A nossa forca armada brasileira breviava o selecionamento de jovens para a guerra e, por falta de matéria prima enviaram homens para a Amazônia, para trabalharem na extração da borracha, Os jovens foram obrigados a abandonar pai e mães, e seus demais familiares, seguindo itinerário para o vale Amazônico.
Vieram soldados de todos os estados brasileiros. Do Nordeste os falados cabras da peste chegaram ao Pará o seu primeiro estacionamento entraram 300 homens para explorarem um seringal. No Rio Xingu, em uma só madrugada foram quase todos devorados pelos índios urubus. Foi uma cena de amedrontar foi o destino quem os enviou de tão distante somente para cumprirem o seu destino, Desses soldados escaparam poucos deles, alguns que sobrevivem podem contar a historia.
Com fé em Nossa senhora dos seringueiros, os valentes soldados da borracha enfrentaram cenas perigosas com o risco da própria vida, Por serem homens de fé, falaram em uma só voz enfrentaremos o que der e vier nas margens do rio Pacaas Novas, Rio Negro, Rio Guaporé, Cautário e no São Domingos, todos foram habitados e explorados pelos valentes soldados da borracha
O Projeto Memorial aqui apresentado é uma atividade pedagógica que visa o desenvolvimento da competência leitora dos alunos a partir da leitura, análise e escrita do gênero narrativo biografia. A biografia é uma narrativa sobre a vida de alguém. O foco deste é o Biografia/Memorial dos Soldados da Borrachas.
O relato biográfico/Memorial contém uma variedade de temas muito grande, já que aborda momentos diversos e relevantes da vida de uma pessoa. Por exemplo, o texto pode conter a descrição dos hábitos e costumes da família do biografado e de sua comunidade mais próxima, pode retratar em detalhes como era a região em que ele nasceu ou em que ele cresceu, pode apresentar informações sobre a cultura (artes plásticas, literatura, música, teatro) da época, além de relatar os fatos históricos que influenciaram (ou mesmo determinaram) a infância e a escolha profissional do protagonista da biografia.
A Batalha da borracha, assim chamada em alusão à necessidade estratégica e o Estado de guerra, oficializado no Brasil, deste modo foi instituído o “soldado da borracha” para atuar no vale amazônico, como demonstra o Decreto Presidencial no 5.225 de 14/02/1943, em seu artigo 1º:
O Presidente da República, usando da sua atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição e considerando que produção da borracha é essencial ao esforço de guerra e a defesa militar do país decreta:
Art 1º – os trabalhadores nacionais encaminhados ao Vale amazônico para extração e exploração da borracha, devidamente contratado nessas atividades, são considerados de incorporação adiada até a terminação do contrato de trabalho, ou em quanto se dedicarem àquela atividade.
Mensagem presidencial divulgada em maio de 1943:
Seringueiros! Dediquei todas as energias à batalha de borracha, precisamos de mais borracha, pois é sobre ela que se encontra a guerra moderna. Pois são grandes os equipamentos que necessitam da goma elástica, produzidas sem repouso, (...) Nas guerras modernas não fazem parte somente soldados que estão no campo de batalha, mas, toda a nação: homens mulheres, velhos e crianças. A vós desbravadores da Amazônia, sois mais importantes soldados, Unidos veremos sibilar a bandeira do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário