode conter a descrição dos hábitos e costumes da família do biografado e de sua comunidade mais próxima, pode retratar em detalhes como era a região em que ele nasceu ou em que ele cresceu, pode apresentar informações sobre a cultura (artes plásticas, literatura, música, teatro) da época, além de relatar os fatos históricos que influenciaram (ou mesmo determinaram) a infância e a escolha profissional do protagonista da biografia.
Se a personalidade retratada viajou por diferentes lugares, a cultura e a realidade destes outros locais também podem ser identificadas na narrativa.
Conhecer biografias diversas permite que os alunos ampliem seus horizontes e conheçam outras formas de se viver, diferentes da sua. Hábitos e costumes de outras épocas e locais mostram que existem múltiplas maneiras possíveis e legítimas de ser e de agir no mundo. Isso favorece tanto a tomada de consciência das características da própria sociedade em que se vive, quanto a constituição de um sentimento de tolerância e valorização da diferença.
Nessa perspectiva, as biografias de personalidades brasileiras são especialmente importantes, já que o Brasil é um país formado por tantas culturas e crenças. Além disso, as biografias são um veículo para se conhecer melhor a nossa própria história. É importante resgatar e valorizar a memória de homens e mulheres que, em diferentes períodos lutaram para construir um Brasil com menos desigualdade e mais justiça. Com essa perspectiva, crianças e jovens têm a possibilidade de conhecer a própria cultura e valorizá-la – o que é o ponto de partida para a construção de uma identidade cidadã.
O projeto gerado a partir de uma biografia pode ser um trabalho específico de uma determinada matéria do currículo ou um projeto interdisciplinar.
JUSTIFICATIVA
O projeto Biografias é uma situação em que a linguagem oral, linguagem escrita, leitura e produção de textos se inter-relacionam de forma contextualizada, são lingüisticamente significativos em que faz sentido ler para escrever, escrever para ler, ler para decorar, escrever para não esquecer, ler em voz alta em tom adequado. Com o propósito de ampliar o repertório de leitura agregada ao gênero textual biografia, pretende-se fomentar nos educando a iniciativa e o prazer pela mesma, para ampliar seus horizontes, trocar experiências, exercitar sua vivência e crescer como ser.
A confecção de um livro como produto final significa um destino real e interessante para o trabalho que os alunos vão executar o que contribui para que se esforcem e de dediquem em todas as etapas, e para que vejam sentido em todas as revisões necessárias antes do lançamento da publicação.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Além do projeto ser ligado a uma ou mais áreas do conhecimento – que pode ser planejado com o auxilio de um mapa de idéias – a biografia pode ser usada em sala de aula como uma atividade planejada para as aulas de língua portuguesa, tratando especificamente do gênero narrativo da qual faz parte.
Não se formam leitores sem que os alunos tenham contato íntimo com os textos. Por isso, é preciso colocar crianças e jovens em contato com diferentes modalidades textuais e estimular também a escrita de textos diferenciados, claros e criativos.
Como os textos estão em toda a parte no nosso universo cultural, a biografia é um gênero que desperta curiosidade nos alunos e permite diversas conexões: pode auxiliar as crianças e os jovens a refletirem sobre sua própria história de vida, ao estabelecerem contato com a história de uma determinada personalidade
Para que o projeto seja bem sucedido, é necessário que os alunos conheçam bem a biografia da personalidade selecionada como modelo pelo professor. Somente depois disso, o professor iniciará com seu grupo a preparação das biografias.
As atividades aqui sugeridas têm como foco a leitura e a escrita. No entanto, dependo do tipo de aluno, outros recursos podem ser para melhor entendimento da proposta. Desdobramentos da história por meio da reprodução de cenas através das artes ou uso do teatro para reproduzir trechos significativos da narrativa podem funcionar como outras opções de atividades complementares. O importante é fazer algo que responda ao perfil dos alunos.
OBJETIVO GERAL
O objetivo deste projeto é criar um espaço de reflexão sobre as características da linguagem escrita e promover situações de leitura e escrita de biografias, e oferecer subsídios para o desenvolvimento da competência leitora através do gênero narrativo biografia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Reconhecer a importância do gênero textual para a nossa vida.
2. Identificar a linguagem aplicada neste gênero textual.
3. Valorizar a história de vida de cada um com ênfase nas pessoas idosas.
4. Realizar entrevista com os Soldados da Borracha.
5. Confeccionar um livro com as biografias dos Soldados da Borracha.
6. Aprender características específicas das biografias: linguagem mais usual, expressões usadas, apresentação da estrutura do texto.
7. Com a ajuda do professor, aprender alguns procedimentos de revisão (como reler cada parte e verificar a articulação com o que já foi escrito e planejando e o que falta escrever; fazer rascunhos etc).
8. Escrever coletivamente uma biografia.
9. Revisar o próprio texto, e inserir palavras e expressões destacadas de outros textos em atividades de análise de texto no contexto adequado.
10. Valorizar o trabalho em grupo.
METODOLOGIA
O principal objetivo do trabalho é a capacidade criadora e a apropriação da linguagem escrita. É importante que elas conheçam o modelo. Por isso, apresente várias biografias para que os alunos se familiarizem como o tipo de texto e, sempre que possível, deixe os livros ao alcance das crianças, para serem manuseados e lidos.
Será elaborado um roteiro de pesquisa contemplando todos os assuntos que gostariam de escrever nas biografias.
Com o roteiro pronto, e antes de escrever a biografia, os alunos deverão escrever coletivamente uma biografia, a fim de experimentar a produção do tipo de texto que acabaram de conhecer. Pode ser a biografia do diretor da escola, a de outro professor, ou a de um servente, mas deixe que a classe escolha quem será o biografado.
Só então parte para a entrevista e escrita da biografia
Com o fim da tarefa, a etapa seguinte é uma revisão do texto a partir da pergunta: "o que precisamos fazer para que esta biografia fique mais bonita e mais gostosa de ler?" Essa atividade é o que chamamos de "análise-de-texto-bem-escrito". As crianças costumam responder com a precisão de um escritor, são rápidas e fulminantes, pois sabem o que faz diferença, percebem que a linguagem escrita não é igual à falada, e precisam apenas da oportunidade de pensar e dizer.
Feito isso, comece a temporada de intensa produção de texto, revisão e ajustes. É importante que todos os textos sejam de autoria das crianças. Lembre-se de que um dos imperativos da sala de aula é a diversidade. A heterogeneidade faz parte da vida escolar, e cabe ao educador respeitar e planejar boas situações de aprendizagem para todos.
Na edição do livro a ilustração das biografias, também deve ser feita pelos próprios alunos. O foco da reflexão de cada criança é a produção de um texto de sua autoria. A capa pode ser uma criação coletiva realizada com a ajuda do professor de artes. Livro digitado, impresso, encadernado é só marcar o dia do lançamento, pois a celebração dessa conquista pode ser uma tarde de autógrafos com a presença dos pais.
CRONOGRAMA
Julho de 2010.
EQUIPE DE TRABALHO
Este projeto está direcionado aos alunos da 8ª A e 8ª C da escola E.E.F.M. Angelina Dos Anjos.
Professores responsáveis:
Nivaudo Alves dos Santos
Terezinha Ana da Silva
Coordenação/Tutoria Gestar II Gildo Marques
RECURSOS:
- Blocos para anotações; - Papel Sulfite; - Canetas, lápis, borrachas -cópias;- Computadores com acesso a internet; - Impressoras; - Tinta preta e colorida; - Maquina fotográfica com câmera de filmagem.
AVALIAÇÃO
Ao longo do desenvolvimento do projeto é possível avaliar:
- A pertinência dos textos produzidos pelos alunos em relação à sua função social, à sua forma e aos seus aspectos lingüísticos;
- Qualidade e propriedade dos comentários dos alunos s nas rodas de revisão de texto;
- Ocorrência de marcas de revisão nos textos dos alunos, convencionadas em grupo;
- Uso de determinados comportamentos para ditar um texto ao professor (falar pausadamente, repetir alguns trechos, solicitar nova leitura, depois da mudança realizada etc.)
- Uso de comportamentos escritores: definir o gênero, planejar/decidir que aspectos serão tratados no texto, considerar o destinatário ausente...
- Uso de marcas textuais no discurso oral.
REFERÊNCIAS
– BURKE, Peter. A anatomia da biografia. Caderno “Mais!”, Folha de
S.Paulo, 2 de fevereiro de 2003.
– HISGAIL, Fani (org.). Biografia: sintoma da cultura. SP: Hacker Editores: Cespuc, 1997.
– VILAS BOAS, Sergio. Biografias & Biógrafos: Jornalismo sobre
personagens. SP: Ed. Summus, 2002.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

PROJETO DE LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO

Professor: NIVAUDO ALVES DOS SANTOS
Ementa: Estudo e diferenciação das três modalidades básicas de texto, a partir de elementos estruturais e linguísticos. Desenvolvimento da capacidade de identificação e análise crítica de textos de diferentes tipologias e da capacidade de justificar teoricamente diferenças, qualidades e defeitos textuais. Planejamento e execução de atividades de leitura, interpretação e escrita de diferentes gêneros textuais levando-se em conta a idéia, o interlocutor e o autor.
1. Apresentação
Quando pensamos em leitura, logo nos vem à mente a idéia de atividade mecânica de decodificação dos signos. No entanto,
ler é mais que isso, é atribuir um significado ao texto, seja ele verbal ou não verbal, o qual é entendido como processo e não
produto, já que é construído na interação. Além do mais, a leitura é uma forma de percepção, posto que ela não se reduz ao texto,
mas também à realidade, ao mundo que nos rodeia, que é, inclusive, objeto de nossas primeiras leituras, como assegura Paulo
Freire.
Todavia, afirmam Silva e Abjadid (2005) que quando nos referimos à leitura de textos, é importante sabermos que só há atribuição de significados quando o leitor associa ao conhecimento de mundo um conhecimento lingüístico. É o que se chama de interação de diferentes níveis de conhecimento. Ao se apropriar desses saberes, o leitor ficará apto à leitura e, conseqüentemente, terá mais chances de alcançar o conhecimento. Desse modo, quando mais conhecimento de mundo e mais conhecimento da língua alguém possua, mas apto estará para ler.
2.Identificação
Área do Conhecimento: Linguagens e Códigos
Atividade: Prática de Leitura e Interpretação de Texto.
Área: Língua Portuguesa.
Período: 03/05/2010 a 09/07/2010
Carga horária: 16 horas
Público atendido: Alunos do 6º H e I, 8º C e D, 9º D do Ensino Fundamental e 1º ano D e E do Ensino Médio.
Local: Escola E.E.F.M. Angelina Dos Anjos
3.Justificativa
Sendo a leitura a chave que nos permite entrar em contato com outros mundos, ampliar horizontes, desenvolver a compreensão e a comunicação, e sabendo quão distantes estamos de garantir o acesso de todos os membros da comunidade escolar a essas estruturas, que esse projeto busca através de um trabalho conjunto, participativo e comprometido em ajudar a comunidade escolar a desenvolver o gosto pela leitura e pela produção de texto, possibilitando que estes se tornem leitores e escritores reflexivos e críticos participando de forma ativa da sociedade em que se encontram inseridos.
A Internet se apresenta como uma mídia promissora devido às suas características abertas. Sem dono, ela permite a qualquer pessoa criar sua própria página, na qual difundirá seu conhecimento, sua produção. Essa é uma ferramenta tecnológica de comunicação global. Com esse recurso, a escola abre as portas de um universo mágico aos seus alunos, como também derruba as fronteiras do tempo e do espaço.
Constitui-se a rede em uma ferramenta atrativa ao estudante, pois é interessante a navegação em suas páginas hipertextuais, a descoberta de novos endereços, novos sites. A Internet também propicia a possibilidade de comunicação com colegas, pessoas desconhecidas, que tanto podem estar próximos como nas maiores distâncias geográficas, as quais já não se constituem mais em um problema para a comunicação.
Não há mais como negar a necessidade da utilização dos meios tecnológicos atuais, as TICs no ambiente escolar. Estes podem ser empregados como uma poderosa ferramenta na leitura, produção e construção de novos conhecimentos, na ampliação dos horizontes acadêmicos que se apresentam tão restritos e limitados na nossa comunidade.
4.Objetivos: Dar ao aluno oportunidades de descobrir a expressão oral e escrita como forma de comunicação; despertar seu interesse em utilizar a leitura, a interpretação e a escrita priorizando sua criatividade e expressividade; desenvolver as habilidades de uso das diferentes estratégias de leitura e interpretação de texto oral e escrita como forma de interlocução; explorar, conhecer e aplicar os conceitos lingüísticos da língua portuguesa de forma contextualizada e nas diferentes situações de comunicação; preparar o aluno para a aquisição das habilidades de leitura e interpretação de texto em todas as suas dimensões e dificuldades.
5- Metodologia.
ANTECIPAÇÃO DA LEITURA
• LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES, SUGESTÕES
• CONHECIMENTO PRÉVIO
• EXPLORAÇÃO DO TÍTULO, AUTOR ASSUNTO, IMAGEM
APRESENTAÇÃO E LEITURA DO TEXTO
• CONTATO E COMPREENSÃO DO SENTIDO DO TEXTO
• VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES LEVANTADAS
ESTUDO DO VOCABULÁRIO
• SENTIDO DAS PALAVRAS, SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS
• DIFERENTES SENTIDOS EXPRESSOS PELA MESMA PALAVRA
COMPREENSÃO DO TEXTO
• BUSCA DE DADOS E INFORMAÇÕES RELEVANTES QUE ESTÃO PRESENTES NOS LIMITES DO TEXTO, DE FORMA
IMPLÍCITA OU EXPLÍCITA
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO
• RELAÇÃO ENTRE A COMPREENSÃO DO TEXTO E O SEU CONTEXTO
• CONHECIMENTO DE MUNDO, INTERFERÊNCIAS E OPINIÕES QUE VÃO ALÉM DO TEXTO
SISTEMATIZAÇÃO DO(S) GÊNERO(S) E DOS CONTEÚDOS
• APRESENTAÇÃO E FIXAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS E PECULIARIDADES DO(S) GÊNERO(S) E DOS CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS
PRODUÇÃO TEXTUAL
• DEVE SER REALIZADA A PARTIR DE UMA SITUAÇÃO
REAL DE COMUNICAÇÃO, PERMITINDO AO ALUNO
INSERIR-SE NO CONTEXTO DO ENUNCIADO
• DEVE CONSIDERAR A TEMÁTICA DO TEXTO TRABALHADO
6- Programa das Atividades/Conteúdos.
Maio Textualidade e organização discursiva.
Elementos da textualidade – coesão, coerência, clareza, ambigüidade, redundância e adequação de vocabulário.
Discurso e modos de organização do texto. Texto verbal e não-verbal. Leitura e significação dos verbos de comando de enunciados
Textos para pesquisa e organização de idéias – pesquisa, esquema, resumo, relatório.
junho Textos informativos – notícia, reportagem, quadro informativo, gráfico, legenda, entrevista.
Textos literários – fábula, conto, crônica, história em quadrinhos, poema, mito, lenda, anedota, texto dramático, cordel, letra de música.
Textos não-literários – charge, tirinha, cartum, comentário, debate, depoimento, exposição, cartaz, diário, texto normativo, manual de instruções, bula de remédio, texto de enciclopédia, verbete de dicionário, outdoor, convite, cartão, receita.
Julho Textos para jornal e revista.
Textos de divulgação científica e persuasivos.
Atividades de nível básico, operacional e global para constatar a aquisição das habilidades de leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais.
7-Bibliografia:
FERREIRO, Emilia. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1992.
_________ e PALACIO, Margarita G. Os processos de leitura e escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
_________ e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
GERALDI, J. Wanderley. Org. O texto na sala de aula. Cascavel: Assoeste, 1984.
8. ANEXOS
PONDUÇÃO DE TEXTO
Uma boa correção começa com uma proposta bem elaborada
Se o professor quiser dar condições aos alunos para que desenvolvam bem os temas da redação, precisa dar algumas orientações, por exemplo, indicar o gênero que será utilizado.
Mas isso não será tolher a imaginação e a criatividade das crianças?
Freqüentemente, com medo de restringir demais se acaba por propor tarefas extremamente abertas. É o caso das redações com tema livre.
O professor acredita que, "se for livre e aberto", é mais fácil e permite que o aluno desabroche sua criatividade. É um equívoco.
Restringir, do ponto de vista cognitivo, não significa colocar limitações, mas viabilizar o avanço. Para chegar a ser um grande autor, músico ou pintor, é preciso dominar os conhecimentos básicos característicos de cada área do conhecimento.
Sempre que o professor colocar algumas restrições, ele estará orientando o aluno e permitindo que a qualidade da resposta seja melhor. Caso contrário, pede-se à criança que tome decisões em relação a muitos aspectos ao mesmo tempo:
1) conteúdo;
2) forma de apresentar o conteúdo;
3) questões de ordem gráfica (diagramação);
4) ortografia;
5) estruturação do texto;
6) clareza das idéias.
É muita coisa! Se o aluno já tem alguns desses problemas resolvidos, fica mais fácil produzir um texto de melhor qualidade.
PONDUÇÃO DE TEXTO
Aponte as incoerências
Texto 1) Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das avenidas de São Paulo. Ele era tão fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos de amendoim. Um dia, na esquina em que ficava um motorista, que vinha em alta velocidade, perdeu a direção. O carro capotou e ficou de rodas para o ar. O menino não pensou duas vezes. Correu para o carro e tirou de lá o motorista, que era um homem corpulento. Carregou-o até a calçada, parou um carro e levou o homem para o hospital. Assim salvou-lhe a vida.
Texto 2) No cinema, no teatro, não converse. Não mexa demais a cabeça, não fique aos beijos. Cuidado com o barulho do papel de bala, do saco de pipocas. Não os jogue no chão, quando acabar. Se o seu vizinho estiver fazendo tudo isso e in-comodando, seja discreto. Peça que interrompam a sessão e acendam as luzes a fim de inibir o transgressor.
1. Escreva um texto dissertativo em três parágrafos, dando sua opinião sobre o racismo:
1º§ - Introdução: ponha a sua opinião.
2º§ - Desenvolvimento: justifique sua opinião.
3º§ - Conclusão: retome à introdução, dando seu argumento final.
2. Reconte em 3ª pessoa o texto lido, cujo narrador está em 1ª pessoa.
3. Descreva a escola, obedecendo ao seguinte esquema:
1º§ - Introdução: visão panorâmica da escola.
Desenvolvimento:
2º§ - A entrada e as dependências administrativas.
3º§ - As salas de aula.
4º§ - As demais dependências: biblioteca, cozinha, laboratório.
5º§ - O pátio e equipamentos: mictórios, quadra, cantina, zeladoria.
6º§ - Conclusão: visão geral com um toque subjetivo.
4)
Instrução específica para a Redação:
a) Faça um rascunho de 15 a 20 linhas.
b) Passe o rascunho a limpa com letra regular e legível.
c. Como você sabe, uma narrativa é contada por um narrador em 1ª pessoa (eu), personagem principal ou não, ou em 3ª pessoa (não é personagem). Você poderá também criar diálogos, que tornem o seu texto mais rico.
d. Continue a frase que inicia a narrativa.
TEMA
Fui àquela festa. Conheci alguém que...
Com uma proposta bem definida, a correção fica mais fácil, tira o seu caráter subjetivo. Assim possibilita que os próprios alunos a façam em grupo, conforme será visto posteriormente.
Avaliação compartilhada
(também chamada de avaliação em grupo )
A avaliação compartilhada não se enquadra em nenhum parâmetro acima citado, é fruto de uma postura nova do professor. Ela vê seus alunos com amor, trabalha contente, é vocacionado para o magistério. O mestre sabe que mais aprende do que ensina com aquelas crianças ou jovens, por isso na sala de aula não predomina o jogo de gato e rato, ela procura criar um ambiente fraterno, sem abrir mão de sua autoridade.
Assim, a avaliação é um momento alegre, sem tensão. Não se faz drama com os erros. Assim, o rascunho da redação é trocado entre os alunos para que a revisão seja feita com olhos diferentes do autor do texto.
Rascunho e texto definitivo ficam na mesma folha. Passado o rascunho a limpo, o professor recolhe as folhas, organiza a classe em grupo, faz uma preleção dos aspectos mais importantes a serem avaliados, pede para os alunos apontarem todos erros a lápis no texto definitivo do colega, assim como as observações do grupo. A professora põe os critérios variáveis na lousa ou em ficha. Os textos classificados, que atenderem ao aspecto estrutural, serão divididos em três grupos:
A - Ótima (A)
B - Boa (B)
C - Regular (C)
Os textos desclassificados (não atenderam à proposta = aspecto estrutural) serão lidos pela professora após a avaliação do grupo ser aceita pelo aluno avaliado. A mestra chamará o autor de cada texto desclassificado para que refaça a sua redação de acordo com a proposta. Se houver alguma dúvida do aluno avaliado, ele procura o grupo avaliador para receber explicações. A professora só entra no conflito quando for chamada.
Os nomes dos componentes do grupo avaliador devem constar da ficha ou ser marcado a lápis na própria folha de redação do colega. A professora, em vez de escalonar os textos classificados, pode reduzir a classificação em duas faixas: classificados/desclassificados.
O professor pode ler silenciosamente uma redação de cada grupo, aleatoriamente. Caberá a ela inventar em cima do método, como ir trocando as redações de grupo em grupo para que todos leiam todos os textos da classe.
Os textos "classificados" serão passados a limpo no portador. A professora deve sempre recomendar que todos os erros apontados pelos colegas devem ser corrigidos na hora da reescrita.
Essa técnica, além de aliviar o professor do trabalho maçante e, às vezes, ineficiente, faz com que os alunos entrem em contato com textos dos colegas que atenderam à mesma proposta de um jeito totalmente diferente: mais criativo, com humor, etc. Na próxima redação, com certeza, ele vai melhorar alguma coisa.